domingo, 25 de novembro de 2012
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Exclusivo – A Polícia Federal está atrás de um motoboy chamado Roberto. O motociclista profissional, que está desaparecido, tem em seu poder 10 comprometedores envelopes com documentos de alto interesse para a Operação Porto Seguro. O rapaz simplesmente não cumpriu a missão de entregar o material enviado ao consultor José Dirceu de Oliveira e Silva pela agora exonerada chefe de Gabinete da Presidência da República, Rosemary Novoa de Noronha.
Amiga pessoal do ex-Presidente Lula da Silva, ela foi indiciada por coordenar um mega esquema de corrupção ativa e tráfico de influência para beneficiar empresas que faziam negócios com o Governo Federal. A avaliação geral é que Rose não tinha competência para comandar, sozinha, um esquema tão complexo. Logo, Rose tinha um chefão por trás dela. Quem era? A PF e o MPF só não descobrem se não quiserem.
Outra bomba mantida em sigilo da Operação Porto Seguro deixa Lula e Rose na maior saia justa. A Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, já está de posse de 122 gravações de conversas telefônicas entre Luiz Inácio Lula da Silva e Rosemary Novoa de Noronha. Ele a chamava de “Rose” ou “Rosa”. Ela o tratava pelo amoroso apelido de “Tio”. Nas conversas, Rose passava ao amigo informações sobre quem deveria receber em audiência e para quem deveria mandar documentos.
Todo esse material sigiloso – que pode ser varrido do mapa pelas conveniências do poder – foi recuperado por uma empresa de alta tecnologia paulista que pode tornar públicas as informações, caso sofra ameaças ou retaliações. Os arquivos foram recuperados de um computador cujo Hard Disk (HD) fora formatado, na vã tentativa de esconder e eliminar informações comprometedoras. O azar dos bandidos é que a empresa, com tecnologia israelense, consegue salvar 100% dos dados de um disco rígido que tenha sido formatado até oito vezes seguidas.
Agora, o medo maior do Palácio do Planalto é que vazem documentos ainda mais comprometedores sobre Rose e suas ligações pessoais e de negócios com Lula – e também com José Dirceu. A Presidenta Dilma Rousseff fará neste domingo sua terceira reunião seguida do desesperado Gabinete de Crise. Neste sábado, em mais uma tensa sessão de espinafração, Dilma resolveu exonerar Rosemary Novoa de Noronha. Como ela não pediu exoneração, conforme fora aconselhada a fazer, acabou saída por Dilma. A Presidenta escalou seu Secretario-Geral Gilberto Carvalho para transmitir a terrível notícia a Lula, assim que ele desembarcou da viagem à Índia.
Dilma também canetou José Weber Holanda Alves (Advogado-Geral-Adjunto da União. Só não se sabe se o superior dele Luis Inacio (com S) Adams tenha repetido a costumeira artimanha do Luiz Inácio (com Z), alegando que nada sabia sobre o que seu imediato fazia de errado. Dilma pode também afastá-lo, assim que puder. Adams, que sonhava com o STF, agora vive um pesadelo acordado e tem tudo para ficar desempregado.
Mais uma bomba! A Agência Brasileira de Inteligência foi alertada em outubro de que haveria uma investigação sobre Rosemary. No informe de classificação A1, a Abin informou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de que Rosemary enviava documentos para apartamentos em Interlagos e nos Jardins. O material seria destinado, pessoalmente, a José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva
Lula teria falado sobre o delicadíssimo assunto da investigação sobre Rose com a Presidenta Dilma durante o último jantar antre ambos. Dilma cobrou da PF se havia tal investagação. Foi-lhe alegado que nada havia na PF, mas que poderia ter algo sendo engendrado no Ministério Público. Quinze dias atrás, Dilma soube que o caso era gravíssimo e poderia estourar a qualquer momento.
E explodiu feio! Na verdade, tudo parece um grande contra-golpe. O que teria desencadeado o ápice da Operação Porto Seguro foi o movimento radical do PT contra a Justiça, o Ministério Público e, especificamente, contra o Procurador-Geral Roberto Gurgel – ameaçado de indiciamento da CPI do Cachoeira. O “troco” ao radicalismo burro da petralhada veio em alta velocidade.
Agora, a PF e o MPF têm um complicado quebra-cabeças para montar – que mais parece o roteiro de uma novela mexicana. Também não será fácil provar que a Dilma não tinha “domínio dos fatos”. Parece que se repete a novela do Mensalão – com milhões de reais de agravantes, já que não dá para crer que uma super-secretária e amiga de Lula tinha poder para coordenar todo o crime que agora lhe atribuem.
Foi o “Black Friday de Lula”
Em tese, um mito nunca morre. Mas os poderes míticos se enfraquecem. Seja por influência do Poder da Justiça ou do Poder Divino. O risco de condenação judicial provoca danos à imagem, ainda mais se acabar em condenação, com pagamento de multas, prisão e, pior ainda, perda de direitos políticos. Já a condenação divina pode custar mais cara ainda. Perder a voz ou a vida, por acaso, tem preço?
Eis os dois perigos atualmente sofridos pelo mito Luiz Inácio Lula da Silva. Não resta dúvidas de que a temporada de caça a Lula está abertíssima. A estrela máxima do PT corre o risco de sair ofuscada ou até apagada por várias investigações judiciais já públicas ou que ainda correm em segredo judicial: Mensalão parte 2, BMG-PT-Lula, Delta-Cachoeira, Petrobrás e Eletrobrás. Mas sexta-feira estourou a gota d´água contra Lula e seus parceiros: a Operação Porto Seguro – que até podia ter sido criativamente batizada de “Aguenta, Coração”...
O caso mais grave é o conjunto de provas materias sobre a existência um Gabinete Paralelo da Presidência da República, operando no 3º andar do prédio da Previ, na esquina da Rua Augusta com Avenida Paulista, em São Paulo. O “escritório” servia para práticas de crimes de tráfico de influência e corrupção ativa. Em troca de muita grana, favores, “presentinhos” ou viagens, a quadrilha promovia fraudes de documentos públicos ou soluções pouco convencionais de problemas para empresas interessadas em fazer negócios ou licitações com o Governo Federal.
O batom na cueca vermelha de Lula é que todo o esquema era comandado por uma amiga muito íntima dele: Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo –que acabou exonerada neste sábado pela irada Presidenta Dilma Rousseff. As investigações da PF indicam que a “Doutora Rose”, como era mais conhecida, recebia salário de de R$ 11.179,36 para servir ao ex-Presidente. Até sexta-feira, Rose era um “Porto Seguro” para o “Tio” Lula. Agora, se transforma em uma “Atração Fatal”.
Nos bastidores petistas, todo mundo sabe que Rose talvez só seja menos importante para Lula que a ex-primeira dama Mariza Letícia. Literalmente, Lula tomou um tiro no coração com a operação Porto Seguro da PF e do MPF. A desagradável surpresa aconteceu no momento em que Lula recebia, no palácio presidencial Rashtrapati Bhavan, em Nova Déli, na Índia, o prêmio Indira Gandhi pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento 2010. Em São Paulo, sem dúvida, foi armada uma arapuca para declarar guerra total a Lula, acabando com a paz dele – inclusive e principalmente dentro de seu apartamento, em São Bernardo do Campo.
Como o caso corre no famoso e providencial “segredo judicial”, são gigantescas as chances de não serem tornadas públicas as ligações telefônicas entre os super amigos Rose e Lula. As Velhinhas de Taubaté do PT já espalham na mídia amestrada a fantasiosa versão de que “não resta dúvida de que Lula não sabia das atividades ilegais atribuídas ao grupo, que integrava um esquema que produzia pareceres favoráveis aos interesses de grandes empresas junto ao governo federal”.
CPI da Rose?
A previsão do tempo para segunda-feira é: O Brasil explode politicamente. Dilma tentará se blindar, com discurseira de combate à corrupção, justificada com as exonerações em alta velocidade. Tudo pode piorar se o dólar subir, sem controle do Banco Central, alimentando o risco de problemas econômicos.
Segunda-feira também recomeça o julgamento para definição de penas dos condenados no Mensalão. No Congresso, a oposição falará grosso contra Lula e o PT, pedindo uma CPI sobre a escandalosa Operação Porto Seguro que também mexe com o ex-senador Gilberto Miranda – que é ligadíssimo ao poderoso presidente do Senado, José Sarney.
Investigações da PF indicam que “Doutora Rose” era responsável pela nomeação e pelas ações fora da lei promovidas pelos “Irmãos Vieira”: Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Marcelo Rodrigues Vieira, também da Anac. Detalhe importante: os irmãos Vieira eram apadrinhados de Lula, Rose e Dirceu.
O escândalo transforma em “roubo de galinha” o Mensalão agora julgado no STF. Envolve servidores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Anac, da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia Geral da União (AGU) e do Ministério da Educação (MEC). A organização criminosa atuava também agilizando processos em órgãos públicos e falsificando documentos em troca de dinheiro e vantagens. Os pareceres fraudados eram usados por empresas interessadas em processos de licitação junto ao governo.
“Doutora Rose” era poderosa e muito influente. Na década de 90, foi assessora de José Dirceu de Oliveira e Silva. Naquela época, conheceu Luiz Inácio. Rose começou a trabalhar no governo Lula em 2003 como assessora especial do gabinete da Presidência em São Paulo. Em 2005, virou a “Doutora Rose, ao ser nomeada chefe de gabinete do escritório regional da Presidência, na Avenida Paulista.
Rose já esteve envolvida em problemas na do governo Lula. Em 2006, quando explodiu o escândalo dos gastos com cartões de crédito corporativos, o nome dela estava na lista de 65 servidores que fizeram saques para pagamento de despesas da Presidência. O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), então candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram a convocação de Rose para depor na CPI criada para investigar o uso dos cartões corporativos. O caso, como tantos outros, deu em nada.
Rosemary é tão ligada Lula que costumava participar da maioria de suas viagens internacionais, nos oito anos de governo. Chegou a fazer 17 viagens presidenciais, entre 2005 e 2010. Somando todas, teria embolsado R$ 45 mil em diárias. Rose costuma integrar o Escav (escalão avançado), equipe que preparava a chegada de Lula aos países. Rose estaria separada de José Cláudio de Noronha. O ex-marido ocupa um cargo de assessoria especial na administração regional da Infraero em São Paulo. Deve ser também “justiçado” pela ira de Dilma.
A cúpula petista sabia que Rose era amiga íntima de Lula. Logo, se ele “não sabia de nada” que ela fazia, o maior mito apedeuta do universo poderia se considerar um sujeito traído?
Se for, e voltar ao Brasil jurando pela felicidade da nação corinthiana que de nada sabia, Lula merecerá ser tratado como uma espécie de “Grande Corno Político”.
Talvez a ele se aplique uma versão atualizada e parodiada de um velho provérbio:
“Diga-me com quem amas que vos direi quem és”.
O risco real: esse perigoso caso pode acabar em ruptura institucional ou na pizza podre de sempre...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total:www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
Rosemary Noronha mulher sabe de tudo e o homem que nunca sabe de nada ???
Inteligência descobre que empresas europeias doam 100 milhões de Euros por ano para mensaleiros
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net Exclusivo – O Rosegate é a prova de que o Mensalão não acabou e parece eterno como os diamantes. Investigações sigilosas da Polícia Federal e de setores de inteligência das Forças Armadas descobriram que é de 25 milhões de Euros a generosa contribuição trimestral “doada” à cúpula de petistas por empresas Européias beneficiadas com negócios no Brasil. A grana pesada (100 milhões anuais) rola por fora da contabilidade oficial, em depósitos feitos no exterior. Se tal descoberta não for abafada e ficar de fora do inquérito da Operação Porto Seguro, o Titanic do PT vai afundar.
Um descuido (ou aposta na impunidade) fez com que viesse à tona o informe, que circula pela internet, de que, numa viagem de Lula a Portugal, Doutora Rosemary Nóvoa Noronha teria levado, na “mala diplomática”, 25 milhões de Euros. O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto. A PF sabe que vários condenados no Mensalão – e um dos milagrosamente absolvidos – têm movimentadíssima conta corrente no BES português.
A imperícia foi que Rose mandou fazer o depósito tendo Luiz Inácio Lula da Silva como o possível beneficiário de um seguro que fora feito para evitar “algum sinistro” com tanto dinheiro. Se os dados da Aduana do aeroporto internacional Francisco de Sá Carneiro forem confirmados oficialmente, o bebê de Rosemary vai sofrer um aborto político. O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, já pensa em pedir a prisão preventiva de Rosemary e intimar seu amigo Lula para dar explicações oficiais sobre tudo que envolve o Rosegate.
