Padre é flagrado fazendo sexo na casa paroquial e será indiciado por estupro de menina de sete anos
Não é só no Vaticano que a Igreja Católica vive às voltas com
denúncias de escândalos sexuais. Em Niterói, a Polícia Civil vai
indiciar um padre por estupro de vulnerável. Ele teria abusado de uma
menina, hoje com 10 anos, quando ela ainda tinha 7 anos. Mas não foi só:
de acordo com depoimentos prestados na Delegacia Especial de
Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, Emilson Soares Corrêa também
manteve relações sexuais com outra menor, sua afilhada e irmã da outra
vítima, desde quando ela tinha 13 anos.
Emilson, de 56 anos, era o responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango. Uma das vítimas era coroinha da igreja e foi batizada, aos 13 anos, pelo padre, que também foi o padrinho de batismo. A partir do batizado, "O padre passou a aliciá-la e tocá-la em suas partes íntimas em troca de presentes como sorvetes, chocolates e passeios", conforme relatou a vítima, hoje com 19 anos, à polícia.
O EXTRA teve acesso a um vídeo, feito pela vítima, que mostra Emilson fazendo sexo com uma adolescente em plena casa paroquial. Segundo a vítima, que armou a situação para denunciar o padre, a garota teria 15 anos.
A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, ela revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o padrinho.
- Quando soube que minha filha mais velha estava sendo abusada, perguntei à mais nova se havia ocorrido algo com ela. Ela disse que durante um passeio a um sítio, quando tinha sete anos, o padre tocou em sua partes íntimas - contou ele.
Envolvimento emocional
Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só a partir de quando ela completou 18 anos. Segundo o texto, ele "se sentiu envolvido emocionalmente" com a menina.
A delegada Marta Dominguez, que abriu o inquérito, explica que a denúncia só leva em consideração o estupro da irmã mais nova. Segundo ela, o caso da outra menina não se enquadra no crime: a vítima já tem mais de 14 anos, e não ficou provado que houve ameaça.
Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese
Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela "suspensão temporária do sacerdote". Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. O órgão também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que "o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma".
A delegada Marta Dominguez disse que só aguarda um depoimento do pai das vítimas para encerrar o inquérito. O padre foi procurado em quatro números de telefone - inclusive aqueles citados em seu depoimento - mas não foi encontrado.
‘Pode haver estupro, mesmo sem sexo’, diz delegada Marta Dominguez
Qual denúncia será oferecida ao Ministério Público?
Ainda falta fechar o inquérito. Quero ouvir o pai das vítimas mais uma vez. Mas, em relação à irmã mais nova, houve estupro de vulnerável. No caso da mais velha, não é possível enquadrá-lo no crime.
Por quê?
Não há nenhuma prova que o padre tenha ameaçado ou violentado ela. Sem contar que ela afirma, em depoimento, ter filmado o padre fazendo sexo com ela quando já tinha mais de 18 anos.
O padre compareceu à delegacia para depôr?
Ele não depôs, mas no dia 12 de dezembro enviou uma petição confessando que havia feito sexo com a irmã mais velha, mas só quando ela já era maior, depois de 2012.
Ele pode ter feito sexo com a irmã mais nova?
Ela fez exame de corpo de delito e, no resultado, comprovou-se que ela ainda é virgem. Mas o relato da menina, em que ela afirma que o padre tocou em suas partes íntimas, já basta para a concretização do crime.
O flagrante
O pai das vítimas, em depoimento, diz que armou com a filha o flagrante do padre: ele afirma que "determinou que sua filha mantivesse relação sexual com o acusado e filmasse com o telefone celular".
A filmagem
No vídeo, filmado pela vítima, já com 19 anos, uma menina faz sexo com o padre na casa paroquial, nos fundos da igreja. Ao fundo, é possível ver uma reprodução da Santa Ceia. Segundo o denunciante, a menina que aparece no vídeo teria 15 anos.
