verdade ou mentira?
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Jean Wyllys afirma que oração do senador Lindbergh Farias com o pastor Silas Malafaia foi “a venda da alma ao diabo”
Publicado por Tiago Chagas em 17 de outubro de 2013
Tags: assembleia de deus vitória em cristo, Deputado Jean Wyllys, eleições 2014, Jean Wyllys, Lindbergh Farias, Pastor Silas Malafaia, senador lindbergh farias
Tags: assembleia de deus vitória em cristo, Deputado Jean Wyllys, eleições 2014, Jean Wyllys, Lindbergh Farias, Pastor Silas Malafaia, senador lindbergh farias
A visita do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) à sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) no último fim de semana tornou-se tema de um artigo do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) na revistaCarta Capital.
No texto, o deputado e ativista gay adversário público do pastor Silas Malafaia, líder da ADVEC, critica o uso do púlpito como forma de conquistar apoio à pré-candidatura do senador ao governo do estado do Rio de Janeiro.
“O atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mesmo sucumbindo a uma impopularidade sem precedentes, fruto de denúncias de corrupção em sua gestão, não quer a candidatura de ‘Lindinho’ e pretende eleger seu vice, Pezão, a qualquer preço. Ameaçado pelo impacto negativo de sua pré-candidatura na aliança nacional entre PT e PMDB e sentindo que esse impacto se amplia na medida em que a parceria entre Marina Silva e Eduardo Campos emerge como a possível aposta da ‘grande mídia’ para eleições do próximo ano, Lindberg decidiu pôr a alma à venda em busca de força para sua empreitada”, escreveu Wyllys.
O tom ácido do deputado se estende quando afirma que “se o fato de se pôr a alma à venda já suscita um debate sobre ética, imaginem quando a alma é oferecida a negociante que costuma pagar pouco e pedir mais que alma”. A ironia faz clara referência ao pastor Malafaia, conhecido por suas alianças políticas baseadas na defesa das ideias que costuma propagar.
A crítica de Jean Wyllys propõe uma retrospectiva sobre o apoio protagonizado por Malafaia nas últimas eleições, quando indicou o voto no então governador de São Paulo para presidente: “Todos sabem como Silas Malafaia se comportou nas eleições de 2010 em relação à então candidata do PT Dilma Rousseff. Em conluio com José Serra, candidato do PSDB, ele demonizou a petista e reduziu o debate eleitoral a uma agenda moralista – quase fascista – que obrigou os principais candidatos à presidência a se colocarem contra os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e contra a cidadania plena de homossexuais”.
Wyllys afirma que em 2010, “a militância petista teve ânsias de vômito quando viu imagens de José Serra em cultos evangélicos, acompanhado de Malafaia, proferindo expressões cristãs – ‘A paz do senhor, irmão’ – que, em sua boca, soavam tão naturais quanto um pacote de Tang”, e questiona: “O que essa mesma militância estará dizendo de seu senador?”.
Segundo Jean Wyllys, a imagem de Farias e Malafaia orando lado a lado é uma cena que não pode ser vista como sincera: “A foto da conversão de Lindberg não é só um ‘simulacro’ do real mas, antes, uma simulação descarada. Nela, o mal – a mentira, a enganação, o oportunismo, a desonestidade intelectual, a venda da alma ao diabo – é transparente”.
Jean Wyllys afirma que oração do senador Lindbergh Farias com o pastor Silas Malafaia foi “a venda da alma ao diabo” Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 17 de outubro de 2013 Tags: assembleia de deus vitória em cristo, Deputado Jean Wyllys, eleições 2014, Jean Wyllys, Lindbergh Farias, Pastor Silas Malafaia, senador lindbergh farias 19 Comentários enviar imprimir email share no fb orkutar tweet Notícias Gospel em seu email Receba Notícias Gospel em seu email gratuitamente! Insira seu email: Gospel+ no Twitter! ou no facebook Jean Wyllys afirma que oração do senador Lindbergh Farias com o pastor Silas Malafaia foi “a venda da alma ao diabo” A visita do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) à sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) no último fim de semana tornou-se tema de um artigo do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) na revista Carta Capital. No texto, o deputado e ativista gay adversário público do pastor Silas Malafaia, líder da ADVEC, critica o uso do púlpito como forma de conquistar apoio à pré-candidatura do senador ao governo do estado do Rio de Janeiro. “O atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mesmo sucumbindo a uma impopularidade sem precedentes, fruto de denúncias de corrupção em sua gestão, não quer a candidatura de ‘Lindinho’ e pretende eleger seu vice, Pezão, a qualquer preço. Ameaçado pelo impacto negativo de sua pré-candidatura na aliança nacional entre PT e PMDB e sentindo que esse impacto se amplia na medida em que a parceria entre Marina Silva e Eduardo Campos emerge como a possível aposta da ‘grande mídia’ para eleições do próximo ano, Lindberg decidiu pôr a alma à venda em busca de força para sua empreitada”, escreveu Wyllys. O tom ácido do deputado se estende quando afirma que “se o fato de se pôr a alma à venda já suscita um debate sobre ética, imaginem quando a alma é oferecida a negociante que costuma pagar pouco e pedir mais que alma”. A ironia faz clara referência ao pastor Malafaia, conhecido por suas alianças políticas baseadas na defesa das ideias que costuma propagar. A crítica de Jean Wyllys propõe uma retrospectiva sobre o apoio protagonizado por Malafaia nas últimas eleições, quando indicou o voto no então governador de São Paulo para presidente: “Todos sabem como Silas Malafaia se comportou nas eleições de 2010 em relação à então candidata do PT Dilma Rousseff. Em conluio com José Serra, candidato do PSDB, ele demonizou a petista e reduziu o debate eleitoral a uma agenda moralista – quase fascista – que obrigou os principais candidatos à presidência a se colocarem contra os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e contra a cidadania plena de homossexuais”. Wyllys afirma que em 2010, “a militância petista teve ânsias de vômito quando viu imagens de José Serra em cultos evangélicos, acompanhado de Malafaia, proferindo expressões cristãs – ‘A paz do senhor, irmão’ – que, em sua boca, soavam tão naturais quanto um pacote de Tang”, e questiona: “O que essa mesma militância estará dizendo de seu senador?”. Segundo Jean Wyllys, a imagem de Farias e Malafaia orando lado a lado é uma cena que não pode ser vista como sincera: “A foto da conversão de Lindberg não é só um ‘simulacro’ do real mas, antes, uma simulação descarada. Nela, o mal – a mentira, a enganação, o oportunismo, a desonestidade intelectual, a venda da alma ao diabo – é transparente”.