Um outro descuido, cometido por outro amigo de Rosemary, também detectado pela Polícia Federal, é guardado em estranho sigilo. Sete meses atrás, mesmo usando indevidamente as facilidades da “área reservada a autoridades”, o consultor e advogado José Dirceu de Oliveira e Silva teve um probleminha no embarque internacional do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Um servidor da Receita Federal resolveu apreender 35 mil Euros que ele levaria a uma viagem à Europa. O preço pago pelo ousado funcionário foi ganhar uma promoção: acabou transferido para o Aeroporto dos Guararapes, em Recife. Dirceu só ficou sem a grana em excesso que levava.
O fato mais grave de todos é que a Presidenta Dilma Rousseff – mesmo não envolvida ou beneficiada por tais maracutaias – têm pleno domínio de todos estes fatos sigilosos. Tanto que uma das cinco facções com poder na Polícia Federal já vaza que a Operação Porto Seguro estava programada para acontecer em setembro. Mas a cúpula da PF recebeu “uma ordem de cima” para nada fazer naquele momento, porque tumultuaria a situação política eleitoral. Torna-se ridícula a tentativa de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negar que a quadrilha atuasse na Presidência da República. Rosemary era chefe de gabinete da PR em São Paulo por indicação do bem amado Lula e por conveniência (ou conivência) da Presidenta Dilma Rousseff.
Rosemary não teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, na deflagração da Operação Porto Seguro, simplesmente porque houve um movimento – que falhou – para que seu nome nem viesse à tona nesta primeira fase de investigações. Ficaria no famigerado “segredo judicial”. Mas como a operação envolveu também agentes de informação das Forças Armadas, ficou impossível esconder quem era Rosemary e o que ela representava, de verdade, para o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Rosemary terá de explicar como utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares.
Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior, para "passeios de negócios". O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outras sete viagens para o Caribe e os Estados Unidos, aconteceram de navio – de acordo com a inteligência militar brasileira. Tais informações sigilosas sobre o Rosegate não aparecem nas 600 páginas do inquérito da Operação Porto Seguro.
O temor petralha é que o destino deles está nas mãos do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel – a quem os “gênios” do PT tentaram indiciar na CPI do Cachoeira, mesmo sabendo que o procurador nada tem com o empresário de jogos Carlos Augusto Ramos. Gurgel tem tudo para decidir que a Operação Porto Seguro será mais um caso para o Supremo Tribunal Federal, por envolver autoridades com prerrogativa de foro privilegiado. De imediato, Gurgel deve pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Lula & família, mesmo sabendo que nem tudo deve ser descoberto.
Gurgel tem tudo para pedir a prisão preventiva de Rosemary – que só os íntimos amigos petistas sabem por onde anda. Rose só não foi presa inicialmente por sua intimidade com o poderoso Lula. Exatamente por isso, agora, ele deve prestar contas à Justiça. Gurgel já tem documentos que confirmam como a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo agia com respaldo de Lula, principalmente nas viagens internacionais que fazia em companhia dele ou não, portando passaporte especial privativo de autoridades diplomáticas. E, também, como Rose ainda atuava em sintonia com José Dirceu, José Genoíno e demais figuras de proa condenadas na Ação Penal 470 do Supremo Tribunal Federal.
A imagem do governo Dilma será afetada diretamente pelo Rosegate. No teatro, até agora, ela tem se saído bem. Seus marketeiros venderam a falsa imagem de que ela demitiu Rose – quando, na verdade, o Diário Oficial da União publicou a conveniente expressão “exoneração a pedido” (da própria exonerada). Mas Dilma só terá mesmo problemas sérios se a economia atrapalhar. Governos suportam denúncias de corrupção, mas não resistem em tempos de agravamento de crise econômica.
Luiz Inácio Lula da Silva também tem um fim de carreira tenebroso. E a desgraça dele começa em casa. Mesmo que Marisa Letícia venha a público com a conversa de que ele é um sujeito família e que nada houve entre ele e Rosemary, o casamento fica, no mínimo, estremecido com a midiática fofocagem – inclusive internacional – sobre a relação Lula-Rose. Mas o grande temor dos amigos de Lula é com a saúde dele. Tratamento pós-câncer não combina com pressões psicológicas como as que ele vem sofrendo agora.
O mito Lula vive seu momento mais infernal. E tudo pode ficar ainda pior se o Procurador-Geral da República cumprir o dever... O que não ocorreu no processo do Mensalão, porque não convinha às ocultas forças internacionais que controlam o Brasil de verdade. Mas agora, como Lula nada mais é que um ex-Presidente, sem foro privilegiado ou imunidade parlamentar, a casa do mito tem tudo para ruir.
Pelo menos para a cúpula do PT, parece que a famosa Profecia Maia sobre o “fim do mundo” já é uma realidade bem concreta.
Diferenças fundamentais
O craque Jorge Bastos Moreno, de O Globo, revelou ontem que o ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, último dos presidentes da tal da dita-dura, tinha uma namorada secreta.
A grande diferença é que a empresária Myriam Abicair, que hoje é dona do badalado spa “Sete Voltas, em Itatiba, sempre foi tratada por Figueredo como “namorada” – e não como mera “amante”.
Outra diferença é que Myrian nunca entrou na aeronave presidencial, nunca teve cargo no governo, nunca fez parte de quadrilha para praticar tráfico de influência em benefício de empresas que fazem negócios com o governo e pagam mensalões, nem nunca se meteu com o complicado e perigoso negócio de venda internacional de pedras preciosas...
A conclusão a que se chega é que já não se fazem mais namoradinhas de presidentes como antigamente...Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 5 de Dezembro de 2012.
http://www.alertatotal.net/2012/12/inteligencia-descobre-que-empresas.html
Denúncia: Deputado diz que ex-chefe de gabinete depositou 25 milhões de euros em Portugal
Brasília e Lisboa – O deputado federal Anthony Garotinho(PR/RJ) reiterou hoje (4), durante audiência na Câmara com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, denúncia de que a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha depositou 25 milhões de euros no Banco Espírito Santo (BES), de Portugal, após entrar com o dinheiro no país usando a mala diplomática.
Garotinho disse ter sondado a informação com o banco português, mas que, devido à lei de sigilo bancário, não obteve nenhuma resposta. A denúncia havia sido publicada pelo deputado em um blog pessoal. Momentos antes, na Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça havia classificado a denúncia de “fantasiosa”. Rosemary Nóvoa de Noronha foi exonerada do cargo após ser investigada na Operação Porto Seguro.
Contatado pelaAgência Brasilem Portugal, o BES informou oficialmente, por meio do assessor Paulo Tomé, não ter “registro de qualquer depósito realizado pela senhora mencionada”, e ainda que ela não é cliente do banco. Além disso, acrescentou Tomé, um depósito desse montante “seria necessariamente detectado” pelos sistemas de controle instalados no BES.
“O BES dispõe de um sistema de prevenção e detecção de branqueamento [lavagem] de capitais, equipado de ferramentas informáticas de última geração, que responde integral e eficazmente a todas as exigências da legislação em vigor e dos normativos de referência internacional”, informou Tomé.
Cardozo pediu ao deputado que enviasse informações mais detalhadas sobre a denúncia. “De qualquer forma, me parece inverossímil que uma pessoa declarasse ter em uma mala diplomática 25 milhões de euros”, disse o ministro. O superintendente regional da PF em São Paulo, Roberto Troncon Filho, informou que a PF não tem nenhuma informação sobre o assunto. "Mas podemos buscar essas informações com nosso adido em Portugal", acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
Data: 27/11/2012 16:02:59
BOEMBBBBBBAAAA
O negócio deve ser muito mais feio e mal cheiroso do que se apresenta.
A rapidez da Dilma em tomar as providências de demissão e afastamento, sugere que é mais grave do que se imagina.
BOEMBBBBBBAAAA...!!!
domingo, 25 de novembro de 2012
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Exclusivo – A Polícia Federal está atrás de um motoboy chamado Roberto. O motociclista profissional, que está desaparecido, tem em seu poder 10 comprometedores envelopes com documentos de alto interesse para a Operação Porto Seguro. O rapaz simplesmente não cumpriu a missão de entregar o material enviado ao consultor José Dirceu de Oliveira e Silva pela agora exonerada chefe de Gabinete da Presidência da República, Rosemary Novoa de Noronha.
Amiga pessoal do ex-Presidente Lula da Silva, ela foi indiciada por coordenar um mega esquema de corrupção ativa e tráfico de influência para beneficiar empresas que faziam negócios com o Governo Federal. A avaliação geral é que Rose não tinha competência para comandar, sozinha, um esquema tão complexo. Logo, Rose tinha um chefão por trás dela. Quem era? A PF e o MPF só não descobrem se não quiserem.
Outra bomba mantida em sigilo da Operação Porto Seguro deixa Lula e Rose na maior saia justa. A Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, já está de posse de 122 gravações de conversas telefônicas entre Luiz Inácio Lula da Silva e Rosemary Novoa de Noronha. Ele a chamava de “Rose” ou “Rosa”. Ela o tratava pelo amoroso apelido de “Tio”. Nas conversas, Rose passava ao amigo informações sobre quem deveria receber em audiência e para quem deveria mandar documentos.
Todo esse material sigiloso – que pode ser varrido do mapa pelas conveniências do poder – foi recuperado por uma empresa de alta tecnologia paulista que pode tornar públicas as informações, caso sofra ameaças ou retaliações. Os arquivos foram recuperados de um computador cujo Hard Disk (HD) fora formatado, na vã tentativa de esconder e eliminar informações comprometedoras. O azar dos bandidos é que a empresa, com tecnologia israelense, consegue salvar 100% dos dados de um disco rígido que tenha sido formatado até oito vezes seguidas.
Agora, o medo maior do Palácio do Planalto é que vazem documentos ainda mais comprometedores sobre Rose e suas ligações pessoais e de negócios com Lula – e também com José Dirceu. A Presidenta Dilma Rousseff fará neste domingo sua terceira reunião seguida do desesperado Gabinete de Crise. Neste sábado, em mais uma tensa sessão de espinafração, Dilma resolveu exonerar Rosemary Novoa de Noronha. Como ela não pediu exoneração, conforme fora aconselhada a fazer, acabou saída por Dilma. A Presidenta escalou seu Secretario-Geral Gilberto Carvalho para transmitir a terrível notícia a Lula, assim que ele desembarcou da viagem à Índia.
Dilma também canetou José Weber Holanda Alves (Advogado-Geral-Adjunto da União. Só não se sabe se o superior dele Luis Inacio (com S) Adams tenha repetido a costumeira artimanha do Luiz Inácio (com Z), alegando que nada sabia sobre o que seu imediato fazia de errado. Dilma pode também afastá-lo, assim que puder. Adams, que sonhava com o STF, agora vive um pesadelo acordado e tem tudo para ficar desempregado.
Mais uma bomba! A Agência Brasileira de Inteligência foi alertada em outubro de que haveria uma investigação sobre Rosemary. No informe de classificação A1, a Abin informou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de que Rosemary enviava documentos para apartamentos em Interlagos e nos Jardins. O material seria destinado, pessoalmente, a José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva
Lula teria falado sobre o delicadíssimo assunto da investigação sobre Rose com a Presidenta Dilma durante o último jantar antre ambos. Dilma cobrou da PF se havia tal investagação. Foi-lhe alegado que nada havia na PF, mas que poderia ter algo sendo engendrado no Ministério Público. Quinze dias atrás, Dilma soube que o caso era gravíssimo e poderia estourar a qualquer momento.
E explodiu feio! Na verdade, tudo parece um grande contra-golpe. O que teria desencadeado o ápice da Operação Porto Seguro foi o movimento radical do PT contra a Justiça, o Ministério Público e, especificamente, contra o Procurador-Geral Roberto Gurgel – ameaçado de indiciamento da CPI do Cachoeira. O “troco” ao radicalismo burro da petralhada veio em alta velocidade.
Agora, a PF e o MPF têm um complicado quebra-cabeças para montar – que mais parece o roteiro de uma novela mexicana. Também não será fácil provar que a Dilma não tinha “domínio dos fatos”. Parece que se repete a novela do Mensalão – com milhões de reais de agravantes, já que não dá para crer que uma super-secretária e amiga de Lula tinha poder para coordenar todo o crime que agora lhe atribuem.