A confissão
O pai das duas vítimas afirmou, em depoimento, que, no dia 22 de novembro do ano passado, chamou o padre em sua casa e, exigindo explicações, mostrou o vídeo. Ele relata que, na ocasião, o padre pediu perdão.
Na Arquidiocese
Em seu depoimento à polícia, o pai das vítimas também conta que levou o vídeo ao arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias para que fossem tomadas providências em relação ao caso. Segundo o relato, o arcebispo estava acompanhado de dois advogados na ocasião. No final do diálogo, na saída da Arquidiocese, o pai afirma que "percebeu que estava sendo seguido por dois homens que se encontravam no local".
No Vaticano
Segundo o jornal italiano "La Repubblica", o Papa Bento XVI, que já anunciou sua renúncia para o mês de março, teria decido deixar a Igreja depois de receber um dossiê de mais de 300 páginas com detalhes de práticas de corrupção, promiscuidade e o mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano.
VatiLeaks
Em janeiro de 2012, partes do documento já haviam sido roubados no episódio conhecido como VatiLeaks. A expressão é uma comparação com o fenômeno Wikileaks.
Emilson, de 56 anos, era o responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango. Uma das vítimas era coroinha da igreja e foi batizada, aos 13 anos, pelo padre, que também foi o padrinho de batismo. A partir do batizado, "O padre passou a aliciá-la e tocá-la em suas partes íntimas em troca de presentes como sorvetes, chocolates e passeios", conforme relatou a vítima, hoje com 19 anos, à polícia.
O EXTRA teve acesso a um vídeo, feito pela vítima, que mostra Emilson fazendo sexo com uma adolescente em plena casa paroquial. Segundo a vítima, que armou a situação para denunciar o padre, a garota teria 15 anos.
A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, ela revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o padrinho.
- Quando soube que minha filha mais velha estava sendo abusada, perguntei à mais nova se havia ocorrido algo com ela. Ela disse que durante um passeio a um sítio, quando tinha sete anos, o padre tocou em sua partes íntimas - contou ele.
Envolvimento emocional
Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só a partir de quando ela completou 18 anos. Segundo o texto, ele "se sentiu envolvido emocionalmente" com a menina.
A delegada Marta Dominguez, que abriu o inquérito, explica que a denúncia só leva em consideração o estupro da irmã mais nova. Segundo ela, o caso da outra menina não se enquadra no crime: a vítima já tem mais de 14 anos, e não ficou provado que houve ameaça.
Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese
Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela "suspensão temporária do sacerdote". Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. O órgão também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que "o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma".
A delegada Marta Dominguez disse que só aguarda um depoimento do pai das vítimas para encerrar o inquérito. O padre foi procurado em quatro números de telefone - inclusive aqueles citados em seu depoimento - mas não foi encontrado.
‘Pode haver estupro, mesmo sem sexo’, diz delegada Marta Dominguez
Qual denúncia será oferecida ao Ministério Público?
Ainda falta fechar o inquérito. Quero ouvir o pai das vítimas mais uma vez. Mas, em relação à irmã mais nova, houve estupro de vulnerável. No caso da mais velha, não é possível enquadrá-lo no crime.
Por quê?
Não há nenhuma prova que o padre tenha ameaçado ou violentado ela. Sem contar que ela afirma, em depoimento, ter filmado o padre fazendo sexo com ela quando já tinha mais de 18 anos.
O padre compareceu à delegacia para depôr?
Ele não depôs, mas no dia 12 de dezembro enviou uma petição confessando que havia feito sexo com a irmã mais velha, mas só quando ela já era maior, depois de 2012.
Ele pode ter feito sexo com a irmã mais nova?
Ela fez exame de corpo de delito e, no resultado, comprovou-se que ela ainda é virgem. Mas o relato da menina, em que ela afirma que o padre tocou em suas partes íntimas, já basta para a concretização do crime.
O flagrante
O pai das vítimas, em depoimento, diz que armou com a filha o flagrante do padre: ele afirma que "determinou que sua filha mantivesse relação sexual com o acusado e filmasse com o telefone celular".
