sábado, 9 de março de 2013


Rins pedras nos rins causas, sintomas e tratamentos 




Como se formam as pedras nos rins?

Conheça também os principais tratamento da doença, que acomete 15% da população

Dor lombar intensa irradiando para o abdômen e região genital. Quem já passou por um episódio de cólica renal sabe o quanto uma pequena “pedrinha” pode incomodar. Mas o que são essas famosas pedras e como evitá-las?

O que são

Primeiramente é preciso entender o funcionamento do sistema urinário. Formado por um conjunto de órgãos, é ao longo do trato urinário que ocorre a filtragem do líquido presente em nosso organismo. As substâncias e nutrientes são absorvidos pelo corpo, enquanto as impurezas são eliminadas pela urina. “A pedra no rim, ou cálculo renal, é o surgimento de uma solidificação ao longo da via urinária durante o processo de formação da urina”, explica o Dr. Oscar Pavão, nefrologista do Einstein.
Isso ocorre porque a urina tem cristais, principalmente ácido úrico e cálcio, que podem se agregar ao longo do percurso dos rins até a uretra, onde acontece a eliminação da urina. Quando esses cristais se agregam, constituem um núcleo, que envolvido por outras substâncias formam o cálculo. Esses cálculos, que têm formato semelhante ao de uma pedra, podem ficar localizados na região em que se formaram ou podem se movimentar, de acordo com o tamanho e sua característica.
Não se sabe completamente a causa da formação dessas pedras, mas existe diferença do tipo e localização no trato urinário de acordo com as variações ambientais, a região geográfica, temperatura, alimentação, fatores socioeconômicos e hereditariedade.

Sintomas e diagnóstico

O principal sinal é cólica, dor. Pode ser uma dor concentrada exclusivamente na região lombar ou que se irradie para as regiões abdominal, inguinal (virilha) e genital. Esse é o trajeto da dor, que pode ou não representar o lugar da pedra.
O segundo sintoma é a hematúria, a presença de sangue visível na urina, acompanhada ou não de dor.
Apesar de ser extremamente frequente - no Brasil, 15% da população tem ou terá cálculo renal em algum período da vida-, nem sempre o cálculo é diagnosticado. Isso ocorre porque uma parte das pessoas não tem sintomas, por não haver movimentação ou obstrução da via urinária. “Normalmente descobrimos durante a realização de exames para avaliar outro órgão, ou durante um check-up”, explica o Dr. Pavão.
A maior parte dos cálculos é formada por cálcio e eles são identificados facilmente em exames de raio X. Já os formados por ácido úrico são somente diagnosticados em testes de ultrassom.

Causas e tratamento

Antes de iniciar qualquer tratamento, é primordial identificar a origem da formação da pedra. Por uma disfunção no rim, algumas pessoas urinam cálcio em excesso, desenvolvendo a hipercalciúria, que é o acúmulo dessa substância no organismo. Já aqueles com hiperuricosúria, eliminam maior quantidade de ácido úrico, também propiciando a formação de cálculos no rim.
Os pacientes com hiperoxaluria são aqueles que urinam a substância oxalúria em excesso, frequente em pessoas que se submeteram a procedimentos de redução de estômago ou em quem tem quadros recorrentes de diarreia ou doenças intestinais. Também existem os cálculos causados pelo excesso ou falta de citrato, substância presente principalmente nas frutas cítricas, a hipo e hipercitraturia.
“É importante fazer o diagnóstico metabólico e identificar o motivo da formação de cálculos, pois isso interfere diretamente na abordagem do tratamento”, explica o nefrologista. Descoberta a causa, é avaliada a retirada da pedra.
Só se retira a pedra quando ela causa obstrução nas vias, cólicas intratáveis, náuseas e vômitos frequentes ou infecção urinária, o que é pouco comum. O tamanho da pedra também deve ser considerado. Em quase todos os casos as pedras com até um centímetro de diâmetro tendem a sair espontaneamente com a urina.
Para as que precisam ser retiradas, os procedimentos mais comuns são a litrotripsia, em que a fragmentação da pedra por meio de ondas de choque, e os fragmentos são eliminados pela urina, e o tratamento cirúrgico, em que é feita a extração da pedra por meio de uma sonda.
Mesmo após a retirada da pedra, elas podem aparecer novamente. Em dez anos, as chances de ter novamente um episódio de cólica renal são de 95%.

Prevenção

Em todos os casos, o fundamental para prevenir o aparecimento de cálculos é a hidratação. “Quem tem cálculo deve urinar mais de 30ml/kg por dia. Portanto, é imprescindível investir na ingestão de líquidos”, orienta o médico.
Se houver muitos casos na família, não é preciso fazer exames para diagnosticar a pedra. A melhor receita também é ingerir maior volume de líquido, para que seja produzida mais urina.

Fonte: Dr. Oscar Pavão, nefrologista do Einstein

Publicado em março/2012


http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/como-se-formam-as-pedras-nos-rins.aspx


Pedra no Rim - Cálculo Renal - Litíase

A existência de pedra nos rins é conhecida desde os tempos de Hipócrates, o pai da medicina, fato lembrado por todos os médicos que, ao se formar, realizam o “Juramento de Hipócrates”. Este juramento contém a frase “...não praticarei a cirurgia de talha perineal...” uma referência a um procedimento comum na época para tentar curar as pessoas que tinham muitas crises dolorosas renais. Como as cirurgias na época eram realizadas sem anestesia e sem os cuidados de anti-sepsia, a maioria das pessoas morria após este procedimento, fato que gerou a introdução desta frase no juramento.

Normalmente as pessoas expelem pela urina grandes quantidades de vitaminas, proteínas, minerais, oxalatos, sais de cálcio, ácido úrico, cistina e, eventualmente, outras substâncias como penicilina e diuréticos. Em algumas condições a urina pode ficar saturada dessas substâncias e como consequência formar cristais que posteriormente tornam-se as conhecidas pedras nos rins. Não é um fenômeno raro até a idade de 70 anos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres podem ter, pelo menos, um cálculo durante suas vidas. A primeira década da vida não está imune ao surgimento de cálculos renais, havendo um pico de incidência entre quatro e sete anos de idade. A doença é mais comum no adulto jovem, entre 30 e 40 anos de idade, predominando na raça branca e não havendo diferença de sexo. A recorrência é mais comum no adulto jovem, 15% em um ano, 40% em até 5 anos e 50% em até 10 anos.



O que é Pedra nos Rins
Um dos problemas mais comuns na Urologia é conhecido popularmente como "pedra no rim". Outro nome muito utilizado para esta formação é cálculo renal. Um cálculo renal pode localizar-se nos rins, ureteres (canais que ligam os rins à bexiga) ou na bexiga. Na medicina, estas formações possuem ainda outros nomes como litíase, cálculo urinário, calculose urinária ou nefrolitíase. Pedra no rim é uma deposição que se cristaliza e forma uma pedra dentro dos rins, a qual pode se locomover por todo o trato urinário juntamente com a urina. Uma pedra no rim é formada a partir de uma matriz orgânica e um material cristalino – cristais (cálcio, ácido úrico, amônia, magnésio) que vão se agregando com o passar do tempo. Os cálculos menores em alguns casos acabam percorrendo as vias urinárias excretoras e sendo eliminados com a urina, sem causar sintomas. Mas, inúmeros são os casos em que o cálculo causa sintomas. Estes sintomas não estão diretamente relacionados com o tamanho do cálculo como muitos pensam. Não é o cálculo maior que necessariamente dá maior dor, mas sim o seu formato. Em geral cálculos renais são cheios de espículas que ao se deslocarem machucam os tecidos por onde passam, levando a dores intensas com ou sem sangramento na urina.
 
pedra nos rins tipos



Pedra nos Rins - Causas
Estudiosos apontam várias causas para a formação dos cálculos renais. O principal deles seria uma disfunção no metabolismo que acaba inibindo algumas substâncias e produzindo outras em excesso. Outros fatores que podem ocasionar a formação dos cálculos renais são: herança genética, problemas de funcionamento do sistema urinário e infecções.

calculo renal - pedra no rim
O cálculo é formado dentro dos rins (popularmente conhecido como pedra nos rins).

Fatores que podem contribuir com o surgimento de pedra nos rins ou acelerar o crescimento das pedras são:

  - Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;
  - Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide;
  - Infecções urinárias;
  - Alterações anatômicas;
  - Obstrução das vias urinárias.



Como são as Pedras nos Rins - Cálculos Renais
O número, tamanho, forma e cor das pedras nos rins são bastante variáveis. Algumas pessoas só têm uma pedra, enquanto outras têm diversas. Da mesma forma, as pedras podem variar de tamanho, iniciando com 1mm (tamanho de um grão de areia), podendo chegar até 20cm.

Calculo Renal
A fotografia acima mostra diversos tipos de cálculos renais, com vários tamanhos, formas e cores.


Cálculo Renal - Pedra no Rim   Pedra no Rim - Calculo Renal




Tipos de Cálculo Renal - Composição de cada Pedra nos Rins
Litiase Renal
Oxalato de cálcio (a pedra no rim mais comum) - 80 a 90% dos cálculos são de oxalato de cálcio. Cerca de 40% das pessoas com estes cálculos têm uma alteração em seu metabolismo que causa um acúmulo de cálcio na urina (como hiperabsorção intestinal de cálcio). Algumas drogas como Furosemida (diurético), antiácidos e corticóides também podem causar uma sobrecarga de cálcio na urina. Outros fatores associados com hipercalciúria incluem imobilizações (por exemplo, decorrente de fraturas), excesso de vitaminas A ou D, glândula paratireóide hiperativa, etc. O problema não é o excesso de cálcio ingerido, como pensam alguns, mas sim a não absorção correta do cálcio pelo organismo devido a um problema metabólico, que pode e deve ser corrigido.