Foi o “Black Friday de Lula”
Em tese, um mito nunca morre. Mas os poderes míticos se enfraquecem. Seja por influência do Poder da Justiça ou do Poder Divino. O risco de condenação judicial provoca danos à imagem, ainda mais se acabar em condenação, com pagamento de multas, prisão e, pior ainda, perda de direitos políticos. Já a condenação divina pode custar mais cara ainda. Perder a voz ou a vida, por acaso, tem preço?
Eis os dois perigos atualmente sofridos pelo mito Luiz Inácio Lula da Silva. Não resta dúvidas de que a temporada de caça a Lula está abertíssima. A estrela máxima do PT corre o risco de sair ofuscada ou até apagada por várias investigações judiciais já públicas ou que ainda correm em segredo judicial: Mensalão parte 2, BMG-PT-Lula, Delta-Cachoeira, Petrobrás e Eletrobrás. Mas sexta-feira estourou a gota d´água contra Lula e seus parceiros: a Operação Porto Seguro – que até podia ter sido criativamente batizada de “Aguenta, Coração”...
O caso mais grave é o conjunto de provas materias sobre a existência um Gabinete Paralelo da Presidência da República, operando no 3º andar do prédio da Previ, na esquina da Rua Augusta com Avenida Paulista, em São Paulo. O “escritório” servia para práticas de crimes de tráfico de influência e corrupção ativa. Em troca de muita grana, favores, “presentinhos” ou viagens, a quadrilha promovia fraudes de documentos públicos ou soluções pouco convencionais de problemas para empresas interessadas em fazer negócios ou licitações com o Governo Federal.
O batom na cueca vermelha de Lula é que todo o esquema era comandado por uma amiga muito íntima dele: Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo –que acabou exonerada neste sábado pela irada Presidenta Dilma Rousseff. As investigações da PF indicam que a “Doutora Rose”, como era mais conhecida, recebia salário de de R$ 11.179,36 para servir ao ex-Presidente. Até sexta-feira, Rose era um “Porto Seguro” para o “Tio” Lula. Agora, se transforma em uma “Atração Fatal”.
Nos bastidores petistas, todo mundo sabe que Rose talvez só seja menos importante para Lula que a ex-primeira dama Mariza Letícia. Literalmente, Lula tomou um tiro no coração com a operação Porto Seguro da PF e do MPF. A desagradável surpresa aconteceu no momento em que Lula recebia, no palácio presidencial Rashtrapati Bhavan, em Nova Déli, na Índia, o prêmio Indira Gandhi pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento 2010. Em São Paulo, sem dúvida, foi armada uma arapuca para declarar guerra total a Lula, acabando com a paz dele – inclusive e principalmente dentro de seu apartamento, em São Bernardo do Campo.
Como o caso corre no famoso e providencial “segredo judicial”, são gigantescas as chances de não serem tornadas públicas as ligações telefônicas entre os super amigos Rose e Lula. As Velhinhas de Taubaté do PT já espalham na mídia amestrada a fantasiosa versão de que “não resta dúvida de que Lula não sabia das atividades ilegais atribuídas ao grupo, que integrava um esquema que produzia pareceres favoráveis aos interesses de grandes empresas junto ao governo federal”.
CPI da Rose?
A previsão do tempo para segunda-feira é: O Brasil explode politicamente. Dilma tentará se blindar, com discurseira de combate à corrupção, justificada com as exonerações em alta velocidade. Tudo pode piorar se o dólar subir, sem controle do Banco Central, alimentando o risco de problemas econômicos.
Segunda-feira também recomeça o julgamento para definição de penas dos condenados no Mensalão. No Congresso, a oposição falará grosso contra Lula e o PT, pedindo uma CPI sobre a escandalosa Operação Porto Seguro que também mexe com o ex-senador Gilberto Miranda – que é ligadíssimo ao poderoso presidente do Senado, José Sarney.
Investigações da PF indicam que “Doutora Rose” era responsável pela nomeação e pelas ações fora da lei promovidas pelos “Irmãos Vieira”: Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Marcelo Rodrigues Vieira, também da Anac. Detalhe importante: os irmãos Vieira eram apadrinhados de Lula, Rose e Dirceu.
O escândalo transforma em “roubo de galinha” o Mensalão agora julgado no STF. Envolve servidores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Anac, da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia Geral da União (AGU) e do Ministério da Educação (MEC). A organização criminosa atuava também agilizando processos em órgãos públicos e falsificando documentos em troca de dinheiro e vantagens. Os pareceres fraudados eram usados por empresas interessadas em processos de licitação junto ao governo.
“Doutora Rose” era poderosa e muito influente. Na década de 90, foi assessora de José Dirceu de Oliveira e Silva. Naquela época, conheceu Luiz Inácio. Rose começou a trabalhar no governo Lula em 2003 como assessora especial do gabinete da Presidência em São Paulo. Em 2005, virou a “Doutora Rose, ao ser nomeada chefe de gabinete do escritório regional da Presidência, na Avenida Paulista.
Rose já esteve envolvida em problemas na do governo Lula. Em 2006, quando explodiu o escândalo dos gastos com cartões de crédito corporativos, o nome dela estava na lista de 65 servidores que fizeram saques para pagamento de despesas da Presidência. O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), então candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram a convocação de Rose para depor na CPI criada para investigar o uso dos cartões corporativos. O caso, como tantos outros, deu em nada.
Rosemary é tão ligada Lula que costumava participar da maioria de suas viagens internacionais, nos oito anos de governo. Chegou a fazer 17 viagens presidenciais, entre 2005 e 2010. Somando todas, teria embolsado R$ 45 mil em diárias. Rose costuma integrar o Escav (escalão avançado), equipe que preparava a chegada de Lula aos países. Rose estaria separada de José Cláudio de Noronha. O ex-marido ocupa um cargo de assessoria especial na administração regional da Infraero em São Paulo. Deve ser também “justiçado” pela ira de Dilma.
A cúpula petista sabia que Rose era amiga íntima de Lula. Logo, se ele “não sabia de nada” que ela fazia, o maior mito apedeuta do universo poderia se considerar um sujeito traído?
Se for, e voltar ao Brasil jurando pela felicidade da nação corinthiana que de nada sabia, Lula merecerá ser tratado como uma espécie de “Grande Corno Político”.
Talvez a ele se aplique uma versão atualizada e parodiada de um velho provérbio:
“Diga-me com quem amas que vos direi quem és”.
O risco real: esse perigoso caso pode acabar em ruptura institucional ou na pizza podre de sempre...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total:www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
|
|
|
Polícia Federal Rosemary Novoa de Noronha, Lula
CARDOZO SABE DO QUE SE PASSA NA POLÍCIA FEDERAL?
No momento em que agentes da Polícia Federal entravam no gabinete da presidência da República em São Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estava em Fortaleza. Foi chamado às pressas a Brasília, para uma reunião com a presidente Dilma e depois enviado a São Paulo para apurar o teor da Operação Porto Seguro. Clima na instituição é explosivo
24 DE NOVEMBRO DE 2012 ÀS 18:53
247 - Ainda que este seja um desejo de vários delegados e agentes federais, a Polícia Federal, no Brasil, ainda é uma instituição subordinada ao Ministério da Justiça. É o ministro, por exemplo, quem escolhe o superintendente da PF, que não tem mandato fixo e, portanto, não desfruta de independência completa.
Portanto, em última instância, o chefe da Polícia Federal é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ontem, no momento em que agentes da Polícia Federal entravam no gabinete da presidência da República em São Paulo, Cardozo estava em Fortaleza, onde participava de um encontro de ministros da Justiça do Mercosul.
Foi chamado às pressas a Brasília, para uma reunião com a presidente Dilma, que não havia sido informada sobre o teor e o alcance da Operação Porto Seguro, um caso explosivo que ronda o ex-presidente Lula. Em seguida, foi enviado a São Paulo para levantar informações sobre o caso, junto ao diretor-geral da PF, delegado Roberto Troncon.
Cardozo poderá reproduzir o discurso do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, de que a Polícia Federal é uma instituição "republicana", de Estado e não de governo. Mas o fato é que tanto ele como a presidente não estavam devidamente informados sobre uma operação tão delicada. E isso num momento em que há uma queda-de-braço entre a PF e o governo federal – delegados e agentes entraram em greve recentemente, pedindo reestruturação da carreira, mas o Ministério do Planejamento não cedeu às pressões.
Hoje, o clima na instituição é explosivo. E o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), egresso da PF, recolhe assinaturas para uma CPI da instituição. "É preciso abrir a caixa-preta da Polícia Federal", diz ele, que tem o apoio do sindicato da categoria. "É preciso reestruturar urgentemente as carreiras internas da PF", diz Francisco Garisto, ex-presidente da Fenapef. "Hoje, o clima entre agentes e delegados é tenso e vai acabar morrendo gente lá dentro", avisa.
Grampo da PF pega genro de Lula e deputado do PT
Marcelo Sato, genro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caiu no grampo da Influenza, investigação da Polícia Federal em Santa Catarina sobre suposto esquema de fraudes e lavagem de dinheiro no Porto de Itajaí. Sato aparece em conversas telefônicas com o empresário Francisco Ramos, o Chico Ramos, sócio-controlador da Agrenco do Brasil S/A e principal alvo da operação.
Casado com Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente, Sato não é investigado pela PF, mas as interceptações sugerem seu empenho em atender demandas de interesse do executivo junto a órgãos públicos federais. No dia 18 dezembro de 2007, às 15h42, os dois se falaram e a PF gravou. Ramos liga para Sato e diz que "precisa de um favor". O empresário quer um atalho para colocar na pauta da Agência Nacional do Petróleo (ANP) seu projeto para uma fábrica de biodiesel. Ramos explica que o processo "está na área jurídica" da agência e pede a Sato que faça um "pedido especial". O genro do presidente se prontifica: "Estou ligando agora."
A malha fina também pegou o deputado Délio Lima (PT-SC), ex-superintendente do Porto de Itajaí de janeiro de 2005 a março de 2006. Duas vezes prefeito de Blumenau, Lima é candidato novamente ao cargo. A mulher de Décio, Ana Paula Lima, é deputada estadual, líder da bancada do PT na Assembléia. Sato trabalha no gabinete de Ana, em Florianópolis. No dia 1º de abril, às 11h25, Ramos telefona para o parlamentar e diz que tem um "documento pendente na Receita": "Para a gente poder se qualificar e vender biodiesel no leilão", continua. Ele diz que "tá apavorado". Décio pede que lhe seja transmitido e-mail "para entender direitinho com quem tem que falar". Chico Ramos teria bancado hospedagem em hotel para Sato e vôos fretados para o deputado, além da aquisição de notebooks.
O deputado, assim como Sato, não é alvo da Influenza. Ambos foram interceptados involuntariamente pela PF, que seguia os passos de Ramos escorada em ordem judicial. O monitoramento incluiu e-mails, como um de 24 de outubro, do gabinete do deputado para Ramos. "Assunto: audiência ANP", anuncia o texto capturado pelos peritos no HD do computador do empresário.
PARA FUGIR DA CRISE, LULA TIRA 12 DIAS DE FÉRIAS
Catar, Berlim, Paris e Barcelona no roteiro do ex-presidente; decolagem será na segunda-feira 2; homenagens, prêmios e palestras remuneradas, que ninguém é de ferro, na agenda do viajante; "ele não deve explicações", cravou advogado Marco Aurélio Carvalho, do PT; referia-se à Operação Porto Seguro e a mulher-bomba Rosemary Noronha
A crise aberta pela Operação Porto Seguro, que vasculha ocorrências na representação da Presidência da República em São Paulo e pode levar para a cadeia, entre outros, a ex-secretária Rosemary Noronha, será vista, nas próximas duas semanas, pelo retrovisor – e à grande distância – pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em meio a todas as especulações sobre sua proximidade com Rosemary, que o acompanhou, enquanto presidente, a vinte e duas viagens internacionais, Lula resolveu atender a compromissos "agendados anteriormente", segundo sua assessoria. Essa agenda internacional terá 12 dias, e começa na segunda-feira 2. Catar, Paris, Berlim e Barcelona serão as capitais em que Lula irá aterrissar. Na primeira delas e na Cidade Luz, fará palestras remuneradas a um público cuja lista não foi revelada. Na praia catalã e na moderna capital alemã, ele receberá, respectivamente, o Prêmio Catalunha, para personalidades de destaque no cenário internacional, e uma homenagem do sindicato dos metalúrgicos da Alemanha, considerado um dos mais ricos e poderosos do mundo.
