Rins pedras nos rins causas, sintomas e tratamentos
Como se formam as pedras nos rins?
Conheça também os principais tratamento da doença, que acomete 15% da população
Dor lombar intensa irradiando para o abdômen e região genital. Quem já passou por um episódio de cólica renal sabe o quanto uma pequena “pedrinha” pode incomodar. Mas o que são essas famosas pedras e como evitá-las?
O que são
Primeiramente é preciso entender o funcionamento do sistema urinário. Formado por um conjunto de órgãos, é ao longo do trato urinário que ocorre a filtragem do líquido presente em nosso organismo. As substâncias e nutrientes são absorvidos pelo corpo, enquanto as impurezas são eliminadas pela urina. “A pedra no rim, ou cálculo renal, é o surgimento de uma solidificação ao longo da via urinária durante o processo de formação da urina”, explica o Dr. Oscar Pavão, nefrologista do Einstein.
Isso ocorre porque a urina tem cristais, principalmente ácido úrico e cálcio, que podem se agregar ao longo do percurso dos rins até a uretra, onde acontece a eliminação da urina. Quando esses cristais se agregam, constituem um núcleo, que envolvido por outras substâncias formam o cálculo. Esses cálculos, que têm formato semelhante ao de uma pedra, podem ficar localizados na região em que se formaram ou podem se movimentar, de acordo com o tamanho e sua característica.
Não se sabe completamente a causa da formação dessas pedras, mas existe diferença do tipo e localização no trato urinário de acordo com as variações ambientais, a região geográfica, temperatura, alimentação, fatores socioeconômicos e hereditariedade.
Sintomas e diagnóstico
O principal sinal é cólica, dor. Pode ser uma dor concentrada exclusivamente na região lombar ou que se irradie para as regiões abdominal, inguinal (virilha) e genital. Esse é o trajeto da dor, que pode ou não representar o lugar da pedra.
O segundo sintoma é a hematúria, a presença de sangue visível na urina, acompanhada ou não de dor.
Apesar de ser extremamente frequente - no Brasil, 15% da população tem ou terá cálculo renal em algum período da vida-, nem sempre o cálculo é diagnosticado. Isso ocorre porque uma parte das pessoas não tem sintomas, por não haver movimentação ou obstrução da via urinária. “Normalmente descobrimos durante a realização de exames para avaliar outro órgão, ou durante um check-up”, explica o Dr. Pavão.
A maior parte dos cálculos é formada por cálcio e eles são identificados facilmente em exames de raio X. Já os formados por ácido úrico são somente diagnosticados em testes de ultrassom.
Causas e tratamento
Antes de iniciar qualquer tratamento, é primordial identificar a origem da formação da pedra. Por uma disfunção no rim, algumas pessoas urinam cálcio em excesso, desenvolvendo a hipercalciúria, que é o acúmulo dessa substância no organismo. Já aqueles com hiperuricosúria, eliminam maior quantidade de ácido úrico, também propiciando a formação de cálculos no rim.
Os pacientes com hiperoxaluria são aqueles que urinam a substância oxalúria em excesso, frequente em pessoas que se submeteram a procedimentos de redução de estômago ou em quem tem quadros recorrentes de diarreia ou doenças intestinais. Também existem os cálculos causados pelo excesso ou falta de citrato, substância presente principalmente nas frutas cítricas, a hipo e hipercitraturia.
“É importante fazer o diagnóstico metabólico e identificar o motivo da formação de cálculos, pois isso interfere diretamente na abordagem do tratamento”, explica o nefrologista. Descoberta a causa, é avaliada a retirada da pedra.
Só se retira a pedra quando ela causa obstrução nas vias, cólicas intratáveis, náuseas e vômitos frequentes ou infecção urinária, o que é pouco comum. O tamanho da pedra também deve ser considerado. Em quase todos os casos as pedras com até um centímetro de diâmetro tendem a sair espontaneamente com a urina.
Para as que precisam ser retiradas, os procedimentos mais comuns são a litrotripsia, em que a fragmentação da pedra por meio de ondas de choque, e os fragmentos são eliminados pela urina, e o tratamento cirúrgico, em que é feita a extração da pedra por meio de uma sonda.
Mesmo após a retirada da pedra, elas podem aparecer novamente. Em dez anos, as chances de ter novamente um episódio de cólica renal são de 95%.
Prevenção
Em todos os casos, o fundamental para prevenir o aparecimento de cálculos é a hidratação. “Quem tem cálculo deve urinar mais de 30ml/kg por dia. Portanto, é imprescindível investir na ingestão de líquidos”, orienta o médico.
Se houver muitos casos na família, não é preciso fazer exames para diagnosticar a pedra. A melhor receita também é ingerir maior volume de líquido, para que seja produzida mais urina.
Fonte: Dr. Oscar Pavão, nefrologista do Einstein
Publicado em março/2012
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/como-se-formam-as-pedras-nos-rins.aspx
Pedra no Rim - Cálculo Renal - Litíase
A existência de pedra nos rins é conhecida desde os tempos de Hipócrates, o pai da medicina, fato lembrado por todos os médicos que, ao se formar, realizam o “Juramento de Hipócrates”. Este juramento contém a frase “...não praticarei a cirurgia de talha perineal...” uma referência a um procedimento comum na época para tentar curar as pessoas que tinham muitas crises dolorosas renais. Como as cirurgias na época eram realizadas sem anestesia e sem os cuidados de anti-sepsia, a maioria das pessoas morria após este procedimento, fato que gerou a introdução desta frase no juramento.