Estruvita (cálculos infecciosos) - São os cálculos associados com infecções urinárias. Cerca de 10 a 28% dos cálculos podem estar associados com infecções urinárias por bactérias. São mais freqüentes em mulheres.

Ácido úrico - Cerca de 5 a 13% dos cálculos tem ácido úrico. Aparecem quando existe ácido úrico elevado na urina, freqüentemente presentes em pacientes com gota, uma alteração metabólica associada com níveis elevados de ácido úrico no sangue. Nestas pessoas são freqüentes as artrites agudas. Os cálculos "puros" de ácido úrico são radiotransparentes, ou seja, não aparecem em radiografias, porém são detectados no ultra-som.

Cistina - Decorrente de doença hereditária rara, em que há muita cistina na urina. Correspondem de 1 a 3% dos cálculos.

OBS.: Os cálculos renais de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, ácido úrico podem estar presentes de forma associada.

Pedra nos Rins - Cálculos Renais




Sintomas de Pedra nos Rins
Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor intensa. A dor começa subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e obstrução. Tipicamente, a pessoa sente uma dor aguda no dorso ou abdômen inferior. Pode ocorrer palpitação, náusea e vômito. Mais tarde, a dor pode chegar até a virilha.

Quando os cálculos são pequenos podem ser assintomáticos. Mas, quanto eles se movimentam no trato urinário geralmente provocam dor e desconforto. Algumas pessoas relatam pontadas nas costas. Os cálculos que obstruem o ureter, a pelve renal ou qualquer um dos seus tubos de drenagem podem causar dor lombar ou uma dor tipo cólica intensa (cólica renal ou nefrética). Se os cálculos estiverem na bexiga, podem causar dor na região abdominal inferior. Também são sintomas da doença náusea, vômito, distensão abdominal, calafrios, febre, sangue na urina, além do desejo freqüente de urinar, principalmente durante a passagem de um cálculo pelo ureter.

Uma pedra no rim pode prejudicar o funcionamento do sistema urinário de várias maneiras. Entre os problemas estão a infecção do trato urinário, que pode ser causada pela obstrução do fluxo urinário e conseqüentemente de bactérias da urina no organismo, outra complicação é a urina refluir para o rim, devido um bloqueio prolongado de um cálculo. Essa pressão pode dilatá-lo (hidronefrose) e até causar uma lesão renal.

Normalmente os portadores de pedra no rim só procuram um tratamento quando sentem uma cólica renal. As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado pelas pedras nos rins. Milhares de pessoas possuem pedra nos rins e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos renais permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum transtorno aparente, a pedra no rim é capaz de causar grandes danos aos rins e até mesmo insuficiência renal. Muitos médicos orientam seus pacientes que aguardem até suas pedras nos rins serem expelidas naturalmente, geralmente recomendando apenas a ingestão de muita água. Isto pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar danos graves ao organismo.




Dor e Cólica Renal causada por Pedra nos Rins
Cólica Renal é uma dor aguda, intensa, oscilante (vai e vem) proveniente do aparelho urinário superior (rim). É uma das dores mais atrozes da medicina e geralmente causada por pedras (cálculos renais) no rim ou no ureter. A pedra causa obstrução da urina que vem do rim, dilatando-o. Essa dilatação renal é a fonte da dor. Existem outras causas de cólica renal, como coágulos, ligadura cirúrgica do ureter ou mesmo compressões extrínsecas do ureter por tumores.

Durante as crises de cólica renal, devem ser administrados analgésicos e antiinflamatórios potentes (Voltaren, Arcoxia, Profenid, Feldene, etc) para aliviar a dor, que pode ser extremamente forte. Em alguns casos, a dor pode ser tão insuportável que se aconselha o uso de morfina.

A cólica renal também é chamada de cólica uretral ou cólica nefrítica.





Pedra nos Rins - Tratamentos
Há diferentes tipos de tratamento para pedra no rim. Normalmente o tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos, litotripsia (ondas de choque), holmium laser, cirurgia endoscópica ou ainda cirurgia aberta para a retirada da pedra no rim.

Litotripsia - LECO - LEOC:


Litotripsia - LECO - LEOC
Imagem de um equipamento de Litotripsia (LECO - LEOC)



Litotripsia
Litotripsia Choque


Sem dúvida o método mais utilizado pelos urologistas para eliminação de cálculos renais é a Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LEOC, LOCE ou LECO), um aparelho que emite ondas de choque tentando fragmentar a pedra no rim. Apesar da grande maioria dos médicos defenderem e indicarem este método, vale ressaltar que o mesmo nem sempre resolve o problema, além de oferecer alguns riscos.

Após o tratamento e a prescrição de analgésicos, é comum o paciente receber alta e ir para casa. Durante o período de repouso em casa, deve ficar atento quanto à presença de cólicas e sangramento na urina.

Após o tratamento o paciente será alertado para filtrar a urina e separar os fragmentos de cálculos. Caso apresente febre elevada, dor muito intensa, dificuldades para urinar, sangramentos, náuseas e vômitos que não melhoram com os medicamentos receitados, o paciente deve procurar seu médico.

Em 30 dias, são realizados novos exames (radiografias e ultrassom), que avaliam se o cálculo foi eliminado ou se ainda existem fragmentos residuais.

Os problemas mais comuns relacionados ao uso da litotripsia são hematúria, contusão renal e hematomas perirenais ou pararenais, eritema cutâneo e/ou petéquias, pancreatite aguda, gastroduodenite aguda, arritmias cardíacas ou contusões pulmonares ou ainda em decorrência da migração dos fragmentos: obstrução urinária e cólica renoureteral. Problemas posteriores ao tratamento por litotripcia que podem surgir são o desenvolvimento de diabetes e hipertensão arterial.



Cirurgia Renal Percutânea - Nefrolitotomia Percutânea (NLP):


Calculo Renal Tratamento
 
O segundo método mais utilizado pelos urologistas é a cirurgia renal percutânea (Nefrolitotomia Percutânea). Esta técnica é utilizada para tratamento de cálculos renais maiores que 2 cm, ou quando há alguma anomalia da anatomia intra-renal, ou ainda quando foi realizada anteriormente uma Litotripsia (LECO - LEOC) que não resolveu o problema. Tornou-se uma técnica bastante comum para tratamento dos cálculos pois permite grande sucesso com menor trauma ao paciente quando comparada com a cirurgia convencional. Para execução deste método são utilizados aparelhos como o nefroscópio e arco para radioscopia. É realizada uma punção renal por via lombar com uma agulha, guiada com radioscopia. Um fio-guia é passado para o interior do rim e o trajeto é dilatado com dilatadores renais ou balão. Um aparelho chamado nefroscópio é introduzido no interior do rim, localizando os cálculos. 
 

Os cálculos são fragmentados com brocas (litotridores) e os fragmentos são retirados com pinça, até a limpeza total do rim.

Tratamento para Cálculo Renal
Cirurgia Renal Percutânea - Nefrolitotomia Percutânea



Ureteroscopia:


Outro método que tem se tornado muito comum é a ureteroscopia, intervenção realizada com a introdução de um aparelho chamado ureteroscópio através da uretra, sob anestesia. Os aparelhos rígidos são utilizados para tratar cálculos no ureter inferior e médio. Aparelhos flexíveis alcançam a cavidade renal e são utilizados para tratar cálculos no ureter superior e no interior do rim. Os cálculos são visualizados e a imagem é vista em um monitor de TV. Os cálculos são fragmentados com brocas (litotridores) e os fragmentos retirados com uma cesta (basket).

Pedra no Rim como tratar



Cirurgia Aberta:


Esta modalidade operatória é utilizada no tratamento das grandes massas de cálculos renais, hoje substituída na maioria das vezes pelaCirurgia Renal Percutânea (Nefrolitotomia Percutânea - NLP). Tem sua indicação quando há contra-indicações a técnica percutânea ou quando não há recursos para realizar esta última. A cirurgia aberta necessita de uma incisão, normalmente uma lombotomia para acesso ao rim e aos cálculos. Como desvantagem, apresenta maior dor pós-operatória, retorno menos precoce ao trabalho, além da possibilidade de hérnias, paralisia e parestesia da musculatura lombar. 

A cirurgia aberta para retirada de uma pedra no rim está indicada apenas nos seguintes casos:

Cálculos grandes, sem condições de passar espontaneamente;
* Bloqueio do fluxo de urina por tempo prolongado;
* Associação de infecção urinária de tratamento difícil;
* Presença de lesão renal;
* Aumento progressivo de tamanho do cálculo.




Medicamentos:


Normalmente as cólicas renais são consideradas emergências médicas. Assim que o paciente chega na unidade de saúde ou ao Pronto Socorro de um hospital, imediatamente após a confirmação de cólica renal os primeiros medicamentos utilizados são os antiespasmódicos e antiinflamatórios (Buscopan e Voltaren são os mais utilizados). Para o tratamento do cálculo renal, existem medicamentos que inibem a formação de novas pedras e outros que auxiliam sua eliminação. Um exemplo é o LITOCIT, que apesar de causar efeitos colaterais indesejáveis, tem sido muito receitado para inibir a formação de alguns tipos de cálculos.




Tratamentos Alternativos e Tratamentos Naturais:


No meio das terapias alternativas, existem inúmeras receitas que tem se propalado ao longo dos anos  para tratamento de pedra no rim. Infelizmente algumas pessoas ainda confundem tratamentos alternativos com curas milagrosas. Acreditar que o aumento do consumo de cerveja ou misturas como abacaxi e coca-cola podem ajudar a eliminar uma pedra no rim é um grande equívoco e pode inclusive agravar alguns quadros.