Com o périplo, que deverá ter a participação da ex-primeira dama Marisa Letícia, Lula dá um largo passo para deixar para trás, ao menos fisicamente, todas as pressões que o cercam a partir da detenção de Rosemary Noronha e o desbaratamento, pela Polícia Federal, do esquema de troca de favores que ocorria a partir da sede da Presidência em São Paulo. Já se sabe que esse esquema envolvia diretores das agências nacional de Águas e da Aviação Civil e, fortemente, o agora ex-advogado geral adjunto da União. A presidente Dilma Rousseff já avisou que não se importará nem um pouco se todo o grupo passar por desgastantes e complicados depoimentos ao Congresso Nacional.
Logo após o desfecho das eleições municipais, nas quais Lula obteve uma retumbante vitória política com a eleição de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo, o ex-presidente recebeu no Instituto Lula, de onde despacha, o advogado e ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos e, em seguida, os condenados pelo mensalão José Dirceu e José Genoíno, ex-presidentes do PT. Aos dois, a partir de avaliações feitas com Bastos, recomendou silêncio absoluto sobre todos os problemas na Justiça e, agora, na Polícia Federal, que os integrantes do partido estão enfrentando. Ao afivelar suas próprias malas para sair, ao menos momentaneamente do olho do furacão, Lula dá o exemplo, à sua maneira, de que, da sua boca, nada de relevante sobre os casos em curso irá sair.
"Ele não deve nenhuma explicação sobre esse caso", disse o advogado Marco Aurélio Carvalho. "Não há nenhuma investigação contra ele, não tem o que comentar". Para ele, o ex-presidente não deve explicações nem mesmo sobre as 22 viagens internacionais feitas por Rosemary na comitiva presidencial, durante seu governo. "Era prerrogativa do cargo dela, não há nenhuma irregularidade nisso".
Fundador do PT e famoso por sua defesa de bandeiras éticas, o jurista Hélio Bicudo pensa, digamos, um pouco diferente: "Lula ajudaria muito no esclarecimento dos fatos se falasse a respeito do que sabe sobre o uso da máquina pública por funcionários graduados de seu governo".
Agora, porém, para o ex-presidente, o que está na agenda são a torre Eifel, o portal de Brandenburgo, as praias barcelonesas e os encantos do mundo árabe.
BRASIL 247
LULA PODE TER CAÍDO NO GRAMPO DA POLÍCIA FEDERAL
Pivô da Operação Porto Seguro, a secretária do governo federal em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, é apontada como uma figura "muito ligada" ao ex-presidente; comitê de crise de Palácio do Planalto discute o impacto da operação, que prendeu o vice-ministro da Advocacia-Geral da União e dois diretores de agências reguladoras
Tem potencial explosivo a Operação Porto Seguro, que foi deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal e cujos impactos ainda não foram totalmente dimensionados. Tendo como um dos alvos principais a secretária Rosemary Novoa de Noronha, apontada como figura "muito ligada" a Lula, é bastante provável que a ação dos policiais tenha captado diálogos do próprio ex-presidente, de quem ela era interlocutora contumaz.
Diante de uma operação que ronda o coração do poder, analistas das mais diversas tendências começam a se debruçar sobre o caso. Luís Nassif, que tem boa entrada no Palácio do Planalto, avalia que não há razões, ainda, para teorias que admitam a hipótese de conspiração. "O Palácio do Planalto continua avaliando a Operação da Polícia Federal em São Paulo. Até agora, nenhum indício que alimente teorias conspiratórias. Pelos dados obtidos - até agora, saliente-se - parece uma operação normal, deflagrada a partir de uma denúncia. Mas as análises continuarão no decorrer do dia", diz ele.
Outro jornalista com bom trânsito em Brasília, o colunista Claudio Humberto, levanta a hipótese de que Lula tenha caído no grampo da Polícia Federal. Confira:
Assessores presidenciais bem posicionados temem que a operação Porto Seguro, da Polícia Federal, tenha registrado gravações telefônicas entre o ex-presidente Lula e uma das principais pessoas investigadas, Rosemary Novoa de Noronha, que é muito ligada a ele, diz ele. "A investigação se encontra sob segredo de Justiça. Desde o governo Lula, "Rose", como é conhecida, ocupa o principal cargo no escritório da Presidência da República em São Paulo, o de chefe de gabinete, e foi mantida pela presidenta Dilma a pedido dele. "É natural que alguém da confiança do Lula tenha conversado com ele ao telefone durante as investigações, por isso não será surpresa eventuais contatos entre os dois aparecerem nos relatos policiais", afirmou a este site um importante assessor palaciano. Ele afirmou, no entanto, que o governo não tem dúvida de que Lula não sabia das atividades ilegais atribuídas ao grupo, que integrava um esquema que produzia pareceres favoráveis aos interesses de grandes empresas no governo federal. O assessor também afirmou esperar que Rosemary peça demissão imediatamente, a fim de poupar a presidenta DIlma de ainda mais constrangimentos.
Ontem, assim que soube da operação, a presidente Dilma Rousseff convocou imediatamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estava em Fortaleza, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Cardozo foi enviado a São Paulo, para levantar todas as informações sobre o caso, conduzido pelo delegado Roberto Troncon.
Paulo Henrique Amorim, do site Conversa Afiada, aponta Lula como alvo (leia aqui) e diz que a presidente Dilma Rousseff será a próxima na fila.
A Operação Porto Seguro flagrou um suposto esquema para venda de pareceres, que favoreceria grandes empresas privadas. Leia a descrição de Claudio Humberto:
A prisão do "vice-ministro" (ou nº 2) da Advocacia Geral da União, José Weber Holanda Alves, homem de confiança do ministro Luís Inácio Adams, assim como as de Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (Ana), e seu irmão Rubens Carlos Vieira, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e o indiciamento de Rosemary Novoa de Noronha, influente chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, todos investigados por vários crimes, incluindo corrupção ativa, revelam que a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, é o mais importante conjunto de denúncias de irregularidades no governo Dilma Rousseff, daí a preocupação de ministros e líderes partidários
DILMA DEMITE ALVOS DA OPERAÇÃO PORTO SEGURO
Funcionários serão exonerados e as autarquias deverão abrir processo administrativo; entre os demitidos, estão a ex-secretária de Lula, Rosemary Novoa de Noronha, e o número 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves; presidente decidiu cortar o mal pela raiz
Numa nota curta, publicada na tarde deste sábado, a presidência da República anunciou a demissão de todos os alvos da Operação Porto Seguro, deflagrada ontem pela Polícia Federal. Isso inclui a ex-secretária de Lula, Rosemary Novoa de Noronha, e o número 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves. Ambos são acusados de corrupção ativa e tráfico de influência.
Leia noticiário da Agência Brasil:
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal, serão afastados ou exonerados de suas funções, conforme nota oficial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgada hoje (24). A determinação da presidenta Dilma Rousseff também inclui o afastamento dos diretores das agências envolvidas na investigação e a abertura de processos disciplinares.
O Palácio do Planalto confirmou a exoneração da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha. Dentre os investigados também estão José Weber Holanda Alves, adjunto do advogado-geral da União, e Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional das Águas.
A decisão foi anunciada após reunião no Palácio da Alvorada entre a presidenta Dilma Rousseff; a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas; a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
A Presidência determinou ainda que todos os órgãos citados no inquérito abram processo de sindicância. São eles: Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), Advocacia-Geral da União, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Educação (MEC).
Em nota oficial, a Secretaria de Aviação Civil, informou que o ministro Wagner Bittencourt solicitou o afastamento imediato de Rubens Carlos Vieira do cargo de diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac e a abertura de processo administrativo.
Ontem (23), a PF prendeu seis pessoas acusadas de participar de organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. As prisões foram efetuadas em São Paulo, Santos e Brasília. Foram presos em Brasília dois servidores públicos e um advogado, além de dois advogados em Santos e um empresário na capital paulista. Ao todo, 18 pessoas foram indiciadas.
Leia a íntegra da nota da Secretaria de Comunicação da Presidência da República:
Por determinação da Presidência da República, todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância. No que se refere aos diretores das Agências, foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar respectivo.
24/11/2012 15:43
|
Reprodução do site do jornalista Claudio Humberto |
A preocupação no Palácio do Planalto é grande e não é para menos. Hoje pela manhã Dilma fez reunião de emergência. Além do fato atingir pessoas ligadas ao seu gabinete, apadrinhadas por Lula e José Dirceu é bom frisar, há preocupação com a possibilidade de conversas do ex-presidente com sua ex-secretária indiciada pela Polícia Federal tenham sido gravadas.
Bem, daqui a pouco começa em São Paulo a manifestação convocada pelo PT para defender José Dirceu e a Turma do Mensalão. Será que vão ter coragem de dizer que a Polícia Federal também faz parte da "conspiração" contra o PT? O negócio tá feio para o lado dos petistas.
24/11/2012 16:10:02
Duvido que e serio mesmo! - RJ
Acho que tudo isso e só para fazer cortina de fumaça, para disfarçar, para enganar. Se fosse serio, pra valer mesmo, o LULA já estava na cadeia há muito tempo... Gente! A Polícia Federal esta nas mãos deles, esta nas mãos dos bandidos... Duvido que e serio mesmo!
|
24/11/2012 16:37:18
HOMEM BOMBA - Campo de Golfe LUIZ ZVEITER
Uma bomba hoje à noite na ESPN-Brasil Juca Kfouri O “Histórias do Esporte” que vai ao ar, hoje, às 10h30 da noite, na ESPN-Brasil, apresenta reportagens que prometem abalar a gestão esportiva do país da Copa e das Olimpíadas. Você vai conhecer o que há por traz dos dezoito buracos do novo campo olímpico de golfe do Rio-2016. Um terreno com 1 milhão de metros quadrados, numa área super- valorizada na Barra da Tijuca que está em litígio. O programa traz depoimentos estarrecedores do deputado estadual Marcelo Freixo e de um advogado de um suposto proprietário do terreno. Eles revelam um esquema de corrupção e troca de favores entre empresários, grileiros, o Poder Executivo e Judiciário do Rio de Janeiro. São depoimentos que envolvem o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Luiz Zveiter, a construtora Cyrella e Pasquale Mauro, acusado de grileiro de grandes terrenos na Barra da Tijuca. Como estão os atletas do estádio de atletismo “Célio de Barros” que será demolido para virar estacionamento do Maracanã? Como ficarão os índios que vivem do Museu do que também será demolido ao lado do palco da final Copa? As respostas estão no programa desta noite.
|
Dilma exonera auxiliares corruptos.
DEZOITO SUSPEITOS DE FRAUDAR PARECERES TÉCNICOS FORAM INDICIADOS. ENTRE ELES, ESTÁ A CHEFE DO ESCRITÓRIO DA PRESIDÊNCIA EM SÃO PAULO.
A presidente Dilma Rousseff determinou neste sábado (24) a exoneração ou afastamento de todos os servidores envolvidos na operação Porto Seguro, da Polícia Federal. A operação, deflagrada nesta sexta (23), resultou no indiciamento de 18 suspeitos de participar de um esquema de fraude em pareceres técnicos de órgãos públicos com a finalidade de beneficar empresas privadas.
Entre os indiciados, está Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, e José Weber Holanda, segundo na hierarquia da Advocacia-Geral da União (AGU). Seis pessoas foram presas, entre as quais dois diretores de agências reguladoras – os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em nota, a Presidência da República determina que "todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções" e que "todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância”.
Bomba !!!! Planalto DESESPERADO, Lula pode ter sido grampeado pelos federais em "conversas" com Rose na Operação Porto Seguro
.
Reprodução site Cláudio Humberto
A moça aí da foto acima, ganhou a fama da noite para o dia, ela se chama Rosemary Novoa de Noronha, vulgo Rose, velha conhecida do PT, primeiro trabalhou com o chefe da quadrilha condenado no mensalão do STF, José Dirceu, depois foi para a sala do Lula, onde trabalhou como sua secretária, e, agora, chefe de gabinete da Presidente Dilma Rousseff.
Só tem um problema, a tal Rose, acaba de ser presa, e trabalhando como chefe de gabinete de Dilma Rousseff, suspeita, ser integrante de uma grande quadrilha que trabalhava nos bastidores fazendo de tudo, fraudando relatórios para favorecer empresas em licitações e etc.
Como dito aqui no blog anteriormente, várias pessoas indicadas por essa tal Rose, chefe do gabinete de Dilma Rousseff, foram presas, e gente grande.
Agora o pânico se instalou no Planalto, a operação da PF correu em segredo, Dilma Rousseff nada sabia, e o PT está em pânico, por que Lula pode ter sido flagardo no grampo pelos federais com Rose, e aí ?