Política
Homofobia
Defesa de pastor homofóbico constrange PT
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defende Silas Malafaia, processado por incitar violência a gays, e gera reação do grupo LGBT do partido
Causou celeuma, no PT, o apoio manifestado pelo senador petista Lindbergh Farias (RJ) ao pastor Silas Malafaia durante a semana.
A polêmica teve início quando o senador Magno Malta (PR-ES) subiu à tribuna e afirmou, na terça-feira 3, que o Brasil corria o risco de criar “um império homossexual”. Era uma reação ao projeto que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006), hoje em tramitação no Senado. Em sua fala, ele citou como exemplo a “campanha contra o pastor Silas Malafaia”, líder evangélico que está sendo processado por aconselhar os cristãos a “baixar o porrete” e “entrar de pau” sobre os homossexuais que levaram figuras de santos católicos em posições sensuais a uma parada gay em São Paulo.
Em aparte ao discurso do colega capixaba, Lindbergh saiu em defesa do pastor. Disse que a fala de Malafaia havia sido tirada de contexto. Segundo o senador petista, o pastor não queria incitar a violência física, mas apenas usar um termo referente a uma crítica contundente.
“Acho que estão agindo com intolerância contra Malafaia”, disse.
Foi o suficiente para que a coordenadoria nacional LGBT do PT fizesse um alerta a Lindbergh em nota distribuída à imprensa. A nota, assinada pelo coordenador do grupo, Julian Rodrigues, classifica Magno Malta como “pastor fundamentalista”, “ícone do obscurantismo” e “tenaz opositor dos direitos humanos”.
“Para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias, do PT, possuidor de uma bela trajetória de esquerda, de defesa da juventude, da população negra, dos pobres, se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia”, diz a nota.
A fala de Lindbergh, segundo o grupo LGBT, é “grave” por supostamente ignorar a luta dos que tentam impedir, por lei, a incitação à violência contra gays travestida de liberdade religiosa.
O grupo lembra que “a luta de diversos setores dos movimentos sociais é para impedir que Malafaia siga propagando seus conceitos discriminatórios em emissoras de televisão, que são concessões públicas”.
“Discursos homofóbicos de pastores e padres, difundidos nos meios de comunicação de massa armam as mãos que, na sequência, vão agredir e matar milhares de homossexuais e pessoas trans em todo o Brasil, cotidianamente”, diz a nota.
Na mesma semana, CartaCapital publicou um levantamento mostrando que, toda vez que há incitação pública de violência contra minorias, uma onda neonazista é produzida em seguida na internet e nas ruas como reação. (leia mais ).
A nota cita aliados do movimento gay, muitos dos quais eleitos no Rio de Janeiro, e lamenta que o mesmo estado tenha produzido “inimigos” como Malafaia, Anthony Garotinho e Jair Bolsonaro.
“Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador.”
Lindberg Farias vai a culto na ADVEC e recebe oração de Silas Malafaia
por Leiliane Roberta Lopes
A Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) do bairro da Penha, Rio de Janeiro, recebeu neste domingo (13) a visita ilustre do senador Lindeberg Farias (PT-RJ) que participou dos dois cultos e pediu oração ao pastor Silas Malafaia.
Lindberg é candidato do PT para o Governo do Rio de Janeiro, mas durante as reuniões não comentou sobre sua candidatura. Malafaia, como líder da ADVEC, o chamou no púlpito e comentou com os fiéis da igreja que o senador havia lhe defendido diante das acusações de homofobia feita por ativistas gays.
O pastor assembleiano enfrentou diversas acusações por conta de seus posicionamentos em relação ao homossexualismo, por diversas vezes os ativistas do movimento gay tentaram incriminá-lo dizendo que suas opiniões estimulam a violência contra homossexuais e até editaram um vídeo para tentar acusá-lo.
Foi por defendê-lo que Lindberg ganhou a confiança de Malafaia, durante o culto o pastor afirmou que “sabe reconhecer” e que “é grato” com as pessoas que o defendem.