Normalmente as pessoas expelem pela urina grandes quantidades de vitaminas, proteínas, minerais, oxalatos, sais de cálcio, ácido úrico, cistina e, eventualmente, outras substâncias como penicilina e diuréticos. Em algumas condições a urina pode ficar saturada dessas substâncias e como consequência formar cristais que posteriormente tornam-se as conhecidas pedras nos rins. Não é um fenômeno raro até a idade de 70 anos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres podem ter, pelo menos, um cálculo durante suas vidas. A primeira década da vida não está imune ao surgimento de cálculos renais, havendo um pico de incidência entre quatro e sete anos de idade. A doença é mais comum no adulto jovem, entre 30 e 40 anos de idade, predominando na raça branca e não havendo diferença de sexo. A recorrência é mais comum no adulto jovem, 15% em um ano, 40% em até 5 anos e 50% em até 10 anos.
O que é Pedra nos Rins
Um dos problemas mais comuns na Urologia é conhecido popularmente como "pedra no rim". Outro nome muito utilizado para esta formação é cálculo renal. Um cálculo renal pode localizar-se nos rins, ureteres (canais que ligam os rins à bexiga) ou na bexiga. Na medicina, estas formações possuem ainda outros nomes como litíase, cálculo urinário, calculose urinária ou nefrolitíase. Pedra no rim é uma deposição que se cristaliza e forma uma pedra dentro dos rins, a qual pode se locomover por todo o trato urinário juntamente com a urina. Uma pedra no rim é formada a partir de uma matriz orgânica e um material cristalino – cristais (cálcio, ácido úrico, amônia, magnésio) que vão se agregando com o passar do tempo. Os cálculos menores em alguns casos acabam percorrendo as vias urinárias excretoras e sendo eliminados com a urina, sem causar sintomas. Mas, inúmeros são os casos em que o cálculo causa sintomas. Estes sintomas não estão diretamente relacionados com o tamanho do cálculo como muitos pensam. Não é o cálculo maior que necessariamente dá maior dor, mas sim o seu formato. Em geral cálculos renais são cheios de espículas que ao se deslocarem machucam os tecidos por onde passam, levando a dores intensas com ou sem sangramento na urina.
Pedra nos Rins - Causas
Estudiosos apontam várias causas para a formação dos cálculos renais. O principal deles seria uma disfunção no metabolismo que acaba inibindo algumas substâncias e produzindo outras em excesso. Outros fatores que podem ocasionar a formação dos cálculos renais são: herança genética, problemas de funcionamento do sistema urinário e infecções.
O cálculo é formado dentro dos rins (popularmente conhecido como pedra nos rins).
Fatores que podem contribuir com o surgimento de pedra nos rins ou acelerar o crescimento das pedras são:
- Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;
- Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide;
- Infecções urinárias;
- Alterações anatômicas;
- Obstrução das vias urinárias.
Como são as Pedras nos Rins - Cálculos Renais
O número, tamanho, forma e cor das pedras nos rins são bastante variáveis. Algumas pessoas só têm uma pedra, enquanto outras têm diversas. Da mesma forma, as pedras podem variar de tamanho, iniciando com 1mm (tamanho de um grão de areia), podendo chegar até 20cm.
A fotografia acima mostra diversos tipos de cálculos renais, com vários tamanhos, formas e cores.
Tipos de Cálculo Renal - Composição de cada Pedra nos Rins
Oxalato de cálcio (a pedra no rim mais comum) - 80 a 90% dos cálculos são de oxalato de cálcio. Cerca de 40% das pessoas com estes cálculos têm uma alteração em seu metabolismo que causa um acúmulo de cálcio na urina (como hiperabsorção intestinal de cálcio). Algumas drogas como Furosemida (diurético), antiácidos e corticóides também podem causar uma sobrecarga de cálcio na urina. Outros fatores associados com hipercalciúria incluem imobilizações (por exemplo, decorrente de fraturas), excesso de vitaminas A ou D, glândula paratireóide hiperativa, etc. O problema não é o excesso de cálcio ingerido, como pensam alguns, mas sim a não absorção correta do cálcio pelo organismo devido a um problema metabólico, que pode e deve ser corrigido.
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Estruvita (cálculos infecciosos) - São os cálculos associados com infecções urinárias. Cerca de 10 a 28% dos cálculos podem estar associados com infecções urinárias por bactérias. São mais freqüentes em mulheres.
Ácido úrico - Cerca de 5 a 13% dos cálculos tem ácido úrico. Aparecem quando existe ácido úrico elevado na urina, freqüentemente presentes em pacientes com gota, uma alteração metabólica associada com níveis elevados de ácido úrico no sangue. Nestas pessoas são freqüentes as artrites agudas. Os cálculos "puros" de ácido úrico são radiotransparentes, ou seja, não aparecem em radiografias, porém são detectados no ultra-som.
Cistina - Decorrente de doença hereditária rara, em que há muita cistina na urina. Correspondem de 1 a 3% dos cálculos.
OBS.: Os cálculos renais de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, ácido úrico podem estar presentes de forma associada.
Sintomas de Pedra nos Rins
Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor intensa. A dor começa subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e obstrução. Tipicamente, a pessoa sente uma dor aguda no dorso ou abdômen inferior. Pode ocorrer palpitação, náusea e vômito. Mais tarde, a dor pode chegar até a virilha.
Quando os cálculos são pequenos podem ser assintomáticos. Mas, quanto eles se movimentam no trato urinário geralmente provocam dor e desconforto. Algumas pessoas relatam pontadas nas costas. Os cálculos que obstruem o ureter, a pelve renal ou qualquer um dos seus tubos de drenagem podem causar dor lombar ou uma dor tipo cólica intensa (cólica renal ou nefrética). Se os cálculos estiverem na bexiga, podem causar dor na região abdominal inferior. Também são sintomas da doença náusea, vômito, distensão abdominal, calafrios, febre, sangue na urina, além do desejo freqüente de urinar, principalmente durante a passagem de um cálculo pelo ureter.