A filmagem
No vídeo, filmado pela vítima, já com 19 anos, uma menina faz sexo com o padre na casa paroquial, nos fundos da igreja. Ao fundo, é possível ver uma reprodução da Santa Ceia. Segundo o denunciante, a menina que aparece no vídeo teria 15 anos.
A confissão
O pai das duas vítimas afirmou, em depoimento, que, no dia 22 de novembro do ano passado, chamou o padre em sua casa e, exigindo explicações, mostrou o vídeo. Ele relata que, na ocasião, o padre pediu perdão.
Na Arquidiocese
Em seu depoimento à polícia, o pai das vítimas também conta que levou o vídeo ao arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias para que fossem tomadas providências em relação ao caso. Segundo o relato, o arcebispo estava acompanhado de dois advogados na ocasião. No final do diálogo, na saída da Arquidiocese, o pai afirma que "percebeu que estava sendo seguido por dois homens que se encontravam no local".
No Vaticano
Segundo o jornal italiano "La Repubblica", o Papa Bento XVI, que já anunciou sua renúncia para o mês de março, teria decido deixar a Igreja depois de receber um dossiê de mais de 300 páginas com detalhes de práticas de corrupção, promiscuidade e o mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano.
VatiLeaks
Em janeiro de 2012, partes do documento já haviam sido roubados no episódio conhecido como VatiLeaks. A expressão é uma comparação com o fenômeno Wikileaks.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/padre-flagrado-fazendo-sexo-na-casa-paroquial-sera-indiciado-por-estupro-de-menina-de-sete-anos-7673180.html#ixzz2M2CnRarN
http://extra.globo.com/casos-de-policia/padre-flagrado-fazendo-sexo-na-casa-paroquial-sera-indiciado-por-estupro-de-menina-de-sete-anos-7673180.html
Padre é flagrado fazendo sexo na casa paroquial e será indiciado por estupro de menina de 7 anos
Uma das vítimas era coroinha da igreja e foi batizada, aos 13 anos, pelo padre.
26/02/2013 - 08:27
Não é só no Vaticano que a Igreja Católica vive às voltas com denúncias de escândalos sexuais. Em Niterói, a Polícia Civil vai indiciar um padre por estupro de vulnerável. Ele teria abusado de uma menina, hoje com 10 anos, quando ela ainda tinha 7 anos. Mas não foi só: de acordo com depoimentos prestados na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, Emilson Soares Corrêa também manteve relações sexuais com outra menor, sua afilhada e irmã da outra vítima, desde quando ela tinha 13 anos.
Emilson, de 56 anos, era o responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango. Uma das vítimas era coroinha da igreja e foi batizada, aos 13 anos, pelo padre, que também foi o padrinho de batismo. A partir do batizado, "O padre passou a aliciá-la e tocá-la em suas partes íntimas em troca de presentes como sorvetes, chocolates e passeios", conforme relatou a vítima, hoje com 19 anos, à polícia.
O EXTRA teve acesso a um vídeo, feito pela vítima, que mostra Emilson fazendo sexo com uma adolescente em plena casa paroquial. Segundo a vítima, que armou a situação para denunciar o padre, a garota teria 15 anos.
A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, ela revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o padrinho.
- Quando soube que minha filha mais velha estava sendo abusada, perguntei à mais nova se havia ocorrido algo com ela. Ela disse que durante um passeio a um sítio, quando tinha sete anos, o padre tocou em sua partes íntimas - contou ele.
Envolvimento emocional
Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só a partir de quando ela completou 18 anos. Segundo o texto, ele "se sentiu envolvido emocionalmente" com a menina.
A delegada Marta Dominguez, que abriu o inquérito, explica que a denúncia só leva em consideração o estupro da irmã mais nova. Segundo ela, o caso da outra menina não se enquadra no crime: a vítima já tem mais de 14 anos, e não ficou provado que houve ameaça.
Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese
Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela "suspensão temporária do sacerdote". Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. O órgão também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que "o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma".