Farias não é o primeiro candidato a buscar o apoio político de Silas Malafaia, o atual governador do Rio, Sérgio Cabral, já buscou este apoio para poder se aproximar dos evangélicos. Mas por conta desta visita de Lindberg, muitos acreditam que o pastor assembleiano irá apoiá-lo.
Pr. Silas comenta nota do PT condenando Lindbergh por lhe defender
Leia com atenção a nota do segmento LGBT do PT e logo após o comentário do Pr. Silas Malafaia:
Nota do setorial nacional LGBT do PT sobre posicionamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Na última terça-feira, 3 de abril, o senador petista pelo Rio de Janeiro, companheiro Lindbergh Farias, fez um aparte ao pronunciamento do representante capixaba naquela Casa, o pastor fundamentalista e senador Magno Malta (PR).
Magno Malta é um dos maiores ícones do obscurantismo, tenaz opositor dos direitos humanos, sobretudo dos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
Em seu pronunciamento, o homofóbico senador faz novamente ataques contra o movimento pelos direitos humanos das pessoas LGBT, propagando fantasias como a existência de um “império homossexual”. Magno Malta também faz a defesa de um dos principais inimigos da cidadania homossexual, o pastor Silas Malafaia, conhecido por incitar a homofobia e por se opor ao PLC 122, que criminaliza práticas discriminatórias contra LGBT.
Para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias, do PT, possuidor de uma bela trajetória de esquerda, de defesa da juventude, da população negra, dos pobres, se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia.
Silas Malafaia está sendo processado pelo Ministério Público Federal por incitar o ódio e a violência contra os homossexuais. Em seu programa semanal, esse pastor obscurantista tem se destacado por sua pregação intolerante contra a população LGBT. É uma prática recorrente.
É preciso acrescentar que Malafaia ameaçou verbalmente e está processando o presidente da maior associação de defesa dos direitos LGBT do Brasil, Toni Reis, da ABGLT. Esse líder cristão fundamentalista é um cancro incrustado na democracia brasileira. A luta de diversos setores dos movimentos sociais é para impedir que Malafaia siga propagando seus conceitos discriminatórios em emissoras de televisão, que são concessões públicas.
A fala do companheiro Lindbergh se torna ainda mais grave por ignorar e desconsiderar o cerne do debate sobre o PLC 122, que é a interdição dos discursos que incitam a violência utilizando-se do pretexto da liberdade religiosa.
Esquece-se o senador Lindbergh que a liberdade de expressão e a liberdade religiosa não estão acima do princípio da igualdade, da dignidade e da não-discriminação. Mais ainda, discursos de ódio não estão sob a proteção da liberdade religiosa ou da liberdade de expressão. Tanto assim, que, no Brasil, o racismo e o anti-semitismo, por exemplo, são crimes.
O velho Marx nos ensinou que as ideias se tornam força material quando penetram nas massas. Discursos homofóbicos de pastores e padres, difundidos nos meios de comunicação de massa armam as mãos que, na sequência, vão agredir e matar milhares de homossexuais e pessoas trans em todo o Brasil, cotidianamente.
O Partido dos Trabalhadores tem resolução Congressual de apoio à criminalização da homofobia e ao casamento civil de homossexuais. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, é relatora do PLC 122, e convocou audiência pública para o próximo dia 15 de maio, justamente para tentar avançar, mais uma vez, na aprovação da criminalização da homofobia. Marta segue as diretrizes do PT. Lindbergh Farias, ao defender o homofóbico Silas Malafaia, se afasta enormemente das posições do nosso Partido.
Importante ressaltar que o Rio de Janeiro é vanguarda no debate e garantia dos direitos LGBT, pois é o estado com mais políticas públicas e maior orçamento para as ações de combate à homofobia. O governador Sérgio Cabral (PMDB) é um dos maiores aliados da cidadania LGBT no Brasil. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) também executa políticas de promoção da cidadania dessa população.
Além disso, Jean Willys (PSOL), o primeiro parlamentar gay defensor da causa é também representante do Rio. Infelizmente, Malafaia, Garotinho e Bolsonaro também fazem carreira política nesse estado.
Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador.
Apelamos para que o companheiro Lindbergh Farias se debruce um pouco mais sobre as posições do Malafaia – incompatíveis com o Estado democrático de direito – e cesse a sua defesa desse senhor, inimigo dos direitos humanos e da população LGBT.
São Paulo, 4 de abril de 2012.
Julian Rodrigues - Coordenador nacional setorial LGBT do PT
Pr. Silas comenta:
Esta nota é uma prova insofismável, irrefutável, de quem são os verdadeiros intolerantes:
1- Ao ver as palavras de Lindbergh, você pode observar a coerência, o equilíbrio do senador Lindbergh em me defender. Em todo instante, de maneira bem clara, ele diz que não apóia violência contra gays, mas, de maneira justa, me defende desta armação dos ativistas gays.
2. Os ativistas gays querem liberdade para xingar e ofender quem eles bem entendem, como fizeram nesta nota ao chamar a mim e o senador Magno Malta de homofóbicos e intolerantes. Como todos sabem, homofobia é uma doença classificada na psiquiatria. Isto é uma ofensa! Agora, se qualquer um chamar os homossexuais de doentes, eles querem processar. Mais uma vez para provar a calúnia e a mentira destes ativistas é que eu desafio esse medíocre – que escreveu a nota do PT – a mostrar qual o dia que eu mandei bater em homossexual? Qual o homossexual que entrou em minha igreja e foi agredido? A verdade é que eles querem me calar, mas maior é o que está comigo do que o que está com eles.