Uma pedra no rim pode prejudicar o funcionamento do sistema urinário de várias maneiras. Entre os problemas estão a infecção do trato urinário, que pode ser causada pela obstrução do fluxo urinário e conseqüentemente de bactérias da urina no organismo, outra complicação é a urina refluir para o rim, devido um bloqueio prolongado de um cálculo. Essa pressão pode dilatá-lo (hidronefrose) e até causar uma lesão renal.
Normalmente os portadores de pedra no rim só procuram um tratamento quando sentem uma cólica renal. As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado pelas pedras nos rins. Milhares de pessoas possuem pedra nos rins e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos renais permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum transtorno aparente, a pedra no rim é capaz de causar grandes danos aos rins e até mesmo insuficiência renal. Muitos médicos orientam seus pacientes que aguardem até suas pedras nos rins serem expelidas naturalmente, geralmente recomendando apenas a ingestão de muita água. Isto pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar danos graves ao organismo.
Quando os cálculos são pequenos podem ser assintomáticos. Mas, quanto eles se movimentam no trato urinário geralmente provocam dor e desconforto. Algumas pessoas relatam pontadas nas costas. Os cálculos que obstruem o ureter, a pelve renal ou qualquer um dos seus tubos de drenagem podem causar dor lombar ou uma dor tipo cólica intensa (cólica renal ou nefrética). Se os cálculos estiverem na bexiga, podem causar dor na região abdominal inferior. Também são sintomas da doença náusea, vômito, distensão abdominal, calafrios, febre, sangue na urina, além do desejo freqüente de urinar, principalmente durante a passagem de um cálculo pelo ureter.
Uma pedra no rim pode prejudicar o funcionamento do sistema urinário de várias maneiras. Entre os problemas estão a infecção do trato urinário, que pode ser causada pela obstrução do fluxo urinário e conseqüentemente de bactérias da urina no organismo, outra complicação é a urina refluir para o rim, devido um bloqueio prolongado de um cálculo. Essa pressão pode dilatá-lo (hidronefrose) e até causar uma lesão renal.
Normalmente os portadores de pedra no rim só procuram um tratamento quando sentem uma cólica renal. As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado pelas pedras nos rins. Milhares de pessoas possuem pedra nos rins e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos renais permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum transtorno aparente, a pedra no rim é capaz de causar grandes danos aos rins e até mesmo insuficiência renal. Muitos médicos orientam seus pacientes que aguardem até suas pedras nos rins serem expelidas naturalmente, geralmente recomendando apenas a ingestão de muita água. Isto pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar danos graves ao organismo.
Dor e Cólica Renal causada por Pedra nos Rins
Cólica Renal é uma dor aguda, intensa, oscilante (vai e vem) proveniente do aparelho urinário superior (rim). É uma das dores mais atrozes da medicina e geralmente causada por pedras (cálculos renais) no rim ou no ureter. A pedra causa obstrução da urina que vem do rim, dilatando-o. Essa dilatação renal é a fonte da dor. Existem outras causas de cólica renal, como coágulos, ligadura cirúrgica do ureter ou mesmo compressões extrínsecas do ureter por tumores.
Durante as crises de cólica renal, devem ser administrados analgésicos e antiinflamatórios potentes (Voltaren, Arcoxia, Profenid, Feldene, etc) para aliviar a dor, que pode ser extremamente forte. Em alguns casos, a dor pode ser tão insuportável que se aconselha o uso de morfina.
A cólica renal também é chamada de cólica uretral ou cólica nefrítica.
Durante as crises de cólica renal, devem ser administrados analgésicos e antiinflamatórios potentes (Voltaren, Arcoxia, Profenid, Feldene, etc) para aliviar a dor, que pode ser extremamente forte. Em alguns casos, a dor pode ser tão insuportável que se aconselha o uso de morfina.
A cólica renal também é chamada de cólica uretral ou cólica nefrítica.
Pedra nos Rins - Tratamentos
Há diferentes tipos de tratamento para pedra no rim. Normalmente o tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos, litotripsia (ondas de choque), holmium laser, cirurgia endoscópica ou ainda cirurgia aberta para a retirada da pedra no rim.
Litotripsia - LECO - LEOC:
Imagem de um equipamento de Litotripsia (LECO - LEOC)
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Cirurgia Renal Percutânea - Nefrolitotomia Percutânea (NLP):
O segundo método mais utilizado pelos urologistas é a cirurgia renal percutânea (Nefrolitotomia Percutânea). Esta técnica é utilizada para tratamento de cálculos renais maiores que 2 cm, ou quando há alguma anomalia da anatomia intra-renal, ou ainda quando foi realizada anteriormente uma Litotripsia (LECO - LEOC) que não resolveu o problema. Tornou-se uma técnica bastante comum para tratamento dos cálculos pois permite grande sucesso com menor trauma ao paciente quando comparada com a cirurgia convencional. Para execução deste método são utilizados aparelhos como o nefroscópio e arco para radioscopia. É realizada uma punção renal por via lombar com uma agulha, guiada com radioscopia. Um fio-guia é passado para o interior do rim e o trajeto é dilatado com dilatadores renais ou balão. Um aparelho chamado nefroscópio é introduzido no interior do rim, localizando os cálculos.
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Os cálculos são fragmentados com brocas (litotridores) e os fragmentos são retirados com pinça, até a limpeza total do rim.
Cirurgia Renal Percutânea - Nefrolitotomia Percutânea
Ureteroscopia:
Outro método que tem se tornado muito comum é a ureteroscopia, intervenção realizada com a introdução de um aparelho chamado ureteroscópio através da uretra, sob anestesia. Os aparelhos rígidos são utilizados para tratar cálculos no ureter inferior e médio. Aparelhos flexíveis alcançam a cavidade renal e são utilizados para tratar cálculos no ureter superior e no interior do rim. Os cálculos são visualizados e a imagem é vista em um monitor de TV. Os cálculos são fragmentados com brocas (litotridores) e os fragmentos retirados com uma cesta (basket).