Mas tarde postarei aqui no blog, já há uma grande pressão para se abafar a operação Porto Seguro da PF, Dilma Rousseff pessoalmente está monitorando cada passo dessa operação, como assim ?
Por que Dilma Rousseff está monitorando e acompanhando uma operação da PF, se este não é o papel dela ? O que ela teme ?
Digo e repito, será que o PT, Lula, Dilma Rousseff e José Dirceu ninguém sabia das atividades suspeitas de Rose ?
A conferir.
Bomba !!! Operação Porto Seguro da PF prende várias pessoas, entre elas a chefe do gabinete de Dilma Rousseff em SP, a tal Rosemary Novoa de Noronha, até o segundo homem da AGU rodou, e aí ? Lula e Dilma também não sabiam de nada...
.
E agora, eu pergunto ?
Nem acabou o julgamento do mensalão do PT, o maior caso de corrupção da história do Brasil, e já surge outro ligando nadamais, nada menos, do que a "chefe de gabinete" da Presidenta Dilma Rousseff ?
Na matéria da Folha de SP abaixo, com todo o respeito a Polícia Federal, mas eles já informam que o "primeiro escalão" não tem envolvimento, como assim ?
Pelo que eu saiba, as investigações estão começando agora, eainda não se pode tirar nenhuma conclusão de fato, certo ?
Essa tal Rose é antiga no PT, trabalhou para o chefe da quadrilha do mensalão do PT, José Dirceu, foi secretária do Lula, e agora chefe de gabinete da Dilma Rousseff, e todos nunca souberam de nada ?
Todos são "inocentes" ?
Se isso for verdade, esse povo do PT, me refiro ao Lula, Dilma Rousseff e José Dirceu, são muito burros, são incapazes de sentir a merda quando pisam nela, imagina para governar um país ?
Engraçado que a tal Rose é valente, peitou a PF e impediu que os computadores do gabinete da Presidência da República fossem apreendidos, ela ameaçou os federais, dizendo que ligaria e reclamaria diretamente com a gerentona e presidenta Dilma Rousseff, como assim ?
A conferir as próximas horas.
Em tempo, com certeza uma CPI se faz necessário.
Em tempo 2, lembram do caso Erenice Guerra, foi abafado, arquivado, e sepultado.
Folha de SP
A Polícia Federal apreendeu ontem documentos no escritório da Presidência da República em São Paulo e indiciou a chefe de gabinete regional Rosemary Novoa de Noronha, 57.
Conhecida como Rose, ela é investigada na Operação Porto Seguro, como revelou a Folha ontem em seu site.
A apuração se refere a grupo formado por funcionários públicos e advogados suspeitos de tráfico de influência e pagamento de propina em órgãos federais.
Rose foi nomeada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantida no cargo por Dilma Rousseff. Antes disso, trabalhou no PT por quase quase 12 anos com o ex-ministro José Dirceu.
A função de seu atual cargo é prestar "apoio administrativo e operacional ao presidente da República, ministros de Estado, secretários especiais e membros do gabinete pessoal do presidente da República" em São Paulo.
A presidente Dilma foi informada da operação e, oficialmente, não irá fazer comentários sobre o caso.
A operação Porto Seguro prendeu dois apadrinhados de Rosemary na administração federal: os irmãos Paulo Vieira, diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), e Rubens Vieira, diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ambos nomeados por Lula, sob indicação de Rose. Uma de suas filhas trabalha como assessora de Rubens Vieira na Anac.
Os policiais federais também recolheram documentos e copiaram arquivos eletrônicos nas salas dos irmãos nas duas agências. Os escritórios foram lacrados após a visita da PF para evitar interferência sobre eventuais provas.
A suspeita contra Rose é de corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica.
Ela teria exigido e recebido vantagens financeiras por parte dos dois irmãos, inclusive pagamento por cirurgia plástica, para prestação de um apartamento e viagem de cruzeiro.
A PF queria apreender computadores, mas Rose teria reagido energicamente e ameaçado informar a Presidência. A apreensão foi tumultuada.
Segundo a Folha apurou, ela chegou a ir à delegacia, mas não teria prestado depoimento, o que deve fazer nos próximos dias.
Rose, que chorava muito, teve de ser consolada por seu advogado.
A PF também realizou o mesmo procedimento na residência da funcionária em São Paulo por volta das 6h da manhã de ontem.
Ela conheceu o ex-presidente nos anos 1990. Começou a trabalhar no governo federal em fevereiro de 2003, como assessora especial do gabinete regional. Passou a chefe da unidade em 2005.
AGU
Também houve apreensão de documentos na Advocacia-Geral da União. O alvo é José Weber Holanda, braço direito de Luís Inácio Adams, que comanda a pasta.
Segundo o superintendente da PF em São Paulo, delegado Roberto Troncon Filho, a suposta quadrilha exercia tráfico de influência em órgãos como ANA, AGU, Tribunal de Contas da União, Secretaria de Patrimônio da União, Anac e Antaq (portos) e Ministério da Educação.
O esquema foi informado à PF por um ex-funcionário do TCU, que alegou ter sido procurado por um advogado para emitir pareceres técnicos favoráveis a uma empresa em troca de R$ 300 mil.
Após receber R$ 100 mil, o delator teria se arrependido e prestou depoimento à PF em São Paulo, em março de 2011, quando começaram as apurações. O processo, na 5ª Vara Federal de São Paulo, corre sob segredo de Justiça.
Ao divulgar a operação, Troncon reiterou a todo momento que não há participação do primeiro escalação de nenhum dos órgãos.
Além dos dois diretores de agências, foram presos dois advogados e um empresário em São Paulo.
Os investigados foram indiciados por corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.
"Não se tratava de um caso isolado, o grupo contava com servidores das agências e prestava serviços a empresas. Elaboraram pareceres sob medida, comprados", disse Troncon.
Operação Porto Seguro da PF: Por que Dilma Rousseff está monitorando cada passo da Polícia Federal agora depois da prisão de Rose sua chefe de gabinete ? Medo ?
.
A casa caiu para o PT !!!
A operação da PF Porto Seguro prendeu várias pessoas, entreelas, a tal Rosemary Novoa de Noronha, vulgo Rose, detalhe, a moça é chefe de gabinete da Presidente Dilma Rousseff em São Paulo.
Todos sabem que o Governo Federal, leia-se, Dilma Rousseff tem poder de controlar a PF, ou quase, ao menos quando as operações são mantidas sob sigilo não, mas agora todos já sabem.
Não cabe a Presidente Dilma Rousseff controlar e "monitorar" cada passo da Polícia Federal, por que ela está fazendo isso agora, em especial nessa operação como revela a nota baixo ? Medo ? Pânico ?
Já se comenta nos bastidores, inclusive, já postei aqui hoje que, Lula pode ter sido grampeado pelos federais com Rose no telefone (clique aqui e leia), que estão tentando abafar a operação Porto Seguro da PF, que o povo não permita isso, temos o direito de saber quem sãos os BANDIDOS.
Revista Veja, Lauro Jardim
A operação Porto Seguro, deflagrada hoje pela Polícia Federal, não parou no gabinete da presidência da República em São Paulo. Os agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão na casa da chefe de gabinete de Dilma Rousseff, Rosemary Novoa de Noronha, na capital paulista. A informação é do presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio. Rosemary é amiga de longa data de Lula e já ocupava o cargo atual durante o governo dele.
Dilma foi avisada sobre a ação e está monitorando cada passo da PF. Hoje, ela recebeu Luís Inácio Adams, à tarde, e José Eduardo Cardozo, pela manhã. Nenhuma das duas audiências, porém constava na agenda oficial divulgada ontem e atualizada à noite. Uma coisa já ficou clara. A coisa não está boa.
Por Lauro Jardim
Polícia Federal tem 122 gravações que revelam como Rose discutia negócios com “Tio” Lula e Dirceu
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Exclusivo – A Polícia Federal está atrás de um motoboy chamado Roberto. O motociclista profissional, que está desaparecido, tem em seu poder 10 comprometedores envelopes com documentos de alto interesse para a Operação Porto Seguro. O rapaz simplesmente não cumpriu a missão de entregar o material enviado ao consultor José Dirceu de Oliveira e Silva pela agora exonerada chefe de Gabinete da Presidência da República, Rosemary Novoa de Noronha.
Amiga pessoal do ex-Presidente Lula da Silva, ela foi indiciada por coordenar um mega esquema de corrupção ativa e tráfico de influência para beneficiar empresas que faziam negócios com o Governo Federal. A avaliação geral é que Rose não tinha competência para comandar, sozinha, um esquema tão complexo. Logo, Rose tinha um chefão por trás dela. Quem era? A PF e o MPF só não descobrem se não quiserem.
Outra bomba mantida em sigilo da Operação Porto Seguro deixa Lula e Rose na maior saia justa. A Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, já está de posse de 122 gravações de conversas telefônicas entre Luiz Inácio Lula da Silva e Rosemary Novoa de Noronha. Ele a chamava de “Rose” ou “Rosa”. Ela o tratava pelo amoroso apelido de “Tio”. Nas conversas, Rose passava ao amigo informações sobre quem deveria receber em audiência e para quem deveria mandar documentos.
Todo esse material sigiloso – que pode ser varrido do mapa pelas conveniências do poder – foi recuperado por uma empresa de alta tecnologia paulista que pode tornar públicas as informações, caso sofra ameaças ou retaliações. Os arquivos foram recuperados de um computador cujo Hard Disk (HD) fora formatado, na vã tentativa de esconder e eliminar informações comprometedoras. O azar dos bandidos é que a empresa, com tecnologia israelense, consegue salvar 100% dos dados de um disco rígido que tenha sido formatado até oito vezes seguidas.
Agora, o medo maior do Palácio do Planalto é que vazem documentos ainda mais comprometedores sobre Rose e suas ligações pessoais e de negócios com Lula – e também com José Dirceu. A Presidenta Dilma Rousseff fará neste domingo sua terceira reunião seguida do desesperado Gabinete de Crise. Neste sábado, em mais uma tensa sessão de espinafração, Dilma resolveu exonerar Rosemary Novoa de Noronha. Como ela não pediu exoneração, conforme fora aconselhada a fazer, acabou saída por Dilma. A Presidenta escalou seu Secretario-Geral Gilberto Carvalho para transmitir a terrível notícia a Lula, assim que ele desembarcou da viagem à Índia.
Dilma também canetou José Weber Holanda Alves (Advgado-Geral-Adjunto da União. Só não se sabe se o superior dele Luis Inacio (com S) Adams tenha repetido a costumeira artimanha do Luiz Inácio (com Z), alegando que nada sabia sobre o que seu imediato fazia de errado. Dilma pode também afastá-lo, assim que puder. Adams, que sonhava com o STF, agora vive um pesadelo acordado e tem tudo para ficar desempregado.
Mais uma bomba! A Agência Brasileira de Inteligência foi alertada em outubro de que haveria uma investigação sobre Rosemary. No informe de classificação A1A, a Abin informou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de que Rosemary enviava documentos para apartamentos em Interlagos e nos Jardins. O material seria destinado, pessoalmente, a José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva
Lula teria falado sobre o delicadíssimo assunto da investigação sobre Rose com a Presidenta Dilma durante o último jantar antre ambos. Dilma cobrou da PF se havia tal investagação. Foi-lhe alegado que nada havia na PF, mas que poderia ter algo sendo engendrado no Ministério Público. Quinze dias atrás, Dilma soube que o caso era gravíssimo e poderia estourar a qualquer momento.
E explodiu feio! Na verdade, tudo parece um grande contra-golpe. O que teria desencadeado o ápice da Operação Porto Seguro foi o movimento radical do PT contra a Justiça, o Ministério Público e, especificamente, contra o Procurador-Geral Roberto Gurgel – ameaçado de indiciamento da CPI do Cachoeira. O “troco” ao radicalismo burro da petralhada veio em alta velocidade.
Agora, a PF e o MPF têm um complicado quebra-cabeças para montar – que mais parece o roteiro de uma novela mexicana. Também não será fácil provar que a Dilma não tinha “domínio dos fatos”. Parece que se repete a novela do Mensalão – com milhões de reais de agravantes, já que não dá para crer que uma super-secretária e amiga de Lula tinha poder para coordenar todo o crime que agora lhe atribuem.
Foi o “Black Friday de Lula”
Em tese, um mito nunca morre. Mas os poderes míticos se enfraquecem. Seja por influência do Poder da Justiça ou do Poder Divino. O risco de condenação judicial provoca danos à imagem, ainda mais se acabar em condenação, com pagamento de multas, prisão e, pior ainda, perda de direitos políticos. Já a condenação divina pode custar mais cara ainda. Perder a voz ou a vida, por acaso, tem preço?
