Dilma manda retirar Bíblia e crucifixo do gabinete presidencial
Uma das primeiras decisões da recém-empossada presidente brasileira Dilma Rousseff foi mandar retirar do gabinete presidencial a Bíblia e o crucifixo que há décadas ocupavam lugar de destaque na sala onde trabalham os presidentes. Uma decisão estranha, para quem passou grande parte da campanha eleitoral a afirmar insistentemente a sua fé...
- 10 Janeiro 2011
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Assim que tomou conta do gabinete presidencial, Dilma mudou várias coisas. Além dos móveis, que considerou ultrapassados, mandou retirar todos os símbolos religiosos, numa decisão que chocou os seus apoiantes católicos.
Recorde-se que durante a primeira parte da campanha para as presidenciais de Outubro Dilma foi acusada de não ter religião e de defender o aborto. Depois de analistas terem dito que ela não foi eleita logo à primeira volta por esse motivo, Dilma passou a ir diariamente à missa, fez-se deixar fotografar ao lado de pastores e bispos e, naquela que foi considerada a cartada decisiva para atrair os milhões de eleitores mais religiosos, chegou mesmo a afirmar, durante uma visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, que o cancro que enfrentou há dois anos a aproximou de Deus. Agora, pelos vistos, a religião deixou de lhe interessar.
Brasil, Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012
Dilma manda tirar Bíblia e crucifixo do gabinete
Em sua primeira semana no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff (foto) mandou tirar do seu gabinete a Bíblia e o crucifixo, o que, talvez, tenha sido a primeira vez que isso ali ocorre. Esse gesto pode ter várias interpretações, entre as quais a sinalização de que ela não aceitará em seu governo a ingerência de religiões e religiosos. O que não houve em sua campanha eleitoral, quando teve de se aproximar de líderes evangélicos e católicos para tentar convencê-los de que não vai se empenhar para a legalização do aborto.
Durante o vale-tudo da campanha, evangélicos acusaram Dilma de ser ateia, o que ela nunca admitiu. Mas certeza mudou o seu senso de religiosidade, ao menos de boca para fora, para não perder parte dos votos que herdou do Lula.
Em 2007, em entrevista à Folha de S.Paulo, ela afirmou ter ficado “durante muito tempo meio descrente”. Em abril de 2010, já em campanha, lembrou ter sido criada no catolicismo e que acreditava em uma força superior. “Estudei em colégio de freira. Sou católica.”
Em um dos seus discursos de posse, Dilma reafirmou o compromisso com a liberdade religiosa, o que seria desnecessário dizer, porque está previsto na Constituição.
A rigor, independente da crença ou descrença de Dilma, a Bíblia, o crucifixo e demais símbolos religiosos deveriam ser retirados não só do gabinete presidencial, mas de todas as repartições públicas, porque o Estado é laico. Também está na Constituição.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/dilma-manda-tirar-biblia-e-crucifixo-do-gabinete_94432/
09/01/2011 - 07h00
Bíblia e crucifixo são retirados do gabinete de Dilma no Planalto
DE BRASÍLIA
Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador de mesa por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata se declarou católica e foi atacada pelos adversários sob a acusação de ter mudado suas posições religiosas.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/856996-biblia-e-crucifixo-sao-retirados-do-gabinete-de-dilma-no-planalto.shtmlquinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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Ministério Público de São Paulo quer a retirada da frase 'Deus seja louvado' das cédulas do Real
O Ministério Público de São Paulo encaminhou ao Banco Central uma notificação pedindo explicações sobre os motivos de as cédulas da moeda nacional conterem a frase "Deus seja louvado". A notificação foi elaborada e enviada pelo procurador substituto Antônio de Oliveira, que pedia explicações pela "ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil", já que a frase não é compatível com a condição de Estado laico, ou seja, de um Estado que não faz associação a nenhuma religião ou fé.
Após receber a notificação, o Banco Central criou uma comissão interna para analisar o caso e só respondeu ao procurador na semana passada. O banco afirmou em poucas linhas que até a Constituição foi promulgada "sob a proteção de Deus". O BC afirma que "a República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo".
Segundo o Banco Central, a representação do procurador também sofre de vício de origem, já que o Conselho Monetário Nacional é responsável pelas características gerais da moeda nacional. O Ministério Público analisa que medidas tomar em relação ao assunto.
Fonte: O Dia
Após receber a notificação, o Banco Central criou uma comissão interna para analisar o caso e só respondeu ao procurador na semana passada. O banco afirmou em poucas linhas que até a Constituição foi promulgada "sob a proteção de Deus". O BC afirma que "a República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo".
Segundo o Banco Central, a representação do procurador também sofre de vício de origem, já que o Conselho Monetário Nacional é responsável pelas características gerais da moeda nacional. O Ministério Público analisa que medidas tomar em relação ao assunto.
Fonte: O Dia
http://osremidosnosenhor.blogspot.com.br/2012/02/ministerio-publico-de-sao-paulo-quer.html
terça-feira, 20 de novembro de 2012
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Laicismo seja louvado
Segundo o MPF, o registro na moeda nacional desrespeita o Estado laico e deve ser banido das cédulas. O BC argumenta que até a Constituição Federal foi promulgada "sob a proteção de Deus", e que "A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo".
Ora, se a aludida frase incomoda tanto o MPF, bem como os ateístas, ativistas LGBTUVWXYZ e adeptos do laicismo, de modo geral, sugiro que eles façam propostas ou exigências mais amplas, além de requererem a exclusão dos "abomináveis" dizeres contidos nas cédulas do real. Se o Estado é laico, como eles advogam, que não haja mais nenhum feriado ou comemoração religiosa no Brasil. Não seria bom para todos eliminar o calendário católico, em nome da laicização? Imagine o que aconteceria com o comércio, se não houvesse mais os dias de N.S. Aparecida, Páscoa, Finados e Natal!
Ah, o Estado é laico? Então, que sejam demolidos o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a estátua do Padre Cícero, no Ceará. Penso que esses grandes símbolos religiosos deveriam ser eliminados, para agradar os laicistas de plantão, não é mesmo? O ideal seria que no lugar dos tais símbolos fossem erigidos monumentos que cultuem a diversidade sexual e a liberdade de expressão. Que tal colocar um enorme arco-íris, símbolo usado pelos cidadãos LGBTUVWXYZ, no alto do Corcovado, bem como uma estátua de Oscar Wilde em Juazeiro do Norte? Certo deputado BBBrasileiro ficaria satisfeitíssimo, caso isso ocorresse.
Ora, se o Estado é laico, é inadmissível que haja cidades cujos nomes façam referência à religião, como Aparecida, em São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte. Proponho que, numa decisão exemplar, a maior cidade do nosso país, São Paulo, tenha o seu nome mudado para Carl Marx ou Voltaire. Outro Estado que deve mudar de nome urgentemente é o Espírito Santo. Este é uma afronta ao laicismo!
Ironias à parte, será que todo esse empenho em laicizar o Estado tornará o Brasil melhor? Será que a "relevante" conduta do MPF contribuirá para a diminuição dos índices de homicídio nas grandes cidades, melhorará a educação, a saúde pública e o trânsito, bem como tornará o nosso país mais civilizado?
http://osremidosnosenhor.blogspot.com.br/2012/11/laicismo-seja-louvado.html
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