Cirurgia Aberta:
Esta modalidade operatória é utilizada no tratamento das grandes massas de cálculos renais, hoje substituída na maioria das vezes pelaCirurgia Renal Percutânea (Nefrolitotomia Percutânea - NLP). Tem sua indicação quando há contra-indicações a técnica percutânea ou quando não há recursos para realizar esta última. A cirurgia aberta necessita de uma incisão, normalmente uma lombotomia para acesso ao rim e aos cálculos. Como desvantagem, apresenta maior dor pós-operatória, retorno menos precoce ao trabalho, além da possibilidade de hérnias, paralisia e parestesia da musculatura lombar.
A cirurgia aberta para retirada de uma pedra no rim está indicada apenas nos seguintes casos:
* Cálculos grandes, sem condições de passar espontaneamente;
* Bloqueio do fluxo de urina por tempo prolongado;
* Associação de infecção urinária de tratamento difícil;
* Presença de lesão renal;
* Aumento progressivo de tamanho do cálculo.
Medicamentos:
Normalmente as cólicas renais são consideradas emergências médicas. Assim que o paciente chega na unidade de saúde ou ao Pronto Socorro de um hospital, imediatamente após a confirmação de cólica renal os primeiros medicamentos utilizados são os antiespasmódicos e antiinflamatórios (Buscopan e Voltaren são os mais utilizados). Para o tratamento do cálculo renal, existem medicamentos que inibem a formação de novas pedras e outros que auxiliam sua eliminação. Um exemplo é o LITOCIT, que apesar de causar efeitos colaterais indesejáveis, tem sido muito receitado para inibir a formação de alguns tipos de cálculos.
Tratamentos Alternativos e Tratamentos Naturais:
No meio das terapias alternativas, existem inúmeras receitas que tem se propalado ao longo dos anos para tratamento de pedra no rim. Infelizmente algumas pessoas ainda confundem tratamentos alternativos com curas milagrosas. Acreditar que o aumento do consumo de cerveja ou misturas como abacaxi e coca-cola podem ajudar a eliminar uma pedra no rim é um grande equívoco e pode inclusive agravar alguns quadros.
Os chás, sempre muito utilizados nestes casos, podem auxiliar devido ao aumento da diurese causada pela ingestão de líquidos, mas sozinhos não solucionam o problema. Nem mesmo o famoso chá de quebra pedra, cujo o nome é muito sugestivo, pode resolver o problema após a pedra no rim estar formada. Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri ajuda a evitar que os cálculos se formem, mas não quebra e nem dissolve pedra nos rins como difundido pelo imaginário popular. Isso foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Xaropes e compostos que utilizam o chá de quebra-pedra, como no caso do fitoterápico Dissol, apenas ajudam a impedir a formação de novas pedras, mas assim como o próprio chá, apesar de também possuírem um nome bastante sugestivo, infelizmente não ajudam em nada no tratamento de pedras já formadas.
É preciso que fique bem claro que o chá de quebra pedra, assim como qualquer produto derivado desta substância, não quebram e não dissolvem cálculos renais.
Pedra nos Rins - Prevenção
Uma vez tido uma pedra no rim, a pessoa sempre estará susceptível à formação de novas pedras. Para pacientes que já tiveram sua primeira pedra no rim, torna-se difícil oferecer um prognostico da probabilidade de surgimento de novos cálculos renais. Cerca de até 70% das pessoas que já tiveram pedra no rim, terão uma outra no período de até 10 anos caso não procurem nenhum tipo de tratamento preventivo.
Pacientes que têm uma disfunção metabólica grave podem inclusive ter múltiplas pedras nos rins formando-se em um curto espaço de tempo. Muitas destas pedras nos rins reaparecem novamente no espaço de 5 a 7 anos, sendo que o pico desta ocorrência acontece nos 2 primeiros anos. Após a faixa etária dos 60 anos, a taxa de formação de novas pedras parece declinar, em muitos casos desaparecendo por completo.
O aumento do consumo de água para 2 a 3 litros diários, pode ser considerado uma simples e importante mudança que contribui para prevenir o surgimento de pedra nos rins.
Nos casos mais simples, apenas o consumo regular do chá de quebra pedra pode resolver ou amenizar o problema, impedindo a formação de novos cálculos renais. Infelizmente, em alguns outros casos, quando o problema está sendo ocasionado por uma disfunção metabólica mais grave, existe a necessidade de algumas restrições alimentares ou uso de produtos que regulem as disfunções metabólicas.
Pedra nos Rins - Conclusão
É importante ressaltar que o texto acima explica, em linhas gerais, as possibilidades de tratamento da litíase renal (pedra no rim). Todos as formas de tratamento têm suas vantagens e desvantagens. Não existe uma forma única de tratamento. A decisão depende de vários fatores como localização, tamanho, anatomia, presença de infecção, história médica. O paciente deve entender os métodos de tratamento, a prevenção e participar da decisão ativamente com seu médico.
http://www.pedranorim.com.br/
Cálculo renal ou pedras nos rins - Causas, sintomas, tratamento
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Casos de pedras nos rins sobem 30%
no verão, diz Secretaria de Saúde
Problema atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres.
Problema é agravado pelo fato da transpiração ser maior.
Comente agora
Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde aponta que os atendimentos a pessoas com pedras nos rins aumentam em 30% no verão. O problema atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres.
Por meio do estudo feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, no estado de São Paulo, percebeu-se que o calor é um dos principais vilões para as cólicas renais. O problema é agravado pelo fato da transpiração ser maior, o que prejudica a hidratação do corpo. O urologista Vitor Pagotto explica que, transpirando mais, a urina fica mais concentrada, aumentando a formação de pedra.
Por volta de 15% da população tem cálculos renais e, em 85% dos casos, as pedras são pequenas e acabam saindo naturalmente pela urina. O problema, segundo os pacientes que sofrem com a doença, são as fortes dores. Tiago Fiorante Oliveira teve o problema. "As dores são tão fortes que eu não conseguia nem andar", comenta Tiago.