Os chás, sempre muito utilizados nestes casos, podem auxiliar devido ao aumento da diurese causada pela ingestão de líquidos, mas sozinhos não solucionam o problema. Nem mesmo o famoso chá de quebra pedra, cujo o nome é muito sugestivo, pode resolver o problema após a pedra no rim estar formada. Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri ajuda a evitar que os cálculos se formem, mas não quebra e nem dissolve pedra nos rins como difundido pelo imaginário popular. Isso foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Xaropes e compostos que utilizam o chá de quebra-pedra, como no caso do fitoterápico Dissol, apenas ajudam a impedir a formação de novas pedras, mas assim como o próprio chá, apesar de também possuírem um nome bastante sugestivo, infelizmente não ajudam em nada no tratamento de pedras já formadas.

É preciso que fique bem claro que o chá de quebra pedra, assim como qualquer produto derivado desta substância, não quebram e não dissolvem cálculos renais.





Pedra nos Rins - Prevenção
Uma vez tido uma pedra no rim, a pessoa sempre estará susceptível à formação de novas pedras. Para pacientes que já tiveram sua primeira pedra no rim, torna-se difícil oferecer um prognostico da probabilidade de surgimento de novos cálculos renais. Cerca de até 70% das pessoas que já tiveram pedra no rim, terão uma outra no período de até 10 anos caso não procurem nenhum tipo de tratamento preventivo.

Pacientes que têm uma disfunção metabólica grave podem inclusive ter múltiplas pedras nos rins formando-se em um curto espaço de tempo. Muitas destas pedras nos rins reaparecem novamente no espaço de 5 a 7 anos, sendo que o pico desta ocorrência acontece nos 2 primeiros anos. Após a faixa etária dos 60 anos, a taxa de formação de novas pedras parece declinar, em muitos casos desaparecendo por completo.

O aumento do consumo de água para 2 a 3 litros diários, pode ser considerado uma simples e importante mudança que contribui para prevenir o surgimento de pedra nos rins.

Nos casos mais simples, apenas o consumo regular do chá de quebra pedra pode resolver ou amenizar o problema, impedindo a formação de novos cálculos renais. Infelizmente, em alguns outros casos, quando o problema está sendo ocasionado por uma disfunção metabólica mais grave, existe a necessidade de algumas restrições alimentares ou uso de produtos que regulem as disfunções metabólicas.
  




Pedra nos Rins - Conclusão
É importante ressaltar que o texto acima explica, em linhas gerais, as possibilidades de tratamento da litíase renal (pedra no rim). Todos as formas de tratamento têm suas vantagens e desvantagens. Não existe uma forma única de tratamento. A decisão depende de vários fatores como localização, tamanho, anatomia, presença de infecção, história médica. O paciente deve entender os métodos de tratamento, a prevenção e participar da decisão ativamente com seu médico.



http://www.pedranorim.com.br/

Cálculo renal ou pedras nos rins - Causas, sintomas, tratamento
Dor nas costas - NIH
Pedras nos rins, ou cálculo renal, é um dos problemas urológicos mais doloridos e, infelizmente, também um dos mais comuns. A maioria dos cálculos renais é eliminada do corpo sem intervenção de um médico. Pedras nos rins que causam sintomas duradouros podem ser tratadas por várias técnicas, sendo a maioria destas não envolve cirurgia.
O que é cálculo renal ou pedras nos rins

Um cálculo renal, ou pedra nos rins, é uma massa dura desenvolvida a partir de cristais que se separaram da urina dentro do trato urinário. Normalmente a urina contém químicos que inibem a formação de cristais. Porém, esses inibidores parecem não funcionar em algumas pessoas e as pedras nos rins aparecem. Se os cristais permanecerem pequenos o suficiente, eles podem viajar através do trato urinário e sair do corpo na urina sem serem notados.
As pedras nos rins contêm várias combinações de químicos, sendo que o tipo mais comum de cálculo renal é de cálcio em combinação com oxalato ou fosfato. Esses químicos são parte da dieta normal e importantes para o organismo. Um tipo menos comum de cálculo renal é causado por infecção no trato urinário. Outro tipo de cálculo renal menos comum são as pedras de ácido úrico.


Causas do cálculo renal ou pedras nos rins

Os médicos nem sempre sabem a causa da formação da pedra nos rins. Ainda que certos alimentos promovam a formação de pedras nos rins em pessoas susceptíveis, pesquisadores não acreditam que comer qualquer alimento específico cause cálculo renal em pessoas não susceptíveis. Pessoa com histórico familiar de pedra nos rins pode ter maior probabilidade de desenvolvê-la. Infecções urinárias, desordens nos rins e certas desordens metabólicas como hiperparatireoidismo também estão relacionados a cálculos renais. Certos diuréticos e antiácidos baseados em cálcio podem elevar o risco de formação de pedras nos rins ao aumentar a quantidade de cálcio na urina. Cálculos renais também podem se formar em pessoas com inflamação crônica do intestino.

Alimentos contendo oxalato

Pessoas com tendência à formação de pedras nos rins de oxalato de cálcio podem ser orientadas pelo médico a limitar certos alimentos. Alguns alimentos ricos em oxalato são: espinafrebeterraba, germe de trigo,amendoimchocolatechá preto indiano e batata doce. Outros alimentos com quantidade média de oxalato incluem: uva, aipo, pimentão, morango e fígado.
Sintomas de cálculo renal ou pedras nos rins

Pedras nos rins freqüentemente não causam sintomas. Geralmente o primeiro sintoma de cálculo renal é dor extrema, que começa subitamente quando a pedra move no trato urinário e bloqueia o fluxo de urina. Algumas vezes ocorre náusea e vômito. Caso a pedra seja muito grande para passar facilmente, a dor continuará à medida que os músculos na parede da uretra tentam empurrar o cálculo renal. Com a movimentação da pedra e tentativa do corpo em expulsá-la, pode aparecer sangue na urina a tornando rosada. Caso febre acompanhe esses sintomas, infecção urinária pode estar presente. Neste caso, a pessoa deve procurar um médico imediatamente.
Diagnóstico do cálculo renal ou pedras nos rins

Freqüentemente as pedras nos rins são encontradas no raio-x ou ultra-som de pessoas que se queixaram de sangue na urina ou dor súbita. Esse diagnóstico por imagem dá ao médico informação valiosa sobre o tamanho da pedra e sua localização. Testes de sangue e urina ajudam a detectar qualquer substância anormal que poderia promover a formação de cálculo renal. O médico pode desejar utilizar tomografia computadorizada ou pielograma intravenoso, os quais ajudaram a determinar o tratamento apropriado.

Tratamento do cálculo renal ou pedras nos rins

Afortunadamente cirurgia geralmente não é necessária no tratamento de pedras nos rins. A maioria dos cálculos renais pode passar através do sistema urinário com bastante água para ajudar a mover a pedra. Freqüentemente o paciente pode permanecer em casa durante esse processo, bebendo fluidos e tomando medicação para dor se necessário. O médico geralmente pede ao paciente guardar as pedras eliminadas para testes.

Tratamento do cálculo renal com mudanças no estilo de vida

Uma mudança simples e importante no estilo de vida para prevenir pedras nos rins é beber mais fluidos, sendo que água é o melhor. Pessoas com tendência a formar pedras devem tentar beber líquidos suficientes durante o dia.

No passado, pessoas que formavam pedras de cálcio eram orientadas e evitar laticínios e outros alimentos ricos nesse mineral. Porém, estudos recentes têm mostrado que alimentos ricos em cálcio podem ajudar a prevenir cálculos renais. Entretanto, tomar cálcio na forma de comprimidos pode aumentar o risco de desenvolver pedras nos rins.

Pacientes podem ser orientados a evitar certos tipos de antiácidos que têm cálcio como base. As pessoas com urina muito ácida podem precisar comer menos carne, peixe e frango.

Tratamento médico para cálculo renal ou pedras nos rins

O médico pode prescrever certos medicamentos para ajudar a prevenir pedras de cálcio e ácido úrico. Para cálculo renal causado por infecção no trato urinário, pode ser receitado antibiótico.

Tratamento cirúrgico para cálculo renal ou pedras nos rins

Cirurgia pode ser necessária para remoção caso a pedra no rim:
* Não seja eliminada em um período razoável de tempo e cause dor constante.
* Seja muito grande para ser eliminada.
* Bloqueie o fluxo de urina.
* Cause infecção no trato urinário.
* Danifique o tecido dos rins ou cause sangramento constante.
* Cresceu bastante como mostrado em raio-x.
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque para tratamento de cálculo renal

A litotripsia extracorpórea por ondas de choque é o procedimento mais freqüentemente usado para tratamento de pedras nos rins. Nesse procedimento, ondas de choque criadas fora do corpo viajam através da pele e tecidos até encontrarem as pedras mais densas. As pedras quebram em partículas menores que passam mais facilmente pelo trato urinário. Complicações, como sangue na urina, podem ocorrer. Desta forma, os riscos e complicações potenciais devem ser discutidos com o paciente.

Nefrolitotomia percutânea para cálculo renal

Algumas vezes um procedimento chamado nefrolitotomia percutânea é recomendado para remover pedra no rim. Esse tratamento é muitas vezes usado quando a pedra é muito larga ou sua localização não permita a utilização de litotripsia extracorpórea por ondas de choque. Na nefrolitotomia percutânea o cirurgião faz uma pequena incisão nas costas e cria um túnel diretamente para o rim. Usando um instrumento chamado nefroscópio o cirurgião localiza e remove ou quebra a pedra. Geralmente o paciente deve permanecer no hospital por vários dias e permanece com um pequeno tubo chamado nefrostomia no rim durante o processo de recuperação.