Eis os dois perigos atualmente sofridos pelo mito Luiz Inácio Lula da Silva. Não resta dúvidas de que a temporada de caça a Lula está abertíssima. A estrela máxima do PT corre o risco de sair ofuscada ou até apagada por várias investigações judiciais já públicas ou que ainda correm em segredo judicial: Mensalão parte 2, BMG-PT-Lula, Delta-Cachoeira, Petrobrás e Eletrobrás. Mas sexta-feira estourou a gota d´água contra Lula e seus parceiros: a Operação Porto Seguro – que até podia ter sido criativamente batizada de “Aguenta, Coração”...
O caso mais grave é o conjunto de provas materias sobre a existência um Gabinete Paralelo da Presidência da República, operando no 3º andar do prédio da Previ, na esquina da Rua Augusta com Avenida Paulista, em São Paulo. O “escritório” servia para práticas de crimes de tráfico de influência e corrupção ativa. Em troca de muita grana, favores, “presentinhos” ou viagens, a quadrilha promovia fraudes de documentos públicos ou soluções pouco convencionais de problemas para empresas interessadas em fazer negócios ou licitações com o Governo Federal.
O batom na cueca vermelha de Lula é que todo o esquema era comandado por uma amiga muito íntima dele: Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo –que acabou exonerada neste sábado pela irada Presidenta Dilma Rousseff. As investigações da PF indicam que a “Doutora Rose”, como era mais conhecida, recebia salário de de R$ 11.179,36 para servir ao ex-Presidente. Até sexta-feira, Rose era um “Porto Seguro” para o “Tio” Lula. Agora, se transforma em uma “Atração Fatal”.
Nos bastidores petistas, todo mundo sabe que Rose talvez só seja menos importante para Lula que a ex-primeira dama Mariza Letícia. Literalmente, Lula tomou um tiro no coração com a operação Porto Seguro da PF e do MPF. A desagradável surpresa aconteceu no momento em que Lula recebia, no palácio presidencial Rashtrapati Bhavan, em Nova Déli, na Índia, o prêmio Indira Gandhi pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento 2010. Em São Paulo, sem dúvida, foi armada uma arapuca para declarar guerra total a Lula, acabando com a paz dele – inclusive e principalmente dentro de seu apartamento, em São Bernardo do Campo.
Como o caso corre no famoso e providencial “segredo judicial”, são gigantescas as chances de não serem tornadas públicas as ligações telefônicas entre os super amigos Rose e Lula. As Velhinhas de Taubaté do PT já espalham na mídia amestrada a fantasiosa versão de que “não resta dúvida de que Lula não sabia das atividades ilegais atribuídas ao grupo, que integrava um esquema que produzia pareceres favoráveis aos interesses de grandes empresas junto ao governo federal”.
CPI da Rose?
A previsão do tempo para segunda-feira é: O Brasil explode politicamente. Dilma tentará se blindar, com discurseira de combate à corrupção, justificada com as exonerações em alta velocidade. Tudo pode piorar se o dólar subir, sem controle do Banco Central, alimentando o risco de problemas econômicos.
Segunda-feira também recomeça o julgamento para definição de penas dos condenados no Mensalão. No Congresso, a oposição falará grosso contra Lula e o PT, pedindo uma CPI sobre a escandalosa Operação Porto Seguro que também mexe com o ex-senador Gilberto Miranda – que é ligadíssimo ao poderoso presidente do Senado, José Sarney.
Investigações da PF indicam que “Doutora Rose” era responsável pela nomeação e pelas ações fora da lei promovidas pelos “Irmãos Vieira”: Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Marcelo Rodrigues Vieira, também da Anac. Detalhe importante: os irmãos Vieira eram apadrinhados de Lula, Rose e Dirceu.
O escândalo transfirma em “roubo de galinha” o Mensalão agora julgado no STF. Envolve servidores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Anac, da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia Geral da União (AGU) e do Ministério da Educação (MEC). A organização criminosa atuava também agilizando processos em órgãos públicos e falsificando documentos em troca de dinheiro e vantagens. Os pareceres fraudados eram usados por empresas interessadas em processos de licitação junto ao governo.
“Doutora Rose” era poderosa e muito influente. Na década de 90, foi assessora de José Dirceu de Oliveira e Silva. Naquela época, conheceu Luiz Inácio. Rose começou a trabalhar no governo Lula em 2003 como assessora especial do gabinete da Presidência em São Paulo. Em 2005, virou a “Doutora Rose, ao ser nomeada chefe de gabinete do escritório regional da Presidência, na Avenida Paulista.
Rose já esteve envolvida em problemas na do governo Lula. Em 2006, quando explodiu o escândalo dos gastos com cartões de crédito corporativos, o nome dela estava na lista de 65 servidores que fizeram saques para pagamento de despesas da Presidência. O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), então candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram a convocação de Rose para depor na CPI criada para investigar o uso dos cartões corporativos. O caso, como tantos outros, deu em nada.
Rosemary é tão ligada Lula que costumava participar da maioria de suas viagens internacionais, nos oito anos de governo. Chegou a fazer 17 viagens presidenciais, entre 2005 e 2010. Somando todas, teria embolsado R$ 45 mil em diárias. Rose costuma integrar o Escav (escalão avançado), equipe que preparava a chegada de Lula aos países. Rose estaria separada de José Cláudio de Noronha. O ex-marido marido ocupa um cargo de assessoria especial na administração regional da Infraero em São Paulo. Deve ser também “justiçado” pela ira de Dilma.
A cúpula petista sabia que Rose era amiga íntima de Lula. Logo, se ele “não sabia de nada” que ela fazia, o maior mito apedeuta do universo poderia se considerar um sujeito traído?
Se for, e voltar ao Brasil jurando pela felicidade da nação corinthiana que de nada sabia, Lula merecerá ser tratado como uma espécie de “Grande Corno Político”.
Talvez a ele se aplique uma versão atualizada e parodiada de um velho provérbio:
“Diga-me com quem amas que vos direi quem és”.
O risco real: esse perigoso caso pode acabar em ruptura institucional ou na pizza podre de sempre...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 25 de Novembro de 2012.
Mensalão do PT, aspectos e consequências
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Ernesto Caruso
Mesmo não concluído o julgamento no STF da Ação Penal 470, mensalão do PT, sente a nação brasileira pelo pulsar da razão um marco divisório entre o passado de impunidade na área da administração pública, em especial no contumaz desvio de conduta envolvendo os Executivos e Legislativos nos níveis municipal, estadual e federal. Outros fatores, no entanto, influenciaram o eleitor apresentando resultado desconcertante no último pleito restrito aos municípios, repudiando ou não ao petismo.
Por outro lado, ladrão por ladrão, costumeiramente alguns políticos se reelegem a despeito do envolvimento com o Judiciário, voto irresponsável e alienação do eleitor em analisar o passado do candidato. Esperança no “ficha limpa” paradoxalmente cria do eleitor, ou da parcela engajada.
Ficou nítida a diferença de tratamento dado aos próprios políticos corruptos pelo PT e outros partidos, a citar p.ex. os democratas que diante dos fatos desabonadores de um senador, fizeram questão de bani-lo do partido. O corporativismo do PT é intrigante, repulsivo e ofensivo à instituição da Suprema Corte.
Embora a composição do STF tenha demonstrado aproximação maior com as teses dos governos FHC-Lula como na questão indígena, cotas raciais, união homossexual, enganaram-se os que esperavam uma aliança dos ministros com a falcatrua e absolvição de ladrões do Erário, mesmo a maioria (oito em onze) sendo nomeada por Lula-Dilma e que alguns dos seus integrantes tenham tido afinidade com PT. O presidente da Corte, Ayres Brito, recém aposentado, foi candidato por esse partido.
A Nota da cúpula petista ao acusar o STF de fazer política ao definir o calendário coincidente com as eleições afronta o cidadão imaginar que tal colegiado iria contra o PT, que não fosse dentro do espírito da lei e para impedir a prescrição no limite, por firme posição do ministro Joaquim Barbosa, agora detestado, mas que fora nomeado por Lula.
Toda essa revolta diz respeito à condenação do núcleo político encabeçado pelo PT: o subchefe do esquema José Dirceu (10 anos e 10 meses), José Genoino (6 anos e 7 meses) e Delúbio Soares (8 anos e 11 meses), penas consideradas elevadas para quem os defende. Interessante que as penas da cúpula do núcleo financeiro foram maiores, a ex-presidente do Banco Rural Katia Rabello e o ex-vice J. R. Salgado a 16 anos de prisão e do publicitário mais ainda , Marcos Valério, 40 anos, Ramon Hollerbach, 29 anos, Cristiano Paz 25 anos, e Simone Vasconcelos, 12 anos.
Ora, qual a motivação dos crimes? Ao que consta um esquema para a compra de votos de parlamentares em favor do governo petista, com desvio de dinheiro da Câmara dos Deputados e do Banco do Brasil e, formação de quadrilha envolvendo os núcleos sobejamente citados. Quem concebeu o esquema? Gente do governo, não? Por que o núcleo político recebeu pena menor? J. Dirceu, 10 anos, enquanto a presidente do Banco, 16 anos e Marco Valério, 40 anos, outros com 29, 25, 12 anos. Não parece razoável a alegação de que foi elevada a pena imposta ao grupo político.
Mas, as lições escritas, verbalizadas e registradas com as feições e reações de cada ministro do Supremo condenando os responsáveis pelos atos criminosos servem de advertência aos políticos de que a impunidade está sendo apagada dos anais da Justiça. Atentos, pois Congresso Nacional, Assembléias Legislativas, Câmaras de Vereadores, políticos de um modo geral e servidores da gestão pública, a espada de Dâmocles pende sobre todas as cabeças, mas também há que pensar na balança da justa sentença e da espada que a defende e faz cumprir, mesmo perante as ameaças às instituições democráticas.
Daí, de acordo com o Art. 142/CF, as Forças Armadas além de que se destinam à defesa da Pátria, existem para a garantia do Poder Judiciário, da lei e da ordem, por iniciativa do presidente do STF, no mesmo patamar constitucional e prerrogativas do Legislativo e Executivo. Pátria entendida como concepção do Estado Brasileiro anterior à norma escrita e por juramento com risco da própria vida.
Ernesto Caruso é Coronel Reformado do EB.
Operação da PF Porto Seguro: Jornal Nacional dá destaque para a ROUBALHEIRA no Governo Dilma Rousseff, e indiciamento de Rosemary Nóvoa de Noronha chefe de gabinete da presidenta
O Jornal Nacional (Rede Globo) dá destaque a ROUBALHEIRA no governo Dilma Rousseff e e a prisão e ao indiciamento de Rosemary de Nóvoa Noronha (foto acima), chefe de gabinete da presidente em SP.
Tem muita coisa aí, muita sujeira, agora é com a grande imprensa que tem que correr atrás e denunciar, o povo precisa e deve saber quem são os verdadeiros BANDIDOS.
Em tempo, vamos ver como a grande imprensa tratará do assunto, principalmente a Globo.
Operação Porto Seguro da PF: Lula o homem que nunca "soube de nada, mas foi ele que fez pressão e nomeou os irmãos Paulo Rodrigues Vieira e Rubens Carlos Vieira presos, e aí ?
.
Foto Lula, o homem que nunca "soube de nada, nunca viu nada, nunca ouviu nada, e etc...
Lula o homem que não sabia de "nada", Mas foi ele que fez pressão para nomear os irmãos presos juntos com a chefe degabinete Dilma Rousseff, a tal Rosemary Nóvoa de Noronha.
Ok, então tá, fui....
CADEIA NELES !!!
Revista Veja
Ao deflagrar nesta sexta-feira a Operação Porto Seguro, a Polícia Federal prendeu os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ambos integravam a quadrilha desarticulada pela ação – e que possuía tentáculos em pelo menos sete órgãos públicos. Em comum, os irmãos guardam ainda outra coisa: foram colocados na cúpula das agências reguladoras pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme publicou a coluna Radar, de Lauro Jardim, ainda em 2010, Rubens foi indicado por Lula a pedido da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, a despeito da opinião do então ministro da Justiça, Nelson Jobim, que não concordou com a indicação. Já Paulo, indicado por Lula para a ANA, foi o primeiro diretor de agência reguladora a ter o nome vetado por maioria de votos no plenário do Congresso. Só depois da pressão do ex-presidente, o nome dele passou, em uma segunda votação.