A principal dica dos médicos é beber muita água. Além disso, tomar sucos cítricos, como os de laranja, limão e tangerina, também pode ajudar na prevenção do problema.
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2013/03/casos-de-pedras-nos-rins-sobem-30-no-verao-diz-secretaria-de-saude.html
Suco de melancia para pedra nos rins
Um excelente remédio caseiro para pedra nos rins é beber suco de melancia de 3 em 3 horas. Para preparar este remédio caseiro são necessários os seguintes ingredientes: 4 fatias de melancia e 200 ml de água.
Preparar este remédio caseiro é muito fácil, basta cortar a melancia em pequenos cubos, retirar todas as suas sementes e bater no liquidificador juntamente com a água. Adoce à seu gosto e beba 100 ml desse suco a cada 3 horas.
A melancia é uma fruta rica em água, que além de manter o organismo hidratado possui propriedades diuréticas que ajudam no funcionamento dos rins, eliminando as pedras renais ou normalizando qualquer tipo de alteração nesses orgãos. Esse remédio caseiro também é indicado para o tratamento de reumatismo, obesidade e artrite.
http://www.tuasaude.com/suco-de-melancia-para-pedra-nos-rins/
Alimentação para pedra nos rins
No que diz respeito à alimentação para pedra nos rins é importante seguir 6 regras básicas, para prevenir crises e tratar o cálculo renalsão elas:
1.Beber de 2 a 3 litros de água por dia: A principal causa de pedra nos rins é a desidratação, portanto rehidratar-se é o primeiro passo para livrar-se e evitar a formação de pedras nos rins.
2.Beber 1 copo de suco de laranja ou de limonada diariamente: A laranja e o limão são ricos em ácido cítrico, que quando consumidos dão origem a um sal chamado citrato, que impede a formação de cristais e de pedras no organismo.
3.Consumir vegetais e grãos em grande quantidade: Comer frutas e hortaliças diminui a incidência das pedras nos rins, cientificamente chamadas de cálculo renal. Os vegetais aumentam tornam a urina menos ácida e por isso, menos propícia à formação de cálculos e os grãos, possuem fitato, que cumpre a mesma função. Comer morango, abacaxi, feijão, tomate e alface também é bom para quem te tendência para criar pedras nos rins.
4.Dar preferência à produtos lácteos desnatados: Os produtos desnatados são mais ricos em cálcio e graças à este diminui-se a chances de cristalização pois ele é absorvido no intestino, unindo-se ao oxalato, impedindo a formação das pedras.
5.Evitar consumir proteínas em excesso: A ingestão exagerada de proteínas de carnes ou qualquer produto de origem animal como manteiga por exemplo, aumentam a produção de ácido úrico, outro dos principais componentes das pedras no rins. Consumir 1 bife médio por dia já é suficiente.
6.Diminuir a ingestão de sódio: O sódio facilita a deposição de sais no organismo, e por isso deve-se evitar alimentos como bacon, presunto, apresuntado, linguiça e caldos de temperos industrializados, por exemplo.
A alimentação pode influenciar especialmente indivíduos que tenham casos de pedra nos rins na família (pai, mãe, irmãos, avós) e indivíduos que já tiveram pedra nos rins alguma vez na vida. E ao adotar uma dieta como a descrita acima, pode diminuir grandemente as chances de um novo episódio desta doença.
http://www.tuasaude.com/alimentacao-para-pedra-nos-rins/
A água de coco, melancia e o azeite de oliva são um maravilhoso tratamento natural para a pedra nos rins também conhecido como cálculo renal. As pedras nos rins representam um problema que, apesar de muito doloroso para quem dele sofree, poderá eficazmente ser resolvido através da ingestão de um remédio caseiro, feito à base de ingredientes 100% naturais.
Entre esses ingredientes, vale a pena mencionar a melancia e a água de coco, que quando consumidos com frequência, desempenharão um papel bastante activo, não só no combate, como também na prevenção desta doença que, apesar de ser mais comum entre pessoas de idade mais avançada, poderá, também, afectar pessoas mais jovens.
Deverá começar este tratamento tomando 250 ml de sumo de melancia ou de coco a cada 3 horas do dia. No dia seguinte, tome 1 colher de azeite de oliva a cada 3 horas, e no fim deste segundo dia beba um chá de camomila ealecrim, em iguais proporções.
http://www.fotosantesedepois.com/2012/03/30/tratamento-natural-para-pedra-nos-rins/
Cálculo renal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Se procurauação colelitíase ou cálculo biliar (pedras na vesícula biliar), veja Colelitíase.
Cálculo renal | |
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Instrumento ultrassônico e cálculo renal | |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | N20.0 |
CID-9 | 592.0 |
DiseasesDB | 11346 |
MedlinePlus | 000458 |
eMedicine | med/1600 |
Aviso médico |
Os cálculos renais, popularmente chamados de pedra no rim, são formações sólidas de sais minerais e/ou uma série de outras substâncias, como oxalato de cálcio e ácido úrico que se cristalizam. Essas cristalizações podem migrar pelas vias urinárias causando muita dor e complicações. Os cálculos podem atingir variados tamanhos, que vão de pequeninos grãos, até o tamanho do próprio rim. Eles se formam tanto nos rins quanto na bexiga. O cálculo renal é também chamado de litíase urinária ou urolitíase.
Índice[esconder] |
[editar]Sinais e diagnóstico
Muitas das vezes, a pessoa não percebe que tem cálculo renal porque a pedra é tão pequena que é expelida naturalmente junto àurina. Alguns sinais podem ser qualquer alteração na urina ou no ato de urinar, tais quais: diminuição súbita na quantidade expelida de líquido, coloração e odor alterados, muita ou pouca vontade de urinar, desconforto, ardor, leves dores na região lombar ou nas costas, febre intensa mas que vai embora rápido, etc. Não há diagnóstico preciso sem ajuda médica, por isso geralmente só com a chegada dos sintomas é que se percebe o desenvolvimento de um quadro. Para diagnosticar um quadro de cálculo renal antes das crises de cólica, o médico recorre a exames de urina, sangue e principalmente ultrassom. Na decorrência de uma crise - que é o momento mais comum em que o paciente recorre ao atendimento - o diagnóstico é fácil pois a dor é muito intensa.