3- O PLC 122 é uma afronta à Constituição, fazendo dos homossexuais um grupo social acima dos demais, para eles terem o direito de processar qualquer um a partir dos que eles julgam ser uma ofensa de caráter filosófico, ideológico ou psicológico. É isto que está no PLC 122. Um absurdo! Uma aberração jurídica!
4- A piada desta nota escrita por este cara de pau do PT, é que os ativistas gays querem comparar o comportamento homossexual à raça. Porque ser negro, branco, amarelo, índio etc… não é uma questão de opção, a pessoa nasce.HOMOSSEXUALISMO É UM COMPORTAMENTO, COMO OUTROS TANTOS COMPORTAMENTOS DO SER HUMANO. NINGUÉM NASCE HOMOSSEXUAL.
5- O que o povo evangélico e a liderança evangélica precisam saber é, como já acontece no Canadá, Inglaterra, e outros países, é proibido pregar contra a prática homossexual e dizer que é pecado. Querem calar a Igreja e colocar pastores na cadeia. Eu não estou nesta luta por interesses mesquinhos ou políticos, mas sim em defesa dos nossos princípios e também dos direitos constitucionais. POVO DE DEUS, LIDERANÇA EVANGÉLICA, ACORDEM!!!
6- Por favor, enviem e-mails ao senador Lindbergh se solidarizando com sua postura justa e democrática:lindbergh.farias@senador.gov.br
Leia com atenção a nota do segmento LGBT do PT e logo após o comentário do Pr. Silas Malafaia:
Nota do setorial nacional LGBT do PT sobre posicionamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Na última terça-feira, 3 de abril, o senador petista pelo Rio de Janeiro, companheiro Lindbergh Farias, fez um aparte ao pronunciamento do representante capixaba naquela Casa, o pastor fundamentalista e senador Magno Malta (PR).
Magno Malta é um dos maiores ícones do obscurantismo, tenaz opositor dos direitos humanos, sobretudo dos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
Em seu pronunciamento, o homofóbico senador faz novamente ataques contra o movimento pelos direitos humanos das pessoas LGBT, propagando fantasias como a existência de um “império homossexual”. Magno Malta também faz a defesa de um dos principais inimigos da cidadania homossexual, o pastor Silas Malafaia, conhecido por incitar a homofobia e por se opor ao PLC 122, que criminaliza práticas discriminatórias contra LGBT.
Para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias, do PT, possuidor de uma bela trajetória de esquerda, de defesa da juventude, da população negra, dos pobres, se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia.
Silas Malafaia está sendo processado pelo Ministério Público Federal por incitar o ódio e a violência contra os homossexuais. Em seu programa semanal, esse pastor obscurantista tem se destacado por sua pregação intolerante contra a população LGBT. É uma prática recorrente.
É preciso acrescentar que Malafaia ameaçou verbalmente e está processando o presidente da maior associação de defesa dos direitos LGBT do Brasil, Toni Reis, da ABGLT. Esse líder cristão fundamentalista é um cancro incrustado na democracia brasileira. A luta de diversos setores dos movimentos sociais é para impedir que Malafaia siga propagando seus conceitos discriminatórios em emissoras de televisão, que são concessões públicas.
A fala do companheiro Lindbergh se torna ainda mais grave por ignorar e desconsiderar o cerne do debate sobre o PLC 122, que é a interdição dos discursos que incitam a violência utilizando-se do pretexto da liberdade religiosa.
Esquece-se o senador Lindbergh que a liberdade de expressão e a liberdade religiosa não estão acima do princípio da igualdade, da dignidade e da não-discriminação. Mais ainda, discursos de ódio não estão sob a proteção da liberdade religiosa ou da liberdade de expressão. Tanto assim, que, no Brasil, o racismo e o anti-semitismo, por exemplo, são crimes.
O velho Marx nos ensinou que as ideias se tornam força material quando penetram nas massas. Discursos homofóbicos de pastores e padres, difundidos nos meios de comunicação de massa armam as mãos que, na sequência, vão agredir e matar milhares de homossexuais e pessoas trans em todo o Brasil, cotidianamente.
O Partido dos Trabalhadores tem resolução Congressual de apoio à criminalização da homofobia e ao casamento civil de homossexuais. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, é relatora do PLC 122, e convocou audiência pública para o próximo dia 15 de maio, justamente para tentar avançar, mais uma vez, na aprovação da criminalização da homofobia. Marta segue as diretrizes do PT. Lindbergh Farias, ao defender o homofóbico Silas Malafaia, se afasta enormemente das posições do nosso Partido.
Importante ressaltar que o Rio de Janeiro é vanguarda no debate e garantia dos direitos LGBT, pois é o estado com mais políticas públicas e maior orçamento para as ações de combate à homofobia. O governador Sérgio Cabral (PMDB) é um dos maiores aliados da cidadania LGBT no Brasil. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) também executa políticas de promoção da cidadania dessa população.
Além disso, Jean Willys (PSOL), o primeiro parlamentar gay defensor da causa é também representante do Rio. Infelizmente, Malafaia, Garotinho e Bolsonaro também fazem carreira política nesse estado.
Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador.