A delegada Marta Dominguez disse que só aguarda um depoimento do pai das vítimas para encerrar o inquérito. O padre foi procurado em quatro números de telefone - inclusive aqueles citados em seu depoimento - mas não foi encontrado.
‘Pode haver estupro, mesmo sem sexo’, diz delegada Marta Dominguez
Qual denúncia será oferecida ao Ministério Público?
Ainda falta fechar o inquérito. Quero ouvir o pai das vítimas mais uma vez. Mas, em relação à irmã mais nova, houve estupro de vulnerável. No caso da mais velha, não é possível enquadrá-lo no crime.
Por quê?
Não há nenhuma prova que o padre tenha ameaçado ou violentado ela. Sem contar que ela afirma, em depoimento, ter filmado o padre fazendo sexo com ela quando já tinha mais de 18 anos.
O padre compareceu à delegacia para depôr?
Ele não depôs, mas no dia 12 de dezembro enviou uma petição confessando que havia feito sexo com a irmã mais velha, mas só quando ela já era maior, depois de 2012.
Ele pode ter feito sexo com a irmã mais nova?
Ela fez exame de corpo de delito e, no resultado, comprovou-se que ela ainda é virgem. Mas o relato da menina, em que ela afirma que o padre tocou em suas partes íntimas, já basta para a concretização do crime.
O flagrante
O pai das vítimas, em depoimento, diz que armou com a filha o flagrante do padre: ele afirma que "determinou que sua filha mantivesse relação sexual com o acusado e filmasse com o telefone celular".
A filmagem
No vídeo, filmado pela vítima, já com 19 anos, uma menina faz sexo com o padre na casa paroquial, nos fundos da igreja. Ao fundo, é possível ver uma reprodução da Santa Ceia. Segundo o denunciante, a menina que aparece no vídeo teria 15 anos.
A confissão
O pai das duas vítimas afirmou, em depoimento, que, no dia 22 de novembro do ano passado, chamou o padre em sua casa e, exigindo explicações, mostrou o vídeo. Ele relata que, na ocasião, o padre pediu perdão.
Na Arquidiocese
Em seu depoimento à polícia, o pai das vítimas também conta que levou o vídeo ao arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias para que fossem tomadas providências em relação ao caso. Segundo o relato, o arcebispo estava acompanhado de dois advogados na ocasião. No final do diálogo, na saída da Arquidiocese, o pai afirma que "percebeu que estava sendo seguido por dois homens que se encontravam no local".
No Vaticano
Segundo o jornal italiano "La Repubblica", o Papa Bento XVI, que já anunciou sua renúncia para o mês de março, teria decido deixar a Igreja depois de receber um dossiê de mais de 300 páginas com detalhes de práticas de corrupção, promiscuidade e o mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano.
VatiLeaks
Em janeiro de 2012, partes do documento já haviam sido roubados no episódio conhecido como VatiLeaks. A expressão é uma comparação com o fenômeno Wikileaks.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/padre-flagrado-fazendo-sexo-na-casa-paroquial-sera-indiciado-por-estupro-de-menina-de-sete-anos-7673180.html#ixzz2M0Hk3VuA
FONTE: Extra
Padre é indiciado por abuso sexual de menina de 7 anos
Polícia indiciou o religioso pelo crime de estupro de vulnerável
Marcelo Bastos, do R7
| 26/02/2013 às 13h25
| Atualizado em: 26/02/2013 às 14h56
Segundo a polícia, o padre foi indiciado por acariciar as partes íntimas de uma menina de sete anos durante um passeio da igreja. A criança, atualmente com dez anos, confirmou o abuso. Ela foi submetida a exame de corpo de delito, mas foi constatado que ela permanece virgem. Segundo a delegada, o padre negou o abuso, mas admitiu se relacionar com a irmã dela, atualmente com 19 anos.
— Ele disse que passou a se relacionar com a jovem já era maior de idade, mas a menina nega. Batizada pelo padre aos 13, ela disse em depoimento que começou a se relacionar com ele aos 15 anos. Com já era maior de 14 anos e a relação foi consentida, não há crime.