Remoção ureteroscópica do cálculo renal

Nesse procedimento não é feita incisão. O cirurgião passa um pequeno instrumento chamado ureteroscópio pela uretra e bexiga. Então, o cirurgião localiza a pedra e a remove ou a quebra.



http://www.copacabanarunners.net/calculo-renal.html
























04/03/2013 12h22 - Atualizado em 04/03/2013 12h22

Casos de pedras nos rins sobem 30% 




no verão, diz Secretaria de Saúde

Problema atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres.
Problema é agravado pelo fato da transpiração ser maior.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

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Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde aponta que os atendimentos a pessoas com pedras nos rins aumentam em 30% no verão. O problema atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres.
Por meio do estudo feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, no estado de São Paulo, percebeu-se que o calor é um dos principais vilões para as cólicas renais. O problema é agravado pelo fato da transpiração ser maior, o que prejudica a hidratação do corpo. O urologista Vitor Pagotto explica que, transpirando mais, a urina fica mais concentrada, aumentando a formação de pedra.
Por volta de 15% da população tem cálculos renais e, em 85% dos casos, as pedras são pequenas e acabam saindo naturalmente pela urina. O problema, segundo os pacientes que sofrem com a doença, são as fortes dores. Tiago Fiorante Oliveira teve o problema. "As dores são tão fortes que eu não conseguia nem andar", comenta Tiago.
A principal dica dos médicos é beber muita água. Além disso, tomar sucos cítricos, como os de laranja, limão e tangerina, também pode ajudar na prevenção do problema.
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2013/03/casos-de-pedras-nos-rins-sobem-30-no-verao-diz-secretaria-de-saude.html

Suco de melancia para pedra nos rins

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Um excelente remédio caseiro para pedra nos rins é beber suco de melancia de 3 em 3 horas. Para preparar este remédio caseiro são necessários os seguintes ingredientes: 4 fatias de melancia e 200 ml de água.
Preparar este remédio caseiro é muito fácil, basta cortar a melancia em pequenos cubos, retirar todas as suas sementes e bater no liquidificador juntamente com a água. Adoce à seu gosto e beba 100 ml desse suco a cada 3 horas.
A melancia é uma fruta rica em água, que além de manter o organismo hidratado possui propriedades diuréticas que ajudam no funcionamento dos rins, eliminando as pedras renais ou normalizando qualquer tipo de alteração nesses orgãos. Esse remédio caseiro também é indicado para o tratamento de reumatismo, obesidade e artrite. 
http://www.tuasaude.com/suco-de-melancia-para-pedra-nos-rins/

Alimentação para pedra nos rins



No que diz respeito à alimentação para pedra nos rins é importante  seguir 6 regras básicas, para prevenir crises e tratar o cálculo renalsão elas:
1.Beber de 2 a 3 litros de água por dia: A principal causa de pedra nos rins é a desidratação, portanto rehidratar-se é o primeiro passo para livrar-se e evitar a formação de pedras nos rins.
2.Beber 1 copo de suco de laranja ou de limonada diariamente: A laranja e o limão são ricos em ácido cítrico, que quando consumidos dão origem a um sal chamado citrato, que impede a formação de cristais e de pedras no organismo.
3.Consumir vegetais e grãos em grande quantidade: Comer frutas e hortaliças diminui a incidência das pedras nos rins, cientificamente chamadas de cálculo renal. Os vegetais aumentam tornam a urina menos ácida e por isso, menos propícia à formação de cálculos e os grãos, possuem fitato, que cumpre a mesma função. Comer morango, abacaxi, feijão, tomate e alface também é bom para quem te tendência para criar pedras nos rins.
4.Dar preferência à produtos lácteos desnatados: Os produtos desnatados são mais ricos em cálcio e graças à este diminui-se a chances de cristalização pois ele é absorvido no intestino, unindo-se ao oxalato, impedindo a formação das pedras.
5.Evitar consumir proteínas em excesso: A ingestão exagerada de proteínas de carnes ou qualquer produto de origem animal como manteiga por exemplo, aumentam a produção de ácido úrico, outro dos principais componentes das pedras no rins. Consumir 1 bife médio por dia já é suficiente.
6.Diminuir a ingestão de sódio: O sódio facilita a deposição de sais no organismo, e por isso deve-se evitar alimentos como bacon, presunto, apresuntado, linguiça e caldos de temperos industrializados, por exemplo.
A alimentação pode influenciar especialmente indivíduos que tenham casos de pedra nos rins na família (pai, mãe, irmãos, avós) e indivíduos que já tiveram pedra nos rins alguma vez na vida. E ao adotar uma dieta como a descrita acima, pode diminuir grandemente as chances de um novo episódio desta doença.
http://www.tuasaude.com/alimentacao-para-pedra-nos-rins/
A água de cocomelancia e o azeite de oliva são um maravilhoso tratamento natural para a pedra nos rins também conhecido como cálculo renal. As pedras nos rins representam um problema que, apesar de muito doloroso para quem dele sofree, poderá eficazmente ser resolvido através da ingestão de um remédio caseiro, feito à base de ingredientes 100% naturais.
Entre esses ingredientes, vale a pena mencionar a melancia e a água de coco, que quando consumidos com frequência, desempenharão um papel bastante activo, não só no combate, como também na prevenção desta doença que, apesar de ser mais comum entre pessoas de idade mais avançada, poderá, também, afectar pessoas mais jovens.
Deverá começar este tratamento tomando 250 ml de sumo de melancia ou de coco a cada 3 horas do dia. No dia seguinte, tome 1 colher de azeite de oliva a cada 3 horas, e no fim deste segundo dia beba um chá de camomila ealecrim, em iguais proporções.
http://www.fotosantesedepois.com/2012/03/30/tratamento-natural-para-pedra-nos-rins/

Cálculo renal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cálculo renal
Instrumento ultrassônico e cálculo renal
Classificação e recursos externos
CID-10N20.0
CID-9592.0
DiseasesDB11346
MedlinePlus000458
eMedicinemed/1600
Star of life caution.svg Aviso médico
Os cálculos renais, popularmente chamados de pedra no rim, são formações sólidas de sais minerais e/ou uma série de outras substâncias, como oxalato de cálcio e ácido úrico que se cristalizam. Essas cristalizações podem migrar pelas vias urinárias causando muita dor e complicações. Os cálculos podem atingir variados tamanhos, que vão de pequeninos grãos, até o tamanho do próprio rim. Eles se formam tanto nos rins quanto na bexiga. O cálculo renal é também chamado de litíase urinária ou urolitíase.

Índice

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[editar]Sinais e diagnóstico

Muitas das vezes, a pessoa não percebe que tem cálculo renal porque a pedra é tão pequena que é expelida naturalmente junto àurina. Alguns sinais podem ser qualquer alteração na urina ou no ato de urinar, tais quais: diminuição súbita na quantidade expelida de líquido, coloração e odor alterados, muita ou pouca vontade de urinar, desconforto, ardor, leves dores na região lombar ou nas costas, febre intensa mas que vai embora rápido, etc. Não há diagnóstico preciso sem ajuda médica, por isso geralmente só com a chegada dos sintomas é que se percebe o desenvolvimento de um quadro. Para diagnosticar um quadro de cálculo renal antes das crises de cólica, o médico recorre a exames de urina, sangue e principalmente ultrassom. Na decorrência de uma crise - que é o momento mais comum em que o paciente recorre ao atendimento - o diagnóstico é fácil pois a dor é muito intensa.

[editar]Sintomas

Os sintomas são variados incluindo desde dificuldades ao urinar até sensações localizadas como desconforto, enrijecimento, sensibilidade, inchaço estufamento, etc. Muitas vezes há febre e presença de sangue na urina, bem como infecções. O sintoma mais marcante é a dor. Essa dor se inicia quando há o desprendimento desse cálculo de onde ele está depositado, (geralmente o mesmo local onde ele foi formado), nas paredes internas dos rins. É causada por praticamente tudo o que acontece após esse desprendimento (como por exemplo, a própria formação de urina), mas principalmente pela acomodação desse cálculo no uréter, causando o entupimento desta via e por consequência, o retenção de urina no rim. O inchaço do rim com urina acumulada causa em torno de 70% a 80% de toda a sensação de dor, o restante é causado pela agressão que o cálculo promove na mucosa interna e pelo deslocamento desse cálculo no aparelho urinário, já que as vias em sua maioria são bem estreitas. Reconhecida pela literatura médica como uma das piores dores enfrentadas pelo ser humano (comparável a do parto, câncer ou infarto), vária por fatores diversos como a própria gravidade da enfermidade e mais a predisposição à dor, gênero, etnia do indivíduo, etc. Mas comum a todos os casos é o relato de algo marcante e facilmente percebido em que o alívio completo só se dá após a chegada ao final do aparelho urinário, já na região do pênis ou vagina, quando o cálculo para de circular e sobretudo, deixa de obstruir as vias permitindo o escoamento da urina retida no rim. Antes disso, a dor que abrange toda a região abdominal, chegando até as costas, costuma causar sofrimento implacável, podendo levar a reações que vão do leve desespero a perda momentânea dos sentidos. Dificilmente o indivíduo consegue se manter em pé, permanecendo sentado ou deitado em posições curvadas e/ou retesadas. Essas dores podem vir acompanhadas de tremedeira, fraqueza, irritabilidade, etc.
Vale ressaltar que o inchaço causado pela retenção da urina ocorre geralmente em apenas um dos rins, fazendo com que o outro trabalhe em excesso para continuar filtrando o sangue, e esse rim continua expelindo urina mesmo que com dificuldade, o que faz com que o indivíduo continue urinando, só que em pouca quantidade devido a obstrução. Esse fato, mais a morfologia e posição desse órgão impede o rim inchado de esvaziar-se, o que ocorre apenas quando a pedra atinge a bexiga.
Muitas vezes, os sintomas são acompanhados de febre.Em casos de formações maiores no entanto, em que o cálculo fica preso nas vias urinárias por vários dias, as dores relatadas são ainda piores, beirando o insuperável. Após as crises, com a saída do cálculo, o quadro evolui bastante, mas ainda pode causar alguma dor (leve) febre, infecções enxaquecas, etc. Como a dor é tratada com analgésicos e anti-inflamatórios fortes, há geralmente um processo de desintoxicação.