[editar]Sintomas
Os sintomas são variados incluindo desde dificuldades ao urinar até sensações localizadas como desconforto, enrijecimento, sensibilidade, inchaço estufamento, etc. Muitas vezes há febre e presença de sangue na urina, bem como infecções. O sintoma mais marcante é a dor. Essa dor se inicia quando há o desprendimento desse cálculo de onde ele está depositado, (geralmente o mesmo local onde ele foi formado), nas paredes internas dos rins. É causada por praticamente tudo o que acontece após esse desprendimento (como por exemplo, a própria formação de urina), mas principalmente pela acomodação desse cálculo no uréter, causando o entupimento desta via e por consequência, o retenção de urina no rim. O inchaço do rim com urina acumulada causa em torno de 70% a 80% de toda a sensação de dor, o restante é causado pela agressão que o cálculo promove na mucosa interna e pelo deslocamento desse cálculo no aparelho urinário, já que as vias em sua maioria são bem estreitas. Reconhecida pela literatura médica como uma das piores dores enfrentadas pelo ser humano (comparável a do parto, câncer ou infarto), vária por fatores diversos como a própria gravidade da enfermidade e mais a predisposição à dor, gênero, etnia do indivíduo, etc. Mas comum a todos os casos é o relato de algo marcante e facilmente percebido em que o alívio completo só se dá após a chegada ao final do aparelho urinário, já na região do pênis ou vagina, quando o cálculo para de circular e sobretudo, deixa de obstruir as vias permitindo o escoamento da urina retida no rim. Antes disso, a dor que abrange toda a região abdominal, chegando até as costas, costuma causar sofrimento implacável, podendo levar a reações que vão do leve desespero a perda momentânea dos sentidos. Dificilmente o indivíduo consegue se manter em pé, permanecendo sentado ou deitado em posições curvadas e/ou retesadas. Essas dores podem vir acompanhadas de tremedeira, fraqueza, irritabilidade, etc.
Vale ressaltar que o inchaço causado pela retenção da urina ocorre geralmente em apenas um dos rins, fazendo com que o outro trabalhe em excesso para continuar filtrando o sangue, e esse rim continua expelindo urina mesmo que com dificuldade, o que faz com que o indivíduo continue urinando, só que em pouca quantidade devido a obstrução. Esse fato, mais a morfologia e posição desse órgão impede o rim inchado de esvaziar-se, o que ocorre apenas quando a pedra atinge a bexiga.
Muitas vezes, os sintomas são acompanhados de febre.Em casos de formações maiores no entanto, em que o cálculo fica preso nas vias urinárias por vários dias, as dores relatadas são ainda piores, beirando o insuperável. Após as crises, com a saída do cálculo, o quadro evolui bastante, mas ainda pode causar alguma dor (leve) febre, infecções enxaquecas, etc. Como a dor é tratada com analgésicos e anti-inflamatórios fortes, há geralmente um processo de desintoxicação.
[editar]Formação do cálculo urinário
A urina é uma solução cuja composição é constantemente modificada através do fluxo urinário, além de conter diversas substâncias com concentrações acima do coeficiente de solubilidade, conferindo à urina a propriedade de ser uma solução mista e saturada. Normalmente os diversos solutos da urina são mantidos entre forças que dirige para a cristalização ou solubilização. A quebra desse equilíbrio no sentido da cristalização, devido alterações físico-químicas da urina, resulta na formação de cálculos. Mesmo após a precipitação, os cristais são facilmente eliminados através do fluxo urinário constante. No entanto, quando determinados fatores favorecem a retenção e crescimento dos cristais nas vias urinárias, ocorre a formação do cálculo propriamente dito. Conclui-se que a formação de cálculos depende da ação de fatores individuais e ambientais (infecções, distúrbios metabólicos, alterações anatômicas, baixo fluxo urinário, etc.) sobre as propriedades físico-químicas da urina, modificando tais características e favorecendo a litogênese urinária. Alterações no estado de saturação, pH, concentração de inibidores e promotores da cristalização, favorece a litogênese. Por exemplo, a urina humana é saturada em relação ao oxalato de cálcio, porém a cristalização ocorre quando há queda do volume urinário intensificando a saturação; diminuição de inibidores da cristalização, reduzindo a solubilidade da urina e hiperexcreção de oxalato de cálcio. O entendimento da formação e crescimento dos cálculos, sob o ponto de vista das alterações físico-químicas da urina, requer o conhecimento de conceitos como saturação, nucleação, agregação, epitaxia do cristal, além do papel da matriz orgânica, inibidores da cristalização e pH urinário.
[editar]Saturação
Depende da concentração dos diversos solutos: cálcio, magnésio, potássio, sódio, amônio, fosfato, oxalato, citrato e sulfato; bem como de suas atividades iônicas. Através da análise desses compostos pode-se calcular o estado de saturação de determinado soluto na urina: estado de subsaturação, estado de saturação e estado de supersaturação. O produto de solubilidade indica o limite entre a subsaturação e saturação. Níveis inferiores ao produto de solubilidade indicam uma urina subsaturada para determinado soluto, portanto, sem a ocorrência de cristalização. A elevação da concentração de um soluto, ultrapassando o valor do produto de solubilidade, indica uma solução saturada, podendo ocorrer cristalização. No entanto, a ação dos inibidores é eficaz prevenindo a formação de cálculos. Quando a concentração de um soluto ultrapassa o produto de formação, origina-se uma urina supersaturada, promoção da cristalização, ação ineficaz dos inibidores e formação de cálculos.