Apelamos para que o companheiro Lindbergh Farias se debruce um pouco mais sobre as posições do Malafaia – incompatíveis com o Estado democrático de direito – e cesse a sua defesa desse senhor, inimigo dos direitos humanos e da população LGBT.
São Paulo, 4 de abril de 2012.
Julian Rodrigues - Coordenador nacional setorial LGBT do PT
Pr. Silas comenta:
Esta nota é uma prova insofismável, irrefutável, de quem são os verdadeiros intolerantes:
1- Ao ver as palavras de Lindbergh, você pode observar a coerência, o equilíbrio do senador Lindbergh em me defender. Em todo instante, de maneira bem clara, ele diz que não apóia violência contra gays, mas, de maneira justa, me defende desta armação dos ativistas gays.
2. Os ativistas gays querem liberdade para xingar e ofender quem eles bem entendem, como fizeram nesta nota ao chamar a mim e o senador Magno Malta de homofóbicos e intolerantes. Como todos sabem, homofobia é uma doença classificada na psiquiatria. Isto é uma ofensa! Agora, se qualquer um chamar os homossexuais de doentes, eles querem processar. Mais uma vez para provar a calúnia e a mentira destes ativistas é que eu desafio esse medíocre – que escreveu a nota do PT – a mostrar qual o dia que eu mandei bater em homossexual? Qual o homossexual que entrou em minha igreja e foi agredido? A verdade é que eles querem me calar, mas maior é o que está comigo do que o que está com eles.
3- O PLC 122 é uma afronta à Constituição, fazendo dos homossexuais um grupo social acima dos demais, para eles terem o direito de processar qualquer um a partir dos que eles julgam ser uma ofensa de caráter filosófico, ideológico ou psicológico. É isto que está no PLC 122. Um absurdo! Uma aberração jurídica!
4- A piada desta nota escrita por este cara de pau do PT, é que os ativistas gays querem comparar o comportamento homossexual à raça. Porque ser negro, branco, amarelo, índio etc… não é uma questão de opção, a pessoa nasce.HOMOSSEXUALISMO É UM COMPORTAMENTO, COMO OUTROS TANTOS COMPORTAMENTOS DO SER HUMANO. NINGUÉM NASCE HOMOSSEXUAL.
5- O que o povo evangélico e a liderança evangélica precisam saber é, como já acontece no Canadá, Inglaterra, e outros países, é proibido pregar contra a prática homossexual e dizer que é pecado. Querem calar a Igreja e colocar pastores na cadeia. Eu não estou nesta luta por interesses mesquinhos ou políticos, mas sim em defesa dos nossos princípios e também dos direitos constitucionais. POVO DE DEUS, LIDERANÇA EVANGÉLICA, ACORDEM!!!
6- Por favor, enviem e-mails ao senador Lindbergh se solidarizando com sua postura justa e democrática:lindbergh.farias@senador.gov.br
LBGT do PT critica Lindbergh Farias por apoiar pastor Silas Malafaia
A Folha On Line, noticiou hoje que o setor LBGT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) do PT, divulgou uma nota ontem (5 de abril) criticando o senador petista, Lindbergh Farias (PT/RJ), por ter defendido em plenário o pastor Silas Malafaia na última terça-feira ao comentar discurso do senador Magno Malta (PR/ES) no qual ele criticava ação do Ministério Público Federal em São Paulo contra o pastor.
A nota do setorial LBGT do PT, assinada por Julian Rodrigues, entre outras coisas diz o seguinte:
"(Lindbergh) se afasta enormemente das posições do partido"
"Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador"
E apela para que Lindbergh "se debruce um pouco mais sobre as posições do Malafaia" que seriam "incompatíveis com o Estado democrático de direito"
Rodrigues diz, ainda, esperar que Lindbergh não tenha resolvido "se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, inimigos dos direitos humanos"
E que "A fala do companheiro Lindbergh se torna ainda mais grave por ignorar e desconsiderar o cerne do debate sobre o PLC 122, que é a interdição dos discursos que incitam a violência utilizando-se do pretexto da liberdade religiosa"
A Procuradoria pede a retratação de Malafaia por um discurso considerado homofóbico feito em julho de 2011 no programa "Vitória em Cristo".
O pastor falava sobre a Marcha para Jesus e a Parada Gay, eventos que aconteceram em junho em São Paulo, e disse que a Igreja Católica deveria "baixar o porrete" em participantes da Parada Gay que "ridicularizaram símbolos da Igreja Católica". "É para a Igreja Católica 'entrar de pau' em cima desses caras, sabe? 'Baixar o porrete' em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha", afirma o pastor no programa.
Lindbergh disse, no plenário, que não considerou a expressão "entrar de pau" uma maneira de incitar a violência física contra os homossexuais, como argumenta o Ministério Público. Ao afirmar que leu todo o processo contra o pastor, Lindbergh disse que houve intolerância com Malafaia.
"Eu não vi em nenhum momento, li com atenção, nenhuma incitação a esse "cair de pau" como agressão física. Não aceito nenhuma tipo de discriminação contra homossexual e nenhum tipo de violência. Existe violência, sim, neste país pelas pessoas serem, simplesmente, homossexuais. Mas acho sinceramente que, neste caso do pastor Silas Malafaia houve intolerância com o pastor e quero aqui trazer a minha solidariedade a ele", disse o petista no plenário.