[editar]Formação do cálculo urinário

A urina é uma solução cuja composição é constantemente modificada através do fluxo urinário, além de conter diversas substâncias com concentrações acima do coeficiente de solubilidade, conferindo à urina a propriedade de ser uma solução mista e saturada. Normalmente os diversos solutos da urina são mantidos entre forças que dirige para a cristalização ou solubilização. A quebra desse equilíbrio no sentido da cristalização, devido alterações físico-químicas da urina, resulta na formação de cálculos. Mesmo após a precipitação, os cristais são facilmente eliminados através do fluxo urinário constante. No entanto, quando determinados fatores favorecem a retenção e crescimento dos cristais nas vias urinárias, ocorre a formação do cálculo propriamente dito. Conclui-se que a formação de cálculos depende da ação de fatores individuais e ambientais (infecções, distúrbios metabólicos, alterações anatômicas, baixo fluxo urinário, etc.) sobre as propriedades físico-químicas da urina, modificando tais características e favorecendo a litogênese urinária. Alterações no estado de saturação, pH, concentração de inibidores e promotores da cristalização, favorece a litogênese. Por exemplo, a urina humana é saturada em relação ao oxalato de cálcio, porém a cristalização ocorre quando há queda do volume urinário intensificando a saturação; diminuição de inibidores da cristalização, reduzindo a solubilidade da urina e hiperexcreção de oxalato de cálcio. O entendimento da formação e crescimento dos cálculos, sob o ponto de vista das alterações físico-químicas da urina, requer o conhecimento de conceitos como saturação, nucleação, agregação, epitaxia do cristal, além do papel da matriz orgânica, inibidores da cristalização e pH urinário.

[editar]Saturação

Depende da concentração dos diversos solutos: cálcio, magnésio, potássio, sódio, amônio, fosfato, oxalato, citrato e sulfato; bem como de suas atividades iônicas. Através da análise desses compostos pode-se calcular o estado de saturação de determinado soluto na urina: estado de subsaturação, estado de saturação e estado de supersaturação. O produto de solubilidade indica o limite entre a subsaturação e saturação. Níveis inferiores ao produto de solubilidade indicam uma urina subsaturada para determinado soluto, portanto, sem a ocorrência de cristalização. A elevação da concentração de um soluto, ultrapassando o valor do produto de solubilidade, indica uma solução saturada, podendo ocorrer cristalização. No entanto, a ação dos inibidores é eficaz prevenindo a formação de cálculos. Quando a concentração de um soluto ultrapassa o produto de formação, origina-se uma urina supersaturada, promoção da cristalização, ação ineficaz dos inibidores e formação de cálculos.

[editar]Nucleação

A formação de uma urina saturada ou supersaturada propicia a nucleação de cristais, podendo esta ser homogênea ou heterogênea. Homogênea: ocorre quando o cristal formado serve de nicho para a deposição de outros cristais semelhantes. Heterogênea: resulta na deposição de cristais sobre um nicho constituído por macromoléculas, impurezas ou outro cristal quimicamente diferente. Uma vez ocorrida a nucleação, a deposição de outros cristais é facilitada e não requer níveis de saturação tão elevados quanto no início do processo. O núcleo poderá crescer, agregar outros cristais ou matriz orgânica, originando o cálculo propriamente dito, ou ser eliminado sob a forma de cristalúria. A eliminação dependerá do tamanho do núcleo e das condições de retenção ou estase urinária.

[editar]Agregação

Nessa situação, os cristais ligam-se uns aos outros formando aglomerados. Essa deposição é influenciada pela saturação e interações iônicas. Os compostos orgânicos também podem se aderir ao núcleo e facilitar a agregação de cristais.

[editar]Epitaxia

Epitaxia é definida como o crescimento de um cristal sobre a superfície de outro, com composição química diferente, embora apresentem uma superfície externa semelhante. Em uma solução de íons com superfície de epitaxia compatíveis, a deposição de cristais e o crescimento epitaxial ocorrem mesmo em níveis de saturação abaixo do produto de formação. Um exemplo disso é a deposição de oxalato de cálcio sobre a superfície de um cristal de ácido úrico.

[editar]Matriz

Além dos cristais, os cálculos são formados de matriz orgânica, que constitui cerca de 2,5 a 5% do peso seco dos cálculos e se distribui envolvendo os cristais. É formada por proteínas e carboidratos.

[editar]Inibidores

Pessoas saudáveis apresentam urina saturada e não formam cálculos devido a ação de substâncias conhecidas como inibidores, que evitam a formação do cálculo ao nível da nucleação, crescimento ou agregação dos cristais, quando a urina não é supersaturada. Na urina supersaturada, os inibidores são incapazes de evitar a formação de cálculos. Os inibidores mais estudados são: citrato, magnésio, pirofosfato. Recentemente, novos inibidores têm sido analisados: glicosaminoglicanos, nefrocalcina, proteína de Tamm-Horsfall, além de outras glicoproteínas.

[editar]pH

A urina ácida propicia a cristalização do ácido úrico, principalmente quando o Ph for menor que 5,5. O pH alcalino, favorece a precipitação do fosfato de cálcio e fosfato amônio-magnesiano-hexa-hidratado. Por outro lado, a solubilidade da cistina está associada a um de pH em torno de 7,0.

[editar]Cristalúria

A cristalúria é o resultado do desequilíbrio entre solubilidade e precipitação de sais urinários e pode indicar a formação de microcálculos. Porém, a cristalúria nem sempre é acompanhada de urolitíase. A avaliação de pacientes com calculose urinária não mostrou correlação entre a formação de cálculos, intensidade e duração da cristalúria. Além dos fatores físico-químicos já comentados, a ingestão de determinados medicamentos pode induzir a formação de cristais, além das condições de coleta da urina em relação a temperatura e ao tempo que precedeu o exame.

[editar]Sintomas

  • Dor no lado do abdómen até nas costas;
  • Dor muito forte, às vezes provocando choro;
  • Dor no lado direito e/ou no lado esquerdo do abdómen;
  • Enjôo;
  • Vômito;
  • Barriga inchada;
  • Calafrios;
  • Febre;
  • Sangue na urina;
  • Aumento da vontade de urinar;

[editar]Tratamento

O tratamento convencional das crises de cálculo renal consiste na ingestão de analgésicos, os mais comuns são Escopolamina eTramadol muitas vezes em uso concomitante (administrados por via oral ou intravascular) e a ingestão de muito líquido. Também podem ser receitados remédios tanto para promover o relaxamento do aparelho urinário, como os que ajudam na dissolução de certas substâncias da urina, como o cálcio. Muitos médicos estão utilizando atualmente um composto de fosfatos reativos (PO4) para dissolução dos cálculos renais. Em muitos casos, ainda se utiliza cirurgia. Hoje em dia, são utilizadas algumas alternativas ao bisturi, como a litotripsia extracorpórea, que consiste em submeter o paciente a ondas de choque que quebram os cálculos dentro do rim, facilitando a sua eliminação pela urina. Apesar de muito popular e muito utilizado no Brasil, este método conhecido por Litotripsia (fragmentação por ondas de choque externa), vem tendo seu uso descontinuado desde 2007 em países da América do Norte e da Europa, devido a riscos do desenvolvimento de diabets mellitus (16.8%) e hipertensão arterial (36.4%), o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas (Journal of Urology, 2006; 175 (5) : 1742 – 7). Há ainda instrumentos que são introduzidos pela vias urinárias e que são capazes de eliminar ou retirar as pedras, este procedimento é conhecido como Endoscopia Flexível com Holmium Laser.
É recomendado procurar imediatamente um tratamento, pois o problema pode ter consequências bastante sérias. Existem riscos como a obstrução total da passagem da urina e a paralisação da filtragem do sangue pelo rim.

[editar]Imagens adicionais

[editar]Em Portugal

Em Portugal 8% a 10% da população terá, pelo menos, um episódio de cálculos renais durante a sua vida. A incidência de novos casos é, por ano, de 700 por cada 100.000 habitantes"

[editar]Factores de risco

Calor e alimentação menos cuidada aumenta risco.
Os cálculos renais têm maior facilidade em desenvolverem-se nos dias mais quentes devido ao maior índice de transpiração (e perda de líquidos), fazendo com que a urina fique mais concentrada em sais minerais.
O número de pessoas que sofre com pedras nos rins é maior em países desenvolvidos, onde a alimentação é mais rica em proteínas e sal.
Pessoas de risco, por exemplo, com antecedentes pessoais ou familiares de cálculos, devem beber pelo menos 2 litros de água por dia, reduzir a ingestão de carne e peixe e alimentos ricos em oxalato, como espinafres, acelgas, chocolate, chá preto, frutos secos e figos.
Evitar o consumo de sal e vitamina D e manter a ingestão de lacticínios também previne a formação de cálculos renais[1].