[editar]Nucleação
A formação de uma urina saturada ou supersaturada propicia a nucleação de cristais, podendo esta ser homogênea ou heterogênea. Homogênea: ocorre quando o cristal formado serve de nicho para a deposição de outros cristais semelhantes. Heterogênea: resulta na deposição de cristais sobre um nicho constituído por macromoléculas, impurezas ou outro cristal quimicamente diferente. Uma vez ocorrida a nucleação, a deposição de outros cristais é facilitada e não requer níveis de saturação tão elevados quanto no início do processo. O núcleo poderá crescer, agregar outros cristais ou matriz orgânica, originando o cálculo propriamente dito, ou ser eliminado sob a forma de cristalúria. A eliminação dependerá do tamanho do núcleo e das condições de retenção ou estase urinária.
[editar]Agregação
Nessa situação, os cristais ligam-se uns aos outros formando aglomerados. Essa deposição é influenciada pela saturação e interações iônicas. Os compostos orgânicos também podem se aderir ao núcleo e facilitar a agregação de cristais.
[editar]Epitaxia
Epitaxia é definida como o crescimento de um cristal sobre a superfície de outro, com composição química diferente, embora apresentem uma superfície externa semelhante. Em uma solução de íons com superfície de epitaxia compatíveis, a deposição de cristais e o crescimento epitaxial ocorrem mesmo em níveis de saturação abaixo do produto de formação. Um exemplo disso é a deposição de oxalato de cálcio sobre a superfície de um cristal de ácido úrico.
[editar]Matriz
Além dos cristais, os cálculos são formados de matriz orgânica, que constitui cerca de 2,5 a 5% do peso seco dos cálculos e se distribui envolvendo os cristais. É formada por proteínas e carboidratos.
[editar]Inibidores
Pessoas saudáveis apresentam urina saturada e não formam cálculos devido a ação de substâncias conhecidas como inibidores, que evitam a formação do cálculo ao nível da nucleação, crescimento ou agregação dos cristais, quando a urina não é supersaturada. Na urina supersaturada, os inibidores são incapazes de evitar a formação de cálculos. Os inibidores mais estudados são: citrato, magnésio, pirofosfato. Recentemente, novos inibidores têm sido analisados: glicosaminoglicanos, nefrocalcina, proteína de Tamm-Horsfall, além de outras glicoproteínas.
[editar]pH
A urina ácida propicia a cristalização do ácido úrico, principalmente quando o Ph for menor que 5,5. O pH alcalino, favorece a precipitação do fosfato de cálcio e fosfato amônio-magnesiano-hexa-hidratado. Por outro lado, a solubilidade da cistina está associada a um de pH em torno de 7,0.
[editar]Cristalúria
A cristalúria é o resultado do desequilíbrio entre solubilidade e precipitação de sais urinários e pode indicar a formação de microcálculos. Porém, a cristalúria nem sempre é acompanhada de urolitíase. A avaliação de pacientes com calculose urinária não mostrou correlação entre a formação de cálculos, intensidade e duração da cristalúria. Além dos fatores físico-químicos já comentados, a ingestão de determinados medicamentos pode induzir a formação de cristais, além das condições de coleta da urina em relação a temperatura e ao tempo que precedeu o exame.
[editar]Sintomas
- Dor no lado do abdómen até nas costas;
- Dor muito forte, às vezes provocando choro;
- Dor no lado direito e/ou no lado esquerdo do abdómen;
- Enjôo;
- Vômito;
- Barriga inchada;
- Calafrios;
- Febre;
- Sangue na urina;
- Aumento da vontade de urinar;
[editar]Tratamento
O tratamento convencional das crises de cálculo renal consiste na ingestão de analgésicos, os mais comuns são Escopolamina eTramadol muitas vezes em uso concomitante (administrados por via oral ou intravascular) e a ingestão de muito líquido. Também podem ser receitados remédios tanto para promover o relaxamento do aparelho urinário, como os que ajudam na dissolução de certas substâncias da urina, como o cálcio. Muitos médicos estão utilizando atualmente um composto de fosfatos reativos (PO4) para dissolução dos cálculos renais. Em muitos casos, ainda se utiliza cirurgia. Hoje em dia, são utilizadas algumas alternativas ao bisturi, como a litotripsia extracorpórea, que consiste em submeter o paciente a ondas de choque que quebram os cálculos dentro do rim, facilitando a sua eliminação pela urina. Apesar de muito popular e muito utilizado no Brasil, este método conhecido por Litotripsia (fragmentação por ondas de choque externa), vem tendo seu uso descontinuado desde 2007 em países da América do Norte e da Europa, devido a riscos do desenvolvimento de diabets mellitus (16.8%) e hipertensão arterial (36.4%), o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas (Journal of Urology, 2006; 175 (5) : 1742 – 7). Há ainda instrumentos que são introduzidos pela vias urinárias e que são capazes de eliminar ou retirar as pedras, este procedimento é conhecido como Endoscopia Flexível com Holmium Laser.
É recomendado procurar imediatamente um tratamento, pois o problema pode ter consequências bastante sérias. Existem riscos como a obstrução total da passagem da urina e a paralisação da filtragem do sangue pelo rim.
[editar]Imagens adicionais
[editar]Em Portugal
Em Portugal 8% a 10% da população terá, pelo menos, um episódio de cálculos renais durante a sua vida. A incidência de novos casos é, por ano, de 700 por cada 100.000 habitantes"
[editar]Factores de risco
Calor e alimentação menos cuidada aumenta risco.
Os cálculos renais têm maior facilidade em desenvolverem-se nos dias mais quentes devido ao maior índice de transpiração (e perda de líquidos), fazendo com que a urina fique mais concentrada em sais minerais.