Uma terceira menina, de 15 anos, que foi filmada fazendo sexo com o padre, já foi identificada pela polícia e será chamada para prestar depoimento. Pela idade dela e como a relação não aconteceu de forma violenta ou grave ameaça, também não está configurado crime.
A delegada informou que vai investigar também um suposto crime de exploração sexual. Há informações que a jovem de 19 anos matinha relações com ele em troca de presentes. Ela também levaria outras meninas para fazer sexo com o padre em troca de agrados.
Um outro crime está sendo apurado. O padre alega que o pai das meninas de sete e 19 anos orientou a filha a fazer o vídeo do padre para extorqui-lo. Segundo a versão do padre, o pai das jovens pediu uma quantia em dinheiro e uma casa para não divulgar as imagens. Caso essa versão seja comprovada, o pai das meninas poderá ser indiciado pelo crime de extorsão.
O padre Luís Miguel Mendes é suspeito de ter abusado de várias crianças.É actualmente vice-reitor do Seminário do Fundão
Investigação: PJ da Guarda deteve o sacerdote no seminário do Fundão
Polícia Judiciária prende padre pedófilo
Vice-reitor do Seminário Menor do Fundão suspeito de vários crimes de abuso sexual. Toda a história para ler no CM- 08 Dezembro 2012
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- Comentários (22)
A
denúncia dos pais de um menor chegou à Polícia Judiciária da Guarda na
quarta-feira e os inspectores logo perceberam que o caso tinha contornos
verdadeiramente chocantes. O padre Luís Miguel Mendes, de 36 anos,
vice-reitor do Seminário Menor do Fundão, terá abusado de várias
crianças no interior da instituição. Fazia uso do poder e da influência
que tinha para sujeitar os menores a contactos sexuais. Foi detido
anteontem e o juiz decretou que fique em prisão domiciliária, com
pulseira electrónica. A igreja terá agora de indicar um local onde o
sacerdote possa ficar a aguardar o julgamento. Até então está na cadeia.
A
detenção da Judiciária é histórica no País. Em Portugal, nunca um padre
tinha sido detido por pedofilia. A preocupação dos inspectores da PJ da
Guarda, chefiada por Gil Carvalho - que já coordenou a secção de crimes
sexuais na Directoria do Norte - foi afastar o padre das crianças. Em
apenas dois dias ouviram todos os 17 menores que frequentam o Seminário
Menor do Fundão e os pais e identificaram logo mais vítimas. Não há para
já um número exacto, mas a PJ admite que as vítimas possam chegar à
dezena. As vítimas são de diferentes idades, uma vez que a instituição
lecciona do 5º ao 12º ano.
A PJ irá agora ouvir
outros menores que tenham passado no seminário. Isto porque, embora o
sacerdote seja vice-reitor apenas desde Outubro, faz parte dos
formadores da instituição desde 2003, tendo contacto diário com
crianças.
Todos os menores abusados contam
histórias semelhantes. O padre Luís Miguel terá começado por se
aproximar, de forma a ganhar confiança, depois surgiram os contactos
sexuais e as ameaças para que permanecessem em silêncio.
A
PJ fez buscas no seminário, mas tudo indica que o padre não terá vídeos
ou outros ficheiros que comprovem os abusos. Algum material foi levado
pelos inspectores e será analisado. A diocese da Guarda tomou já
conhecimento do caso.
Pais de alunos e funcionários incrédulos
Os
funcionários do Seminário do Fundão estavam ontem incrédulos com a
detenção do padre Luís Miguel Mendes. "Isto é tudo uma grande mentira,
só pode ser tudo invenção. Trabalho com o padre Luís há nove anos e
conheço-o bem. Nunca houve uma história destas", disse ao CM uma freira,
que trabalha no seminário.
Confrontados com as
suspeitas que recaem sobre o vice-reitor, os pais de alguns menores
mostraram-se preocupados, mas com dificuldade em acreditar nas
acusações.
"Não vou comentar sem saber mesmo o que
se passa, mas custa-me acreditar que realmente aconteceu algo dentro da
instituição", adiantou a mãe de um aluno.