Rosemary também foi indiciada na sexta-feira. Escutas telefônicas realizadas durante a investigação indicam que a servidora usava o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer tráfico de influência. De acordo com fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, Rosemary tentou impedir a entrada dos agentes da PF no gabinete da Presidência, no 17º andar do prédio do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, centro de São Paulo.
A operação atingiu mais de 40 pessoas, entre elas o número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves. Na sede da AGU, foram recolhidos documentos na sala de um alto assessor do órgão. Procedimento interno de apuração foi aberto por determinação do advogado-geral Luís Inácio Adams para investigar a participação de servidores da autarquia no esquema criminoso.
Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff foi informada a respeito da operação pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e deu aval para o prosseguimento das buscas e apreensões. No mesmo dia, Dilma reuniu-se com Adams, segundo fontes do governo. Na manhã de sexta, a presidente voltou a encontrar Adams e Cardozo. Participou também desta terceira reunião, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
As traficâncias de Rose - Segundo a investigação, o papel de Rosemary era fazer a ponte entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e as pessoas do governo que poderiam viabilizar a emissão dos documentos. Rosemary foi nomeada por Lula para esse cargo em 2005 e, desde então, esteve muito próxima ao petista. O fato de assessorar o ex-presidente fez com que ela própria se tornasse uma pessoa politicamente articulada. Assim, foi capaz de influir na nomeação de homens do alto escalão de agências do governo.
Rose, como é conhecida, era presença constante nas comitivas presidenciais ao lado de Lula. Também foi assessora do ex-ministro José Dirceu por 12 anos antes de trabalhar diretamente com Lula. Em 2006, o nome de Rosemary constava de uma lista de 65 servidores que efetuaram saques a título de pagamento de despesas da Presidência da República por meio de cartões corporativos. Na época, havia registros de saques no valor de 2 100 reais no cartão dela. Deputados de oposição tentaram aprovar sua convocação para prestar esclarecimentos à CPI que investigou a farra dos cartões corporativos, mas aliados do Planalto conseguiram barrar o pedido.
Investigação - As investigações policiais levaram à desarticulação de uma quadrilha que, infiltrada em órgãos da administração pública federal, negociava a redação de pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados e praticava tráfico de influência. Os investigados na operação responderão pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. As penas variam de dois a 12 anos de prisão.
Segundo o superintendente da PF de São Paulo, Roberto Ciciliati Troncon, os mandatos eram de prisão preventiva e temporária. Além dos dois servidores da ANA e da Anac, foram presos três advogados e um empresário – todos de São Paulo. O papel dos irmãos Paulo Rodrigues Vieira e Rubens Carlos Vieira era encontrar funcionários dentro dos órgãos para produzir os laudos fraudulentos, que facilitavam processos das empresas. Já os advogados e o empresário faziam a ponte com o setor privado, oferecendo a facilitação nos procedimentos. “É possível que haja funcionários de outros órgãos e localidades envolvidos, mas até agora se identificou que toda a interação da quadrilha acontecia no estado de São Paulo”, disse Troncon. Segundo o superintendente, foi investigada a atuação da quadrilha na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no Ministério da Educação e no Tribunal de Contas da União (TCU) – além de Anac, ANA e AGU.
ANA - Entre os funcionários da Agência Nacional de Águas (ANA), o diretor de hidrologia Paulo Rodrigues Vieira, preso na sexta-feira pela Polícia Federal, nunca teve boa fama. A partir da indicação presidencial de Vieira para o cargo pelo ex-presidente Lula, no fim de 2009, servidores da Agência se mobilizaram para barrar a nomeação. Foi distribuído aos senadores um “minidossiê” com denúncias contra Vieira. Os relatos dos funcionários chegaram ao conhecimento do então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Minc não guardou, tampouco se lembra do conteúdo do documento. Mas foi o bastante para passar a combater a indicação de Vieira. Em 16 de dezembro, quando o Senado aprovou as indicações de João Gilberto Lotufo e de Vicente Andreu Guillo para os cargos de diretores da (ANA), Paulo Rodrigues Vieira foi vetado. Houve duas votações na data a respeito do encaminhamento de Vieira ao cargo: primeiro, um empate; na segunda tentativa de aprovação, prevista no regimento do Senado, ele recebeu 26 votos contrários. Outros 25 votaram a favor e houve uma abstenção. Diante do veto à indicação de Vieira, o senador Magno Malta (PR-ES) recorreu à Comissão de Constituição e Justiça para tentar anular a votação.
Na época, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) avocou o processo e emitiu parecer contrário à anulação da decisão de vetar Vieira. Entraram em cena, então, em abril de 2010, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Jucá pediu uma “revotação” em plenário da indicação de Vieira para a ANA. Sarney consultou o plenário para saber se havia consenso para uma nova votação. Ninguém se manifestou, e fez-se a luz para Vieira. Com a bênção de Sarney, foi anunciado o resultado de uma votação secreta, na qual 28 senadores aprovavam e 15 rejeitavam a indicação do novo diretor – houve uma abstenção.
Delação – Participaram da operação em São Paulo e Brasília 180 policiais. A quadrilha foi descoberta graças a um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) que foi cooptado pelo esquema com a oferta de receber 300 000 reais para produzir um laudo falso. “Ele chegou a receber a primeira parcela de 100 000 reais e fez o laudo, mas se arrependeu, devolveu o dinheiro e denunciou o esquema”, contou Troncon.
Segundo Troncon, a operação será concluída em 60 dias. A próxima fase será pedir a autorização da Justiça para o compartilhamento das provas da investigação com as corregedorias dos órgãos envolvidos para que possam aplicar suas medidas administrativas. O superintendente informou que os servidores agiam por conta própria e que não houve conivência dos órgãos, que ajudaram nas investigações.
Operação Porto Seguro: Chefe de gabinete da Presidência Rosemary Nóvoa de Noronha usava nome de Lula para tráfico de influência, e ele nunca soube de nada ?
.
Barbaridade !!!
Caramba essa tal Rose é antiga no mundo dos petistas, trabalhou para José Dirceu, Lula, e agora é chefe de gabinete da presidente da República Dilma Rousseff e ninguém não sabia de nada ?
Nunca viram nada ?
Nunca ouviram nada ?
Fala sério !!!
Polícia Federal neles !!!
Se não sabiam de nada, são burros e incompetentes, não tem condição nem para serem síndicos de prédio, sem mais.
Revista Veja, Lauro Jardim
A chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, usava o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer tráfico de influência, indicam escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal.
Rosemary foi indiciada nesta sexta-feira por corrupção ativa e passiva. A investigação da PF começou há mais de um ano.
Rosemary foi flagrada negociando suborno em dinheiro e favores, como uma viagem de cruzeiro (que ela depois reclamou não ser luxuoso o suficiente) e até uma cirurgia plástica. Na última conversa dela gravada antes da deflagração da operação, a ex-assistente de Lula pediu 650 000 reais pelos serviços prestados.
Segundo a investigação, o papel dela era fazer a ponte entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e as pessoas do governo que poderiam viabilizar a emissão dos documentos. Rosemary foi nomeada por Lula para esse cargo em 2005 e, desde então, esteve muito próxima ao petista. O fato de assessorar o ex-presidente fez com que ela própria se tornasse uma pessoa politicamente articulada. Assim, foi capaz de influir na nomeação de homens do alto escalão de agências do governo, como os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ambos presos hoje pela PF.
Rose, como é conhecida, era presença constante nas comitivas presidenciais ao lado de Lula. Também foi assessora do ex-ministro José Dirceu por 12 anos antes de trabalhar diretamente com Lula.
Em 2006, o nome de Rosemary constava de uma lista de 65 servidores que efetuaram saques a título de pagamento de despesas da Presidência da República por meio de cartões corporativos. Na época, havia registros de saques no valor de 2 100 reais no cartão dela. Deputados de oposição tentaram aprovar sua convocação para prestar esclarecimentos à CPI que investigou a farra dos cartões corporativos, mas aliados do Planalto conseguiram barrar o pedido.
A operação da PF, chamada de Porto Seguro, atingiu mais de 40 pessoas, entre elas o número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves. Na sede da AGU, foram recolhidos documentos na sala de um alto assessor do órgão. Procedimento interno de apuração foi aberto por determinação do advogado-geral Luís Inácio Adams para investigar a participação de servidores da autarquia no esquema criminoso.
Reinaldo Azevedo: Alvo de operação da PF é faz-tudo de Lula Radar on-line: PF também fez busca na casa de Rosemary Noronha
Investigação - As investigações policiais levaram à desarticulação de uma quadrilha que, infiltrada em órgãos da administração pública federal, negociava a redação de pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados e praticava tráfico de influência.
Os investigados na operação responderão pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. As penas variam de dois a 12 anos de prisão.
Segundo o superintendente da PF de São Paulo, Roberto Ciciliati Troncon, os mandatos eram de prisão preventiva e temporária. Além dos dois servidores da ANA e da Anac, foram presos três advogados e um empresário – todos de São Paulo. O papel dos irmãos Paulo Rodrigues Vieira e Rubens Carlos Vieira era encontrar funcionários dentro dos órgãos para produzir os laudos fraudulentos, que facilitavam processos das empresas. Já os advogados e o empresário faziam a ponte com o setor privado, oferecendo a facilitação nos procedimentos.
“É possível que haja funcionários de outros órgãos e localidades envolvidos, mas até agora se identificou que toda a interação da quadrilha acontecia no estado de São Paulo”, disse Troncon. Segundo o superintendente, foi investigada a atuação da quadrilha na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no Ministério da Educação e no Tribunal de Contas da União (TCU) – além de Anac, ANA e AGU.
Segundo Troncon, a operação será concluída em 60 dias. A próxima fase será pedir a autorização da Justiça para o compartilhamento das provas da investigação com as corregedorias dos órgãos envolvidos para que possam aplicar suas medidas administrativas. O superintendente informou que os servidores agiam por conta própria e que não houve conivência dos órgãos, que ajudaram nas investigações.
Delação – Participaram da operação em São Paulo e Brasília 180 policiais. A quadrilha foi descoberta graças a um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) que foi cooptado pelo esquema com a oferta de receber 300 000 reais para produzir um laudo falso. “Ele chegou a receber a primeira parcela de 100 000 reais e fez o laudo, mas se arrependeu, devolveu o dinheiro e denunciou o esquema”, contou Troncon.
MINISTRO DA JUSTIÇA JOSÉ CARDOZO SABE DO QUE SE PASSA NA POLÍCIA FEDERAL?
No momento em que agentes da Polícia Federal entravam no gabinete da presidência da República em São Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estava em Fortaleza. Foi chamado às pressas a Brasília, para uma reunião com a presidente Dilma e depois enviado a São Paulo para apurar o teor da Operação Porto Seguro. Clima na instituição é explosivo
Ainda que este seja um desejo de vários delegados e agentes federais, a Polícia Federal, no Brasil, ainda é uma instituição subordinada ao Ministério da Justiça. É o ministro, por exemplo, quem escolhe o superintendente da PF, que não tem mandato fixo e, portanto, não desfruta de independência completa.
Portanto, em última instância, o chefe da Polícia Federal é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ontem, no momento em que agentes da Polícia Federal entravam no gabinete da presidência da República em São Paulo, Cardozo estava em Fortaleza, onde participava de um encontro de ministros da Justiça do Mercosul.
Foi chamado às pressas a Brasília, para uma reunião com a presidente Dilma, que não havia sido informada sobre o teor e o alcance da Operação Porto Seguro, um caso explosivo que ronda o ex-presidente Lula. Em seguida, foi enviado a São Paulo para levantar informações sobre o caso, junto ao diretor-geral da PF, delegado Roberto Troncon.
Cardozo poderá reproduzir o discurso do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, de que a Polícia Federal é uma instituição "republicana", de Estado e não de governo. Mas o fato é que tanto ele como a presidente não estavam devidamente informados sobre uma operação tão delicada. E isso num momento em que há uma queda-de-braço entre a PF e o governo federal – delegados e agentes entraram em greve recentemente, pedindo reestruturação da carreira, mas o Ministério do Planejamento não cedeu às pressões.