O número de pessoas que sofre com pedras nos rins é maior em países desenvolvidos, onde a alimentação é mais rica em proteínas e sal.
Pessoas de risco, por exemplo, com antecedentes pessoais ou familiares de cálculos, devem beber pelo menos 2 litros de água por dia, reduzir a ingestão de carne e peixe e alimentos ricos em oxalato, como espinafres, acelgas, chocolate, chá preto, frutos secos e figos.
Evitar o consumo de sal e vitamina D e manter a ingestão de lacticínios também previne a formação de cálculos renais[1].
Referências
- Cálculo Renal - ONG Médica especializada na informação sobre Cálculo Renal (em português)
- Pedra nos Rins - Como resolver? (em português)
- Litíase urinária - episódio litiásico agudo (MedMap - UFF) (em português)
- Cálculos Renais - Tudo sobre cálculos renais (em português)
- Pedra no Rim - Sintomas, causas e tratamentos (em português)
- Título não preenchido, favor adicionar (em português)
Salsa – Planta para limpar os rins – Propriedades medicinais da salsa
SALSA – (Apium Petroselinum, Carum petroselinum, Petroselinum Sativum)
A salsa é uma das plantas mais fáceis de serem cultivadas, pois seu plantio não exige nenhum tipo de cuidados especiais, basta semear e colher.
A salsa é conhecida pela humanidade desde os tempos mais remotos e está ligada a inúmeras superstições de diferentes povos e países. Os antigos, a ela atribuíam poderes mágicos, os gregos a incluíam em seus banquetes funerais e entre os louros dos vencedores dos jogos olímpicos. Os romanos acreditavam que a planta tinha poderes maléficos e que causava esterilidade nas mulheres e mesmo epilepsia nos filhos das mulheres que a tivessem ingerido quando grávidas.
A salsa é conhecida pela humanidade desde os tempos mais remotos e está ligada a inúmeras superstições de diferentes povos e países. Os antigos, a ela atribuíam poderes mágicos, os gregos a incluíam em seus banquetes funerais e entre os louros dos vencedores dos jogos olímpicos. Os romanos acreditavam que a planta tinha poderes maléficos e que causava esterilidade nas mulheres e mesmo epilepsia nos filhos das mulheres que a tivessem ingerido quando grávidas.
Propriedades da salsa
Cem gramas de salsa nos fornecem 48 calorias, 3,82g de proteínas, 4,82g de hidratos de carbono e 1,39g de gorduras. A salsa é rica em ferro, cálcio, vitaminas e vários elementos traços indispensáveis ao corpo. Por muitos povos é utilizada em largas doses como recurso para regularizar os períodos menstruais.
Salsa – Saúde ao alcance de todos
A salsa contém apiol que é um dos constituintes do estrogênio (hormônio responsável pelo controle da ovulação e desenvolvimento das características femininas.), o que a qualifica como aperiente, estimulante, diurética, anti-séptica, peitoral e emenagoga. É excelente como diurético para o tratamento de retenção excessiva de água (hidropisia), bem como para o reumatismo e os cálculos renais.
O suco de salsa também é utilizado para impedir a formação de gases no estômago e nos intestinos. Aplicado em forma de compressasa salsa faz desaparecer hematomas e equimoses, além de eliminar sardas e manchas da pele http://plantas-medicinais.net/salsa-serve-limpar-rins-propriedades-medicinal-salsa.html
Pedra nos Rins – Chá de quebra pedra
A popular Quebra Pedra, utilizada na medicina no tratamento de problemas estomacais e urinário.
Quebra-pedra, em espanhol “chanca piedra” surgiu porque esta planta costuma sair em rachaduras de pedras ou frestas e crescer normalmente.
O Chá de quebra pedra ajuda a tratar e aliviar, mas sempre é necessário ter um acompanhamento médico.
Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe.
Aqui no Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
O chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal.
Testados durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal”. O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
Fonte: www.jardimdeflores.com.br
Alimentos devem ser controlados com mudanças dietéticas conforme o tipo de pedra ou cálculos renais que você teve. Seu médico lhe dirá que tipos de alimentos você deverá limitar.
Para pedras de oxalato de cálcio: limite a ingestão de alimentos com altos teores de cálcio (laticínios) e suplementos de cálcio ou de vitamina C. Limite também a ingestão de alimentos com altos teores de oxalato tais como bebidas coladas, chá, chocolate e amendoim.
Para pedras de ácido úrico: limite alimentos com altos teores de purina tais como anchovas, aves e miúdos de carne. Estes alimentos aumentam a produção de ácido úrico.
Para pedras cistinas: limite a ingestão de alimentos com altos teores de metionina (o mais comum é a carne de peixe). Estes alimentos aumentam a produção de cistina.
A litíase pode ser assintomática, reconhecida somente em exames ocasionais. Na maioria das vezes, a litíase se apresenta com manifestação de dor (cólica) e hematúria. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir a via urinária. A cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar, irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário, pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
Principais complicações dos cálculos
- Infecção urinária
- Obstrução urinária: perda do rim por destruição obstrutiva e/ou infecciosa
- Insuficiência renal crônica
- Hipertensão arterial
- Complicações cirúrgicas nas retiradas dos cálculos
- Complicações da litotripsia (hematúria, destruição de tecido renal, hipertensão)
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- Hipertensão arterial
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- Complicações da litotripsia (hematúria, destruição de tecido renal, hipertensão)
http://asnovidades.com.br/pedra-nos-rins-cha-de-quebra-pedra/
PEDRA NOS RINS - COMO RESOLVER?
http://www.apedranosrins.com.br/
Figura do Miniatlas Anátomo-Patológico Gênito-Urinário da AstraZeneca
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Pegue um maço de salsa e lave bem. Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa. Ferva por 10 minutos e deixe esfriar. Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira.
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O suco de salsa, sendo uma bebida natural, pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia. As folhas podem ser mantidas no congelador.
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