No tribunal durante várias horas
O
padre Luís Miguel Mendes chegou ao Tribunal do Fundão por volta das
11h30, tendo saído no carro dos inspectores da Polícia Judiciária da
Guarda já ao final da tarde.
O vice-reitor foi
levado para um estabelecimento prisional, até que sejam criadas
condições para que possa ficar em prisão domiciliária. Desconhece-se se o
sacerdote prestou declarações diante do juiz de instrução.
Discurso directo com Manuel Morujão Porta-voz da Conferência Episcopal
"Temos de colaborar com a Justiça"
Correio da Manhã - Que deve fazer a Igreja perante um caso como este?
Manuel
Morujão - Antes de mais, temos de colaborar com a Justiça, como
determinam as normas aprovadas pela Conferência Episcopal Portuguesa e,
depois, aguardar o normal curso da investigação.
- A diocese da Guarda vai suspender este sacerdote das funções de vice-reitor do seminário. É correcto?
- Penso que sim, até para que ele melhor se possa defender.
- A confirmar-se, será o primeiro caso de pedofilia no clero português.
-
Sim, mas temos de esperar pelas investigações e não partir para
conclusões precipitadas. Nós sabemos que, muitas vezes, há acusações
deste género que são infundadas. É preciso muita cautela.
Opinião
A casa do romance ‘Manhã Submersa'
O
seminário do Fundão já não será o mesmo casarão frio e cruel que tanto
marcou a adolescência de Vergílio Ferreira - recordações amargas que
deram origem ao romance ‘Manhã Submersa', publicado em 1954, e adaptado
ao cinema, nos anos 80, por Lauro António.
Mas
entre aquelas paredes ainda se arrastam velhos fantasmas pérfidos e
doentios. O padre Luís, vice-reitor do seminário, é suspeito de vários
crimes de abuso sexual de crianças.
Vergílio
Ferreira não recorda ofensas do género: revela o ambiente opressivo do
seminário e a miséria de um tempo em que ser padre era uma relevante
promoção social e a garantia de evitar a fome. Mais de meio século
depois, a degradação moral é exactamente a mesma - com uma diferença: os
rapazes agora abusados não têm que se mutilar, como fez ‘Borralho',
protagonista do romance, para se livrarem dos odiosos prefeitos. A
Justiça, para bem de todos, já não se detém aos portões das casas da
Igreja - e o padre Luís já está, por enquanto, onde deve estar: longe
das crianças.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/policia-judiciaria-prende-padre-pedofilo
15/08/2012 18h52
- Atualizado em
15/08/2012 21h45
Padre é preso por suspeita de pedofilia em Cabrobó, Sertão de PE
Religioso de 41 anos foi autuado em Floresta, também no Sertão.
Pároco é investigado desde 2008, acusado por várias vítimas, diz polícia.
2 comentários
Segundo o delegado Moary Drumond Pimenta, a prisão preventiva foi solicitada pelo Ministério Público, através da comarca de Cabrobó. “Faz mais de dois anos que estamos com esse procedimento, o inquérito foi para a Justiça, voltou, foi para o MP e retornou novamente. Hoje pela manhã recebemos o decreto da Justiça de Cabrobó. Não houve resistência à prisão, ele acompanhou os policiais de maneira tranquila”, comentou Pimenta. O delegado disse ainda que não poderia dar maiores informações, pois o processo segue em segredo de Justiça.
Ainda de acordo com a assessoria, o pároco, natural de Sanharó, no Agreste do estado, vem sendo investigado desde 2008 e foi acusado por várias vítimas. Ele foi encaminhado para a cadeia pública de Cabrobó, onde atuava na época em que foram feitas algumas das acusações, e está à disposição do poder judiciário.
De acordo com o padre Jorge Botta, chanceler da Diocese de Floresta, o padre trabalha para a diocese, mas não estava à frente de nenhuma paróquia.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/08/padre-e-preso-por-suspeita-de-pedofilia-em-cabrobo-sertao-de-pe.html
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