Referências



Salsa – Planta para limpar os rins – Propriedades medicinais da salsa





SALSA – (Apium Petroselinum, Carum petroselinum, Petroselinum Sativum)

A salsa é uma das plantas mais fáceis de serem cultivadas, pois seu plantio não exige nenhum tipo de cuidados especiais, basta semear e colher.
A salsa é conhecida pela humanidade desde os tempos mais remotos e está ligada a inúmeras superstições de diferentes povos e países. Os antigos, a ela atribuíam poderes mágicos, os gregos a incluíam em seus banquetes funerais e entre os louros dos vencedores dos jogos olímpicos.  Os romanos acreditavam que a planta tinha poderes maléficos e que causava esterilidade nas mulheres e mesmo epilepsia nos filhos das mulheres que a tivessem ingerido quando grávidas.
Benefícios da Salsa
Benefícios da Salsa
Propriedades da salsa
Cem gramas de salsa nos fornecem 48 calorias, 3,82g de proteínas, 4,82g de hidratos de carbono e 1,39g de gorduras. A salsa é rica em ferro, cálcio, vitaminas e vários elementos traços indispensáveis ao corpo. Por muitos povos é utilizada em largas doses como recurso para regularizar os períodos menstruais.

Salsa – Saúde ao alcance de todos

A salsa contém apiol que é um dos constituintes do estrogênio (hormônio responsável pelo controle da ovulação e  desenvolvimento das características femininas.), o que a qualifica como aperiente, estimulante, diurética, anti-séptica, peitoral e emenagoga. É excelente como diurético para o tratamento de retenção excessiva de água (hidropisia), bem como para o reumatismo e os cálculos renais.
O suco de salsa também é utilizado para impedir a formação de gases no estômago e nos intestinos. Aplicado em forma de compressasa salsa  faz desaparecer hematomas e equimoses, além de eliminar sardas e manchas da pele http://plantas-medicinais.net/salsa-serve-limpar-rins-propriedades-medicinal-salsa.html

Pedra nos Rins – Chá de quebra pedra




Quebra pedra
A popular Quebra Pedra, utilizada na medicina no tratamento de problemas estomacais e urinário.
Quebra-pedra, em espanhol “chanca piedra” surgiu porque esta planta costuma sair em rachaduras de pedras ou frestas e crescer normalmente.
O Chá de quebra pedra ajuda a tratar e aliviar, mas sempre é necessário ter um acompanhamento médico.
Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe.
Aqui no Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal.
Testados durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal”. O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
Fonte: www.jardimdeflores.com.br
Não desaparecendo os sintomas, procure um médico. 
Alimentos devem ser controlados com mudanças dietéticas conforme o tipo de pedra ou cálculos renais que você teve. Seu médico lhe dirá que tipos de alimentos você deverá limitar.
Para pedras de oxalato de cálcio: limite a ingestão de alimentos com altos teores de cálcio (laticínios) e suplementos de cálcio ou de vitamina C. Limite também a ingestão de alimentos com altos teores de oxalato tais como bebidas coladas, chá, chocolate e amendoim.
Para pedras de ácido úrico: limite alimentos com altos teores de purina tais como anchovas, aves e miúdos de carne. Estes alimentos aumentam a produção de ácido úrico.
Para pedras cistinas: limite a ingestão de alimentos com altos teores de metionina (o mais comum é a carne de peixe). Estes alimentos aumentam a produção de cistina.
Rins
A litíase pode ser assintomática, reconhecida somente em exames ocasionais. Na maioria das vezes, a litíase se apresenta com manifestação de dor (cólica) e hematúria. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir a via urinária. A cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar, irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário, pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
Principais complicações dos cálculos
- Infecção urinária
- Obstrução urinária: perda do rim por destruição obstrutiva e/ou infecciosa
- Insuficiência renal crônica
- Hipertensão arterial
- Complicações cirúrgicas nas retiradas dos cálculos
- Complicações da litotripsia (hematúria, destruição de tecido renal, hipertensão)
http://asnovidades.com.br/pedra-nos-rins-cha-de-quebra-pedra/

A PEDRA NOS RINS - Encontre nesta reportagem informações relevantes sobre prevenção e tratamento de pedra nos rins (cálculo renal, litíase, nefrolitíase).

PEDRA NOS RINS - COMO RESOLVER?

http://www.apedranosrins.com.br/

São diversos os tratamentos utilizados para problemas de pedra nos rins. Conforme a ciência avança, novas técnicas surgem. Atualmente o estudo de pesquisadores, cientistas e especialistas apontam para uma tendência mundial, a de que cada vez um número maior de pessoas tem buscado tratamentos a partir de técnicas alternativas e produtos naturais. A alta tecnologia aplicada em suplementos alimentares, por exemplo, nos mostra que já é possível tratar problemas de formação de pedra nos rins sem a necessidade de intervenção médica. A evolução no campo das ciências tem ocorrido em um ritmo tão acelerado, que tratamentos ainda considerados modernos pelos doutores brasileiros, já estão em desuso em outros países devido aos efeitos colaterais que podem ocasionar. Exemplo disso, são as litotripsias (LECO), muito populares entre os urologistas, mas que podem ocasionar problemas futuros irreversíveis. Na Europa, os equipamentos de litotripsia vem tendo seu uso descontinuado, principalmente devido aos riscos de efeitos colaterais, como o desenvolvimento de diabetes e hipertensão arterial. Estudos publicados já em 2006 (Journal of Urology, 2006; 175 (5) : 1742 – 7), demonstravam que o efeito mecânico direto das ondas de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas em muitos casos ocasiona o desenvolvimento de outras doenças.

  
A pedra nos rins, cálculo renal, litíase, nefrolitíase ou cálculo urinário, são definidos por depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Esta é a descrição utilizada por praticamente todos os livros e textos que tratam do assunto.

Sabe-se que o homem expele pela urina grandes quantidades de sais de cálcio, ácido úrico, oxalatos, cistina e, eventualmente, outras substâncias como penicilina e diuréticos. Em algumas condições a urina fica saturada desses cristais e como conseqüência formam-se pedras nos rins. Não é um fenômeno raro até a idade de 70 anos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres podem ter, pelo menos, um cálculo renal durante suas vidas. A primeira década da vida não está imune ao surgimento de pedra nos rins, havendo um pico de incidência entre quatro e sete anos de idade. O problema é mais comum no adulto jovem, em torno da 3 ª ou 4 ª década de vida, predominando na raça branca e não havendo diferença de sexo. A recorrência é mais comum no adulto jovem, 15% em um ano, 40% em até 5 anos e 50% em até 10 anos. A população negra tem menos litíase renal que a branca.

Mas o que é a pedra nos rins, cálculo renal, litíase, nefrolitíase ou cálculo urinário, como são comumente conhecidos os cálculos renais? Na verdade são uma desordem causada por uma estrutura cristalina que se forma nas várias partes do trato urinário. Depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Estas pedras começam bem pequenas e vão crescendo. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. As pedras nos rins se formam devido ao acúmulo de minerais que acabam se cristalizando devido a uma disfunção metabólica no organismo. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser acelerado por substâncias denominadaspromotoras e retardado por substâncias ditas inibidorasCálculos renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato, ácido úrico. Comumente a pedra nos rins pode ser formada por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina.

Um tratamento natural que apresenta bons resultados para desmanchar os cálculos renais de forma eficaz e indolor, tendo se popularizado entre os nutricionistas e terapeutas ao longo dos últimos 3 anos é o suplemento NQI.

Apesar de tratar-se de um suplemento que segundo o fabricante serviria apenas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, não sendo vendido ou anunciado por seu fabricante como um produto específico para dissolver cálculos renais, o fato é que realmente tem se mostrado eficaz para dissolver as pedras nos rins, sem causar os transtornos relacionados a outros tipos de tratamento.

Pelas informações que obtivemos junto a empresa fabricante do produto, o mesmo é apenas um suplemento alimentar. Mas segundo o que muitos nutricionistas e profissionais da área de saúde puderam observar, é que apesar do produto ser um composto natural, classificado como suplemento alimentar, sua eficácia para impedir a formação de pedra nos rins e dissolver as pedras já existentes parece ser facilmente observada.  

Este produto é um suplemento em cápsulas. A combinação de fosfatos presentes em sua formulação elimina os efeitos lesivos causados pelos sais insolúveis e pelos minerais depositados decorrentes da ligação óxido + água = ácido, pela solubilização do precipitado. O suplemento funciona eliminando o depósito de sais minerais nos rins e em qualquer outra parte do aparelho urinário, neutralizando a formação do cálculo renal ou pedras nos rins.

Especialista em genética, o professor Dr. Fábio R. Faucz defende o uso do suplemento NQIsendo a melhor forma de normalizar disfunções metabólicas, as quais ocasionam diversos problemas de saúde. No caso específico da litíase, segundo Dr. Faucz, o uso continuo do suplemento NQI tende a impedir a formação de pedra nos rins e mostra-se muito eficaz para dissolver os cálculos já existentes.

Pesquisador e professor Dr. Fábio Rueda Faucz - Pós-Doutorado pelo Instituto Eunice Kennedy Shriver - National Institute of Child Health & Human Development (NICHD) - National Institutes of Health (NIH) Bethesda - USA, onde desenvolveu trabalhos relacionados a Genética do Câncer (2009); possui doutorado em Genética pela Universidade Federal do Paraná, sendo que parte do trabalho foi desenvolvido no Institut de Recerca Oncologica - Lospitallet de Lobregat, Barcelona - Espanha (2003), mestrado em Biologia pela Universidade Federal do Paraná (1997) e graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (1993). Atualmente é professor Adjunto I da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e Diretor Científico da CRYOGENE - Criogenia Biológica Ltda. Em 2006, o cientista, biólogo e pesquisador ficou muito conhecido no meio acadêmico e científico pela pesquisa realizada com células-tronco, desenvolvida sob sua responsabilidade em uma parceria entre a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), a Fundação Pró-Renal e a Cryogene-Criogenis Biológica. A relevância desta pesquisa para os portadores de diabetes foi reconhecida internacionalmente. Dr. Faucz possui ampla experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Humana e Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: variabilidade genética, análise molecular, genética do câncer e genética de populações em genes relacionado a doenças humanas.