O PT apóia a PLC 122 que criminaliza a homofobia e as idéias filosóficas contra homossexualismo, ponto em que o pastor Silas Malafaia é contra pois acredita que esta lei criaria cidadãos mais privilegiados que outros, pois poderia criticar comportamento de políticos, padres, pastores entre outros e não se poderia criticar comportamento homossexual.
Esta não é a primeira vez em que integrantes do PT se posicionam contra evangélicos, em fevereiro, a coluna de Reinaldo Azevedo da Revista Veja, noticiava que o secretário-geral da presidência da república, Gilberto Carvalho disse no Fórum Social de Porto Alegre que “É preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes!” e que segundo o colunista, seria uma forma de anular as lideranças evangélicas, o que acabou em pedido de desculpas por parte do secretário a bancada evangélica após a presidente Dilma se manifestar dizendo que esta posição não seria a posição do governo. (leia aqui).
O pastor Silas Malafaia, apresentará neste sábado (7) um programa especial onde estará falando do que chamou de "Ditadura Gay". (Veja mais informações aqui).
A Folha On Line, noticiou hoje que o setor LBGT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) do PT, divulgou uma nota ontem (5 de abril) criticando o senador petista, Lindbergh Farias (PT/RJ), por ter defendido em plenário o pastor Silas Malafaia na última terça-feira ao comentar discurso do senador Magno Malta (PR/ES) no qual ele criticava ação do Ministério Público Federal em São Paulo contra o pastor.
A nota do setorial LBGT do PT, assinada por Julian Rodrigues, entre outras coisas diz o seguinte:
"(Lindbergh) se afasta enormemente das posições do partido""Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador"E apela para que Lindbergh "se debruce um pouco mais sobre as posições do Malafaia" que seriam "incompatíveis com o Estado democrático de direito"Rodrigues diz, ainda, esperar que Lindbergh não tenha resolvido "se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, inimigos dos direitos humanos"E que "A fala do companheiro Lindbergh se torna ainda mais grave por ignorar e desconsiderar o cerne do debate sobre o PLC 122, que é a interdição dos discursos que incitam a violência utilizando-se do pretexto da liberdade religiosa"
A Procuradoria pede a retratação de Malafaia por um discurso considerado homofóbico feito em julho de 2011 no programa "Vitória em Cristo".
O pastor falava sobre a Marcha para Jesus e a Parada Gay, eventos que aconteceram em junho em São Paulo, e disse que a Igreja Católica deveria "baixar o porrete" em participantes da Parada Gay que "ridicularizaram símbolos da Igreja Católica". "É para a Igreja Católica 'entrar de pau' em cima desses caras, sabe? 'Baixar o porrete' em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha", afirma o pastor no programa.
Lindbergh disse, no plenário, que não considerou a expressão "entrar de pau" uma maneira de incitar a violência física contra os homossexuais, como argumenta o Ministério Público. Ao afirmar que leu todo o processo contra o pastor, Lindbergh disse que houve intolerância com Malafaia.
"Eu não vi em nenhum momento, li com atenção, nenhuma incitação a esse "cair de pau" como agressão física. Não aceito nenhuma tipo de discriminação contra homossexual e nenhum tipo de violência. Existe violência, sim, neste país pelas pessoas serem, simplesmente, homossexuais. Mas acho sinceramente que, neste caso do pastor Silas Malafaia houve intolerância com o pastor e quero aqui trazer a minha solidariedade a ele", disse o petista no plenário.
O PT apóia a PLC 122 que criminaliza a homofobia e as idéias filosóficas contra homossexualismo, ponto em que o pastor Silas Malafaia é contra pois acredita que esta lei criaria cidadãos mais privilegiados que outros, pois poderia criticar comportamento de políticos, padres, pastores entre outros e não se poderia criticar comportamento homossexual.
Esta não é a primeira vez em que integrantes do PT se posicionam contra evangélicos, em fevereiro, a coluna de Reinaldo Azevedo da Revista Veja, noticiava que o secretário-geral da presidência da república, Gilberto Carvalho disse no Fórum Social de Porto Alegre que “É preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes!” e que segundo o colunista, seria uma forma de anular as lideranças evangélicas, o que acabou em pedido de desculpas por parte do secretário a bancada evangélica após a presidente Dilma se manifestar dizendo que esta posição não seria a posição do governo. (leia aqui).
O pastor Silas Malafaia, apresentará neste sábado (7) um programa especial onde estará falando do que chamou de "Ditadura Gay". (Veja mais informações aqui).
O pastor Silas Malafaia, apresentará neste sábado (7) um programa especial onde estará falando do que chamou de "Ditadura Gay". (Veja mais informações aqui).
sábado, 19 de outubro de 2013
Evangélicos nas tramas da política no Rio de Janeiro: Lindbergh Farias no altar do pastor Silas Malafaia
Foto: Facebook/Silas Malafaia
O candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro senador Lindbergh Farias, de olho no eleitorado evangélico, tem avançado na parceria com o pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo Silas Malafaia. Já em setembro de 2013, uma nota neste espaço já havia informado que o petista havia levado o pastor Sóstenes Cavalcante, coordenador de eventos do pastor Malafaia que deverá concorrer a uma vaga na Câmara Federal pelo PSD, para trabalhar em seu gabinete para que ele intermediasse encontros de Farias com lideranças evangélicas.