Hoje, o clima na instituição é explosivo. E o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), egresso da PF, recolhe assinaturas para uma CPI da instituição. "É preciso abrir a caixa-preta da Polícia Federal", diz ele, que tem o apoio do sindicato da categoria. "É preciso reestruturar urgentemente as carreiras internas da PF", diz Francisco Garisto, ex-presidente da Fenapef. "Hoje, o clima entre agentes e delegados é tenso e vai acabar morrendo gente lá dentro", avisa.
http://nevesalvaro.blogspot.com.br/2012/11/ministro-da-justica-jose-cardozo-sabe.html
Destaque na semana da revista ÉPOCA: Rose e a sedução do poder
De onde vinha a influência de Rosemary de Noronha, a mulher que se apresentava como “namorada” de Lula – e, com isso, nomeava afilhados, interferia em órgãos do governo e recebia recompensas
Como foi possível que Rose, uma simples secretária do PT, acumulasse tanto poder e prestígio, a ponto de influenciar nos rumos do governo federal – e causar tamanho salseiro? “A investigação demonstra que o poder de Rose advinha da relação dela com Lula. Não há elementos, entretanto, de que o ex-presidente soubesse disso ou tivesse se beneficiado diretamente do esquema”, afirma uma das principais autoridades que cuidaram do caso. “Lula cometeu o erro de deixar que essa secretária se valesse da íntima relação de ambos”, afirma um amigo do casal Lula e Dona Marisa. “Deveria ter cortado esse caso há muito tempo.” Os autos do processo, de que ÉPOCA obteve uma cópia integral, e entrevistas com os principais envolvidos revelam que:
1) Lula, ainda presidente da República, prestou – mesmo que não soubesse disso – três favores à quadrilha. Por influência de Rose, indicou os irmãos Paulo Vieira e Rubens Vieira para a direção, respectivamente, da ANA e da Anac. Lula, chamado em e-mails de “chefão” ou “PR” por Rose, também deu um emprego no governo para a filha dela, Mirelle;
2) A quadrilha espalhou-se pelo coração do poder – e passou a fazer negócios. Os irmãos Vieira, aliados a altos advogados do PT que ocupavam cargos no governo, passaram a vender facilidades a empresários que dependiam de canetadas de Brasília;
3) Rose, gabando-se de sua relação com Lula, tinha influência no Banco do Brasil. Trabalhou pela escolha do atual presidente do BB, Aldemir Bendine, indicou diretores (um deles a pedido de Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PT condenado no caso do mensalão), intermediou encontros de empresários com dirigentes do BB e obteve um contrato para a empresa de construção de seu marido;
4) Despesas do procurador federal Mauro Hauschild, do PT, ex-chefe de gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli e, depois, presidente do INSS, foram pagas pela quadrilha. É uma situação similar à do recém-demitido número dois da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda – que, segundo a PF, recebeu propina;
5) A PF, mesmo diante das evidências de que Rose era uma das líderes da quadrilha, optou por não investigá-la. Não pediu o monitoramento das comunicações de Rose e não quis detonar a Operação Porto Seguro no começo de setembro, quando a Justiça autorizara as batidas e prisões. Esperou até o fim das eleições municipais.
De acordo com o relato feito a ÉPOCA por um alto executivo que trabalhou na Companhia das Docas do Porto de Santos (Codesp), Rose evocava sua relação com Lula para fazer indicações e interferir, segundo seus interesses, nos negócios da empresa. Nessas ocasiões, diz o executivo, Rose se apresentava como “namorada do Lula”. “Ela jogava com essa informação, jogava com a fama”, diz ele.
“CHEFÃO” Em e-mail, Rosemary avisa Paulo Vieira que falou com o “chefão” sobre sua nomeação para a diretoria da Agência Nacional de Águas. O chefão era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Uma história contada por ele ilustra o estilo de atuação de Rose. Em 2005, uma funcionária da Guarda Portuária passou a dizer na Codesp que fora indicada para o cargo porque era amiga da “namorada do Lula”. O caso chegou ao conhecimento da direção do Porto de Santos. Um diretor repreendeu a funcionária e chegou a abrir uma sindicância para apurar o fato – e ela foi demitida. O executivo conta que, contrariada, Rose ligou para executivos para cobrar explicações e reafirmou o que a amiga havia dito: “Eu sou a namorada do Lula”. Os executivos acharam que ela blefava. “No começo, a gente não sabia que ela era tão forte”, diz um deles. No Porto, ela foi responsável pelas indicações de Paulo Vieira e do petista Danilo de Camargo, ligado ao grupo do ex-ministro José Dirceu no PT. Os dois passaram a atuar em parceria com Valdemar Costa Neto, o deputado pelo PR condenado à prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do mensalão, responsável por indicar o presidente da Codesp.
Um dos interesses desse grupo era perdoar uma parcela da dívida da empresa transportadora Libra com a Codesp. O valor da dívida era de R$ 120 milhões. O acordo foi fechado no Ministério dos Transportes, então controlado pelo grupo ligado a Costa Neto, e contou com o aval de Camargo, presidente do Conselho de Administração. O PT de Santos, liderado pela ex-prefeita Telma de Souza, ficou revoltado com os termos do acordo e resolveu cobrar explicações de Camargo. Novamente Rose entrou em ação para defender os interesses da Libra, do PR de Costa Neto e de Paulo Vieira. Na ocasião, diz o alto executivo, ela evocou novamente o nome de Lula. Nos telefonemas que dava aos petistas contrários ao perdão da dívida, afirma ele, Rosemary sempre mencionava o então presidente.
Rose tem 57 anos, começou jovem na militância política e sua turma, dentro do PT, é uma turma das antigas. Seus principais interlocutores no partido, além de Lula, são Paulo Frateschi, secretário de organização do PT, e os já mencionados Camargo e Dirceu. Rose trabalhou como assessora de Dirceu nos anos 1990. Acompanhou de perto sua ascensão à presidência do PT. No total, foram 12 anos de parceria. Foi no período em que trabalhava com Dirceu que Rose conheceu Lula. Em fevereiro de 2003, com Lula no Planalto, Rose se tornou assessora especial do gabinete regional da Presidência em São Paulo. Em 2005, tornou-se chefe da unidade. Seu poder no partido foi crescendo. Ela fazia triagem informal dos currículos de candidatos a cargos do segundo escalão. Nessa época, começou a exercer influência também no Banco do Brasil. Rose trabalhou, de acordo com políticos e executivos do setor bancário, pela indicação de Aldemir Bendine para a presidência do BB.
A proximidade com Bendine permitiu que Rose, em 2009, conseguisse um emprego para José Cláudio Noronha, seu ex-marido. Noronha ganhou a vaga de suplente no Conselho de Administração da Aliança Brasil Seguros, atual Brasilprev. De acordo com as investigações da PF, Paulo Vieira forjou um diploma de curso superior para que Noronha cumprisse uma exigência da Brasilprev e assumisse a vaga. Em agosto do ano passado, o mandato de Noronha foi renovado.
Rose era também próxima de Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PT condenado a oito anos e 11 meses de prisão no caso do mensalão. Os dois costumavam tomar café no Conjunto Nacional, centro comercial próximo ao prédio do gabinete da Presidência. A pedido de Delúbio, segundo executivos do BB, ela usou sua proximidade com Bendine para conseguir a nomeação de Édson Bündchen para a superintendência do BB em Goiás, em setembro passado.
Rose circulava tão bem no BB que pairava acima das disputas fratricidas entre seus diretores. Era próxima também de Ricardo Flores, ex-vice-presidente de crédito e ex-presidente da Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do banco. Flores e Bendine travaram embates corporativos constantes e são considerados inimigos. Isso nunca impediu Rose de se sentir segura para pedir favores a ambos. Em 25 de março de 2009, Rose pediu a Flores que examinasse um pedido de empréstimo de cerca de R$ 48 milhões da empresa Formitex. Era um desejo de Paulo Vieira – na época, ele ainda não era diretor da ANA. “Gostaria que encaminhasse esses dados técnicos ao Dr. Ricardo (Flores) e, se possível, conseguisse uma agenda para o Dr. César Floriano”, diz Paulo em e-mail para Rose que consta do inquérito policial. Floriano era um dos empresários que bancavam a quadrilha. Em 17 de agosto de 2009, Rose encaminha outro e-mail a Paulo em que pergunta se “aquele assunto do Flores foi resolvido”. Poucos minutos depois, Paulo responde: “As coisas com o Flores estão caminhando bem, ele tem sido muito legal e parece que vamos avançar bastante” (leia o e-mail abaixo).
|
|
De acordo com a investigação da PF, além do emprego para o ex-marido, Rose usou seus contatos no BB para ajudar o atual, João Vasconcelos. Documentos apreendidos pela polícia na casa de Rose, em São Paulo, mostram que a construtora de Vasconcelos, a New Talent, obteve um contrato de R$ 1,1 milhão – sem licitação – com a Cobra Tecnologia, subsidiária do BB. Tratava-se de uma obra de adequação e reforma do novo centro de impressão da empresa em São Paulo. Mais uma vez, Rose recorreu a Paulo Vieira para forjar documentos. A Associação Educacional e Cultural Nossa Senhora Aparecida, mantenedora da faculdade de propriedade de Vieira em Cruzeiro, São Paulo, emitiu um falso atestado de capacidade técnica para a New Talent conseguir o contrato com a Cobra. Em maio de 2010, funcionários da Cobra encaminharam a Vasconcelos o contrato com a New Talent.
Fonte: Revista ÉPOCA - Edição nº 759 - Por Diego Escosteguy e Alberto Bombig com Leopoldo Mateus, Macelo Rocha, Murilo Ramos, Flávia Tavares e Leandro Loyola
http://blogdodrmarcosobreira.blogspot.com.br/2012/12/depois-do-mensalao-o-caso-rose.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoDrMarcoSobreira+(Blog+do+Dr.+Marco+Sobreira)
DEPOIS DO MENSALÃO, O CASO ROSE
Radanezi Amorim
Ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, "Rose" foi assessora de Dirceu por quase 12 anos
Em poucos dias, o “caso Rosemary Noronha” tirou do foco o histórico julgamento do mensalão e, desde então, não param de vir à tona fatos de arrepiar. Ironicamente, as denúncias chamuscaram por tabela o ex-ministro José Dirceu, personagem central no esquema sentenciado no Supremo.
Ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, “Rose” foi assessora de Dirceu por quase 12 anos. Chegou a ligar para ele pedindo ajuda durante as buscas da Polícia Federal na Operação Porto Seguro em seu apartamento. E ele seria citado pelas iniciais “JD” em e-mails trocados entre Rose e integrantes do esquema.
Contudo, desta vez até o ex-presidente Lula aparece em situação complicada. Não só porque a ex-chefe de gabinete o acompanhava em viagens ao exterior. Mas, principalmente, porque ela parecia se valer das relações com Lula para emplacar parentes e amigos em cargos de peso na administração federal.
Foi o que indicou, por exemplo, a troca de e-mails entre Rose e Lula, obtidos pela Polícia Federal nas investigações. As mensagens foram divulgadas nos últimos dias.
Até agora o ex-presidente evita se explicar sobre o caso. Questionado por repórteres, num evento na quinta-feira, ele nada falou sobre Rose ou sobre a operação da PF. E a declaração de que foi “apunhalado pelas costas”, atribuída a ele por aliados, soa quase como piada: remete ao que ele próprio disse em 2005, no auge do mensalão.
E o fato é que surgem cada vez mais pontos de sombra. Começam a sobrar cacos para todo o lado, como o fato surpreendente de o Senado ter aprovado um dos nomes indicados por Rose para a Agência Nacional de Águas (ANA), depois de já tê-lo rejeitado por duas vezes.
A ex-chefe de gabinete demonstra ter sido investida de um poder muito além do que sua função, como se tivesse sempre o aparo de “superiores” a ela.
De todo modo, as denúncias envolvendo Rose são o ponto mais visível de um grande esquema de corrupção entranhado em órgãos federais, por meio do aparelhamento operado no poder público por “camaradas” e “companheiros”.
É mais um caso da falta de limites entre o público e o privado, com a máquina estatal sendo usada em proveito próprio, como se pertencesse ao grupo que está no poder.
Diante do que tem sido revelado, é provável que o “caso Rose” ainda dê muito o que falar, com novos escândalos vindo à tona. Sobretudo porque os estilhaços podem atingir figuras pilhadas em outros “malfeitos”, como Dirceu, Valdemar Costa Neto. Sem contar o risco eventual de arranhões a Lula. De qualquer forma, o atual governo volta ter a imagem arranhada pela “herança maldita” do que o antecedeu.
Cena política
Diante da constatação de que Rosemary Noronha, a Rose, emplacou nomeações na Anac, na ANA e na Brasilprev, previdência privada ligada ao Banco do Brasil, uma malvada raposa política soltou esta ontem: “Esse esquema já está virando uma falência múltipla de órgãos e atingindo o coração do governo!”. É muita maldade da exagerada raposa...
Mulher que sabe demais... E o homem que nunca sabe de nada
Capa de Veja deste final de semana
|
COMENTÁRIOS