Veja também outra pesquisa urológica do Dr. Fábio R. Faucz que trata sobre o câncer de próstata: Gazeta do Povo - Paraná
Dr. Fabio R. Faucz explica sobre o suplemento de fosfatos
Professor Dr. Fábio Rueda Faucz


Ainda segundo o Dr. Faucz, cientificamente falando, quando o suplementoNQI (combinação de fosfatos) é ingerido, as disfunções metabólicas que podem ocasionar diversos problemas, passam a ser corrigidas, não permitindo que ocorram prejuízos nas atividades metabólicas normais das células. Por tratar-se também de um solubilizante, o suplementoNQI não permite a deposição de minerais no organismo. Os fosfatos presentes na composição do suplementoNQI podem ser utilizados com diversas finalidades, porém, tratando mais especificamente do caso de litíase e formação de pedra nos rins, a terapia realizada com esta combinação de fosfatos existente no produto, inibe completamente a cristalização e nucleação espontânea de oxalato cálcico e fosfato cálcico na nefrolitíase cálcica hipocitratúrica. Tanto o estudo "in vitro", quanto o estudo "in vivo" comprovam a eficácia do suplementoNQI para dissolver cálculos renais.

"Em alguns casos, profissionais da saúde despreparados e sem o devido conhecimento sobre o assunto chegam a afirmar que o fósforo é causador de cálculos renais. É preciso esclarecer que fósforo é um nome genérico dado a diversos tipos e combinações de fosfatos. Da mesma forma que encontram-se na natureza o fosfato amoníaco magnesiano, que é o principal formador de cálculos infecciosos de estruvita e o fosfato cálcico, que normalmente compõe os cálculos renais de oxalato de cálcio, também encontramos diversos fosfatos como por exemplo os hidrolisaveis, hexafosfatos, ortopolifosfatos, fosfatos reativos PO4 e fosfatos quelatos, que quando combinados de forma correta podem atuar impedindo a formação de pedra nos rins e dissolvendo as pedras já existentes de forma imperceptível. O produto a que nos referimos é mesmo um suplemento a base de fósforo, mas a combinação de fosfatos presentes em sua formulação tende a regular o metabolismo, solubilizando os precipitados, impedindo a deposição e a cristalização de minerais", esclarece o Dr. Faucz.

Para o médico especialista em Nefrologia, Dr. Eduardo, todos os acompanhamentos clínicos realizados por ele tiveram resultados surpreendentes, sendo que em mais de 90% dos casos acompanhados os cálculos foram totalmente dissolvidos. "Além de impedir a formação de pedra nos rins, nos casos em que a pessoa já está com cálculos renais formados, o suplementoNQI tem se mostrado altamente eficaz na dissolução das pedras, eliminando definitivamente o problema sem a necessidade de nenhuma intervenção cirúrgica ou Litotripsia".

Mesmo com todas as evidências apontadas pelo uso de alguns fosfatos como solução para evitar e tratar o problema de pedra nos rins, percebe-se uma grande resistência por parte de alguns médicos em utilizar produtos naturais e o suplementoNQI no tratamento de seus pacientes, talvez até mesmo porque os procedimentos como a litotripcia extracorpórea sejam muito mais rentáveis a todos os envolvidos (médicos, clínicas e hospitais).

Desde a mais remota antigüidade, as pedras nos rins ou os cálculos urinários causam sofrimento ao ser humano. Há quatro milênios antes de Cristo, passando pela Grécia e Roma antigas, os médicos já descreviam casos de cálculos renais.

Atualmente somente as doenças da próstata e infecções urinárias são mais freqüentes que a pedra nos rins. Deve-se salientar que 12 % da população, algum dia irá apresentar um episódio de cálculo renal. A relação homem mulher é de quatro homens para cada mulher afetada, predominando na terceira e quarta décadas de vida.

Fatores geográficos contribuem para o aparecimento de cálculos renais. Áreas de temperaturas elevadas e com grande umidade são predisponentes à formação de pedra nos rins, sendo observados muitos casos durante os meses quentes de verão devido ao maior grau de desidratação.

Alguns fatores que podem aumentar o risco de se desenvolver pedra nos rins:
  • Problemas no processo de absorção ou eliminação dos produtos que podem formar cristais (disfunção metabólica);
  • Casos de cálculos urológicos na família (condição genética);
  • O hábito de consumir uma pequena quantidade de líquidos;
  • Desordens alimentares;
  • Doenças intestinais;
  • Gota.
Mas sem dúvida o que realmente ocasiona a formação de pedra nos rins é normalmente uma disfunção metabólica do organismo. A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade.
  
Nem todas as pessoas terão pedra nos rins, mas aproximadamente uma em cada 200 pessoas desenvolvem pedra no rim. Cerca de 80% destas pessoas eliminarão a pedra espontaneamente, junto com a urina. Os 20% restantes necessitarão de alguma forma de tratamento. As pessoas que já tiveram pedra nos rins têm uma chance de 50% de desenvolver um novo cálculo renal nos próximos 5 a 10 anos.
Sabe-se ainda que vários fatores estão envolvidos no processo de formação das pedras: super saturação urinária - situação em que há excesso de um ou mais elementos que compõem a urina facilitando a sua precipitação, diminuição dos inibidores urinários - substâncias existentes cuja função é impedir a cristalização de urinas super saturadas, matriz orgânica do cálculo renal - substâncias protéicas que servem como núcleo para a formação do cálculo sobre o qual se depositam cristais e retenção de cristais no trato urinário. Fatores genéticos também podem contribuir para o aumento da formação de pedras nos rins, assim como algumas doenças como a GOTA
Outro problema que pode ocorrer também é a existência de pedras na bexiga. Este problema pode ocorrer por aumento da próstata, obstruindo parcialmente a saída de urina. Isto condiciona uma agregação de cristais e outros resíduos, que com o passar do tempo se transformam em cálculo. Uma outra causa seria condicionada pela impossibilidade do paciente eliminar uma pedra que teria descido dos rins.
Uma pedra no rim pode conter varias combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de pedra no rim contém cálcio em combinação com oxalato ou fosfato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam mais de 80% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de pedra nos rins é causada pela infecção urinária. Esse tipo de cálculo renal é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns são os cálculos de ácido úrico, que estão associados com a gota ou quimioterapia, compreendendo menos de 5% dos cálculos renais, e outros mais raros.
Os cálculos renais, como o próprio nome diz, são condensações (depósitos ) de íons e sais formados no interior do rim. Os cálculos renais formados no rim podem ter 3 caminhos a seguir:
  1. Aumento de tamanho – aumento de deposito de íons sobre uma matriz.
  2. Eliminação – O calculo se desprende do rim e desce pelo ureter (tubo que drena a urina do rim para a bexiga). Nessa ocasião, a pessoa apresenta cólica de rim, que é uma dor de forte intensidade na região lombar.
  3. Estabilização – Muitos cálculos permanecem por muitos anos sem migração ou crescimento. Quando essas pedras são de pequeno tamanho, podem ser acompanhadas clinicamente.
  


O tratamento dos cálculos renais pode ser realizado por abordagem cirúrgica convencionalmente realizada, dependente da localização, tamanho e tipo do calculo:
  1. Litotripsia extracorpórea por ondas de choque – Nesse procedimento, não há cortes ou incisões. O paciente recebe ondas de choque que se difundem pelo corpo e concentram sobre o cálculo renal, normalmente fragmentando-o. Muitos médicos não alertam seus pacientes quanto aos riscos deste procedimento. É importante dizer que o efeito mecânico direto das ondas de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas pode ocasionar diabetes e hipertensão arterial (Journal of Urology, 2006; 175 (5) : 1742 – 7).
  2. Cirurgia percutânea – Nessa cirurgia são realizadas pequenas perfurações na região lombar para acessar o cálculo no interior dos rins. Por meio desses pequenos orifícios realizam-se a fragmentação e remoção da pedra.
  3. Ureterolitotripsia endoscópica –Nesse procedimento utiliza-se um aparelho endoscópico , com uma câmera que permite visualizar o interior da bexiga e do ureter. Esse aparelho é introduzido pelo canal da urina (uretra). Assim, não há necessidade de cortes ou incisões. Por meio desse aparelho remove-se os cálculos do interior do ureter.
  4. Cirurgia convencional – Em alguns casos especiais há necessidade de se realizar cirurgia tradicional com incisão da parede abdominal para remoção dos cálculos diretamente pelo cirurgião.

PREVENINDO OS CÁLCULOS RENAIS:

Uma vez tido uma pedra nos rins (cálculo renal), a pessoa sempre estará susceptível à formação de novos cálculos renais. A taxa de recorrência é de 10% no primeiro ano, 35% nos 5 anos subseqüentes e 50 a 60% em 10 anos. Por isso a grande importância de medidas de prevenção.
Uma simples e importante mudança para prevenir a formação de pedra nos rins é o aumento da ingestão de líquidos, preferencialmente água, no mínimo de 2 a 3 litros por dia. Pode não resolver o problema, mas com certeza ajuda.
Para os cálculos de estruvita, também chamados de infecciosos, após a sua remoção é importante manter a urina livre da bactéria que pode causar a infecção. Exames de urina regulares são indicados para monitorar a presença da bactéria da urina.