No domingo, 13 de outubro, as mídias religiosas noticiaram a visita do senador à sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. O pastor Silas Mafalaia chamou o parlamentar ao púlpito e orou por ele. Além disso, o pastor expressou sua gratidão pela defesa dele feita por Lindbergh Farias contra a acusação de homofobia realizada por ativistas gays. A aliança Farias-Malafaia gerou críticas nas mídias digitais tanto ao senador quanto ao pastor da parte de seus pares.
Texto do deputado federal ativista LGBT Jean Willys, publicado no site da revista Carta Capital, intitulado "A transparência do mal" tece duras críticas à aproximação entre o senador e o pastor com afirmações como: "Lindberg decidiu pôr a alma à venda em busca de força para sua empreitada".
O deputado federal da Bancada Evangélica e pré-candidato a governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, publicou em seu blog um texto em que desaprova a postura de Lindbergh Farias. Com o título "A maior enganação da política do Rio de Janeiro", o texto de Garotinho denuncia: "Acho incrível que a imprensa do Rio de Janeiro, que na época em que eu era governador, me acusava de misturar política com religião, só porque eu frequentava o culto dominical da minha Igreja Presbiteriana, não fala nada dessa falsa transformação do senador Lindbergh Farias (PT). Todo mundo no meio político do Rio sabe perfeitamente que Lindbergh não é evangélico e sempre defendeu posições que não têm nada a ver com os princípios cristãos. Mas para ganhar votos, Lindbergh agora finge-se de evangélico para enganar o povo. Se isso não é enganação e não é misturar política com religião, então o que é?".
No página do pastor Silas Malafaia no Facebook, foi possível ler mensagens como essas:
No seu site Verdade Gospel, o pastor Silas Malafaia publicou os seguintes comentários quanto ao caso e, com a linguagem que lhe é característica, concluiu com ataque a Anthony Garotinho.
Quero tecer alguns comentários sobre a visita de Lindbergh Farias à igreja que sou pastor:
1) Lindbergh esteve em dois cultos da nossa igreja neste último domingo (13). Não deu uma palavra se quer, tampouco sentou no púlpito.
2) Tenho aprendido com a Bíblia o que está escrito em 1 Timóteo 2 1-3: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”.
Qualquer autoridade que chegar na minha igreja, eu gostando ou não, faço uma oração por ela. Aprendi a honrar e obedecer protocolos.
3) Nós, evangélicos, temos que entender que na época das eleições cada um vota em quem quiser. Depois que se ganha, mesmo que não seja o meu candidato, pela Bíblia, como cristão, tenho que interceder por ele. Se o governador Sérgio Cabral chegar na minha igreja (diga-se de passagem que eu não tenho nada com ele e quero distância dele), sou obrigado a interceder e honrá-lo. Que tipo de cristão somos nós?
4) Lindbergh não esteve na minha igreja como evangélico, e na verdade nunca ouvi ele dizer que era. Mas alguns que se dizem cristãos e estão na política, põem em seus blogs e sites inverdades. Deviam aprender com Jesus que diz que a mentira é do diabo (João 8.44).
5) Aprendi também com a Bíblia que uma das coisas mais importantes da vida cristã é a gratidão. Quando o ativismo gay me denunciou de maneira caluniosa ao Ministério Público Federal, tirando o senador Magno Malta que é evangélico, foi Lindbergh Farias que me defendeu na tribuna do senado contra essa aberração, e lá existem outros senadores evangélicos que ficaram quietinhos. Por essa posição, Lindbergh “apanhou” um bocado do PT. É por isso que digo que voto em pessoas e não em partidos.
6) Para finalizar, mais uma vez reitero, Lindbergh Farias não deu uma palavra na minha igreja, não sentou no púlpito, não fiz nenhuma insinuação de pedir votos pra ele, simplesmente orei e intercedi por ele e pela sua família.
TEM POLÍTICO DITO EVANGÉLICO POR AÍ QUE PERDEU UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE FICAR QUIETO E PARAR DE ESCREVER ASNEIRA.
A religião nas tramas da política
O atual governador do RJ, Sérgio Cabral (PMDB), já teria também buscado o apoio de líderes cristãos para expandir seu eleitorado. Atuantes evangélicos no Executivo e no Legislativo tradicionalmente não são relacionados ao PT, optando por legendas como o Partido Social Cristão (PSC). O pastor Sóstenes Cavalcante, assessor de Silas Malafaia e de Lindbergh Farias, filiou-se ao Partido Social Democrático, dos quais são deputados os pastores Samuel Malafaia (PSD-RJ) e Índio da Costa (PSD-RJ). A Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo anunciou a aderência política do seu pastor com o o objetivo de "contribuir com a expansão da legenda na defesa dos valores morais, da família e da vida". Cavalcante, quando da filiação em agosto de 2013, declarou: “O povo já tem demonstrado sua insatisfação com os políticos e com os partidos de maneira geral. É por isso que, entendo, nasceu o PSD, um partido novo que veio para mostrar uma nova proposta à sociedade de uma verdadeira democracia e de uma sociedade mais justa. É para o povo que nasceu o PSD e isso me chamou a atenção e agora faço parte da família PSD”, disse o pastor.