Uma pergunta muito comum é o que se sente e como se faz o diagnóstico de pedra nos rins (cálculo renal). A litíase pode ser assintomática, reconhecida somente em exames ocasionais. Na maioria das vezes, a litíase (pedra nos rins) se apresenta com manifestação de dor (cólica) e hematúria. Muitas vezes, os cálculos renais podem obstruir a via urinária. A cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar, irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário, pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
Ecografia de Cálculos Renais
Ecografia de cálculos renais
Raio X de Cálculos Renais
Raio X de cálculos renais
A dor causada por uma pedra nos rins é descrita como a mais severa dor que uma pessoa pode experimentar, ocorrendo na porção inferior das costas ou no abdômen. Esta dor pode ser tanto constante como descontínua e pode vir acompanhada de náusea, vômito e sangue na urina. Devido à dor severa, um ataque agudo consiste em uma verdadeira urgência.
Conforme já descrito no início do site, os cálculos renais são depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Estaspedras nos rins começam bem pequenas e vão crescendo. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser acelerado por substâncias denominadas promotoras e retardado por substâncias ditas inibidorasCálculos renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros minerais normalmente encontrados são: oxalato e ácido úrico. Comumente as pedras podem ser formadas por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina.
As causas de formação de uma pedra nos rins pode, em 80% dos casos, ser determinada através de uma avaliação metabólica. Para tanto deve-se analisar a pedra, o sangue e os químicos presentes na urina do paciente. Caso alguma anormalidade seja detectada, o risco de uma recorrência pode ser reduzido.

Cálculo
As áreas indicadas com X na figura ao lado indicam a formação de cálculos no trato urinário. Eles podem apresentar várias formas em função de sua localização e são classificados conforme sua origem:
  • Renal;
  • Ureteral - Superior, médio e inferior;
  • Vesical (bexiga).
Cálculo VesicalImagem de Cálculo VesicalImagens de cálculos vesicais
(vistos por endoscopia)
Cálculos Renais
Figura do Miniatlas Anátomo-Patológico Gênito-Urinário da AstraZeneca
 
  

TRATAMENTO DE PEDRA NOS RINS:

Apesar de todas as pessoas estarem sujeitas a formação de pedra nos rins, ninguém se preocupa com a prevenção, até sentir cólicas renais e descobrir que está com pedra nos rins. Sendo assim, caso as cólicas renais já tenham se manifestado, o primeiro objetivo dos médicos é aliviar a dor do paciente, o que pode-se  fazer com analgésicos e antiespasmódicos. Muitas pedras nos rins pequenas serão eliminadas espontaneamente pelo paciente. Outras podem necessitar de um tratamento específico. Cálculos renais de ácido úrico podem ser tratados clinicamente com grande ingestão de água, alcalinizantes da urina e substâncias que interferem na sua formação. Porém os cálculos renais de oxalado de cálcio (os mais comuns), dificilmente se dissolvem dessa maneira, devendo ser dissolvidos com outro tipo de medicamento ou tratado cirurgicamente.
Há anos atrás, a retirada da pedra nos rins exigia um procedimento cirúrgico em que era feito um extenso corte na pele do paciente. Com o passar do tempo, surgiram métodos modernos no combate a litíase. Quando uma pedra nos rins é muito grande para passar, ela pode ser quebrada através de um tratamento chamado Litotripsia. Diferentes formas de energia podem ser empregadas para se quebrar um cálculo em partículas pequenas o suficiente para serem carregadas pela urina ou removidas; estas formas de energia incluem eletricidade, ultrassom, raio laser e impactos mecânicos. A energia, que é direcionada ao cálculo, deve passar através de um instrumento (endoscópio) inserido no trato urinário. A litotripsia extracorpórea utiliza ondas de choque que atravessam o corpo do paciente em direção ao cálculo renal, fragmentando-o em pequenas partes e sendo eliminados pela urina. As pedras também podem ser retiradas através de tubos chamados endoscópios, os quais são finos e possuem iluminação na extremidade. Podem ser colocados da uretra em direção ao rim e com pinças especiais ou em associação com litotripsia os cálculos são removidos. Outra forma de tratamento consiste na nefrolitotomia percutânea. Neste procedimento um tubo rígido é colocado no rim através da pele e por este tubo (nefroscópio) são retiradas as pedras nos rins.
Os métodos modernos não estão livres de complicações e podem não ser efetivos, necessitando a complementação de outra modalidade de tratamento. Além de oferecer riscos relacionados ao desenvolvimento de outros problemas (diabetes e pressão arterial), freqüentemente a litotripsia não consegue quebrar o cálculo renal, sendo necessário retirar os fragmentos restantes através de outros métodos.Caso uma litíase requeira um tratamento, o objetivo deste será remover completamente a pedra nos rins que foi diagnosticada. O método de tratamento normalmente é selecionado pelo urologista de acordo com seu conhecimento (atualização) e o local em que a pedra se encontra:
Rim
  • Litotripsia de onda de choque - um método não invasivo que utiliza energia para quebrar a pedra;
  • Litotripsia Percutânea - a energia é aplicada diretamente sobre a pedra através de um endoscópio que é inserido no rim;
  • Cirurgia tradicional com incisão
  • ou Laparoscopia
Laparoscopia
Esquema da litotripsia de onda de choque
Localização do cálculo e taxa de sucesso na LECO
Litotripsia
Pedra nos Rins
Ureter
  • Litotripsia de ondas de choque;
  • Litotripsia endoscópica;
  • Remoção endoscópica;
  • Cirurgia tradicional com incisão
  • ou Laparoscopia
Laparoscopia
Bexiga
  • Extração Endoscópica ou litotripsia;
  • Cirurgia tradicional com incisão.
Todas as formas de tratamento têm suas vantagens e desvantagens. Geralmente os tratamentos mais complicados e mais invasivos oferecem maiores índices de sucesso. Algumas vezes uma combinação de tratamentos se faz necessária para se atingir um melhor resultado. A decisão do tratamento a ser utilizado depende de vários fatores. O tamanho da pedra, a localização, a dureza e a composição são tão importantes quanto a anatomia individual do trato urinário, a história médica e a saúde do paciente. Todos estes fatores são considerados para que seja feita a escolha do tratamento mais apropriado .
Principais complicações da pedra nos rins:
  • Infecção urinária
  • Obstrução urinária: perda do rim por destruição obstrutiva e/ou infecciosa
  • Insuficiência renal crônica
  • Hipertensão arterial
  • Complicações cirúrgicas nas retiradas dos cálculos
  • Complicações da litotripsia (hematúria, destruição de tecido renal, hipertensão, diabetes)
 
Como se trata?
Nenhum tratamento garante totalmente a solução do problema, mas é importante buscar sempre uma solução. Cada organismo é diferente do outro e muitas vezes o que resolve para uma pessoa pode não resolver para outra.
Para quem já teve pedra nos rins, o ideal é evitar a recorrência e impedir que os cálculos reapareçam.
O paciente deve tomar bastante líquido, visando reduzir a concentração e supersaturação dos cristais urinários, porém, apenas isso não deverá impedir a formação das pedras.
Alguns especialistas alegam que como os cálculos têm origem heterogênea e frequentemente são manifestações de doenças multissistêmicas, seria impossível haver um só esquema terapêutico. Por isso, solicitam tratamentos diversificados e prolongados, requerendo o comprometimento permanente do paciente.
Outros médicos recomendam ainda apenas a ingestão de água, o que definitivamente não resolve o problema sem causar dores e transtornos aos paciente, sendo uma solução apenas temporária e paliativa. Importantíssimo é buscar um tratamento, pois simplesmente aguardar que os cálculos sejam expelidos sozinhos, além de expor o paciente a níveis altos de estresse, dores e traumas,  ainda é muito perigoso para o sistema urinário, o qual pode sofrer danos irreversíveis.
Todas as pessoas com indícios de pedra nos rins devem realizar exames que possam confirmar o diagnóstico e buscar orientações médicas para avaliar a gravidade do quadro e uma possível necessidade do uso de Litotripsia, Laparoscopia ou ainda outros métodos.


Principais tipos e componentes de pedra nos rins:
Cálcio - Mais de oitenta por cento dos pacientes formam cálculos de cálcio. A maioria destes têm cálcio aumentado na urina (hipercalciúria) e/ou cálcio aumentado no sangue (hipercalcemia).
Magnésio - É um elemento que participa na urina como inibidor da cristalização. Por isso, quando se encontra o magnésio urinário inferior a 50 mg/24h (magnesiúria), a formação de cálculo poderá ser facilitada.
Fósforo - Nem todo fósforo é benéfico, existem alguns fosfatos como por exemplo o de cálcio e o fosfato amoníaco magnesiano participam na formação de cálculos renais.
Oxalato - Mesmo com o oxalato urinário normal, alguns cálculos de cálcio têm oxalato na sua constituição.
Cistina - Como a cistina tem pouca solubilidade na urina, ela propicia a formação de cálculos por supersaturação.
Ácido Úrico - Os cálculos de ácido úrico puro ocorrem em cerca de 5% da população mundial, com exceção da zona mediterrânea e dos países árabes, onde as taxas podem atingir até 30%. Vinte e cinco por cento dos pacientes gotosos podem apresentar cálculos de ácido úrico.
Citrato - Uma excreção diária menor do que 450 mg é considerada hipocitratúria. As crianças, mulheres e idosos excretam mais citrato. Hipocitratúria isolada, como agente formador de pedra nos rins, ocorre em cerca de 5% das nefrolitíases, podendo ser esta a única alteração metabólica encontrada nestes pacientes.
 

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Pedra nos rins, nqi funciona dissolver cálculos renais.

Neste site você encontra tudo sobre pedra nos rins e a explicação para compreender como o nqi funciona para dissolver cálculos renais. Problema de litíase? Elimine agora mesmo sua pedra nos rins.

































QUARTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2010

Como quebrar pedras nos Rins com tratamenro natural...


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O suco de salsa, sendo uma bebida natural, pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia. As folhas podem ser mantidas no congelador.




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