No entanto, apesar da opção pelo PSD para os candidatos da Igreja Vitória em Cristo e das pesadas críticas ao PT, de quem se declara inimigo, o líder da Igreja pastor Silas Malafaia revela apoio a Lindbergh Farias, que não o recusa, pelo contrário, o que não deixa dúvida quanto ao lugar da religião nas tramas da política.
Farias começou sua trajetória política como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), liderando a campanha conhecida como cara-pintadas em 1992, que levou ao impeachment do então Presidente da República Fernando Collor de Mello. Sempre atuou em partidos de esquerda, como o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Nos anos 2000 filiou-se ao PT e foi eleito prefeito de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), antes de ocupar seu atual posto no Senado Federal e agora recebe oração no altar da igreja do pastor Silas Malafaia, inimigo do seu partido.
Fontes: Verdade Gospel, Christian Post, Gospel Hoje, Blog do Garotinho, Carta Capital, com a colaboração de Gilmar Caetano Tomáz.
Foto: Facebook/Silas Malafaia |
No domingo, 13 de outubro, as mídias religiosas noticiaram a visita do senador à sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. O pastor Silas Mafalaia chamou o parlamentar ao púlpito e orou por ele. Além disso, o pastor expressou sua gratidão pela defesa dele feita por Lindbergh Farias contra a acusação de homofobia realizada por ativistas gays. A aliança Farias-Malafaia gerou críticas nas mídias digitais tanto ao senador quanto ao pastor da parte de seus pares.
Texto do deputado federal ativista LGBT Jean Willys, publicado no site da revista Carta Capital, intitulado "A transparência do mal" tece duras críticas à aproximação entre o senador e o pastor com afirmações como: "Lindberg decidiu pôr a alma à venda em busca de força para sua empreitada".
O deputado federal da Bancada Evangélica e pré-candidato a governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, publicou em seu blog um texto em que desaprova a postura de Lindbergh Farias. Com o título "A maior enganação da política do Rio de Janeiro", o texto de Garotinho denuncia: "Acho incrível que a imprensa do Rio de Janeiro, que na época em que eu era governador, me acusava de misturar política com religião, só porque eu frequentava o culto dominical da minha Igreja Presbiteriana, não fala nada dessa falsa transformação do senador Lindbergh Farias (PT). Todo mundo no meio político do Rio sabe perfeitamente que Lindbergh não é evangélico e sempre defendeu posições que não têm nada a ver com os princípios cristãos. Mas para ganhar votos, Lindbergh agora finge-se de evangélico para enganar o povo. Se isso não é enganação e não é misturar política com religião, então o que é?".
No página do pastor Silas Malafaia no Facebook, foi possível ler mensagens como essas:
Quero tecer alguns comentários sobre a visita de Lindbergh Farias à igreja que sou pastor:
1) Lindbergh esteve em dois cultos da nossa igreja neste último domingo (13). Não deu uma palavra se quer, tampouco sentou no púlpito.
2) Tenho aprendido com a Bíblia o que está escrito em 1 Timóteo 2 1-3: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”.
Qualquer autoridade que chegar na minha igreja, eu gostando ou não, faço uma oração por ela. Aprendi a honrar e obedecer protocolos.
3) Nós, evangélicos, temos que entender que na época das eleições cada um vota em quem quiser. Depois que se ganha, mesmo que não seja o meu candidato, pela Bíblia, como cristão, tenho que interceder por ele. Se o governador Sérgio Cabral chegar na minha igreja (diga-se de passagem que eu não tenho nada com ele e quero distância dele), sou obrigado a interceder e honrá-lo. Que tipo de cristão somos nós?
4) Lindbergh não esteve na minha igreja como evangélico, e na verdade nunca ouvi ele dizer que era. Mas alguns que se dizem cristãos e estão na política, põem em seus blogs e sites inverdades. Deviam aprender com Jesus que diz que a mentira é do diabo (João 8.44).
5) Aprendi também com a Bíblia que uma das coisas mais importantes da vida cristã é a gratidão. Quando o ativismo gay me denunciou de maneira caluniosa ao Ministério Público Federal, tirando o senador Magno Malta que é evangélico, foi Lindbergh Farias que me defendeu na tribuna do senado contra essa aberração, e lá existem outros senadores evangélicos que ficaram quietinhos. Por essa posição, Lindbergh “apanhou” um bocado do PT. É por isso que digo que voto em pessoas e não em partidos.
6) Para finalizar, mais uma vez reitero, Lindbergh Farias não deu uma palavra na minha igreja, não sentou no púlpito, não fiz nenhuma insinuação de pedir votos pra ele, simplesmente orei e intercedi por ele e pela sua família.
TEM POLÍTICO DITO EVANGÉLICO POR AÍ QUE PERDEU UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE FICAR QUIETO E PARAR DE ESCREVER ASNEIRA.
A religião nas tramas da política
1) Lindbergh esteve em dois cultos da nossa igreja neste último domingo (13). Não deu uma palavra se quer, tampouco sentou no púlpito.
2) Tenho aprendido com a Bíblia o que está escrito em 1 Timóteo 2 1-3: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”.
Qualquer autoridade que chegar na minha igreja, eu gostando ou não, faço uma oração por ela. Aprendi a honrar e obedecer protocolos.
3) Nós, evangélicos, temos que entender que na época das eleições cada um vota em quem quiser. Depois que se ganha, mesmo que não seja o meu candidato, pela Bíblia, como cristão, tenho que interceder por ele. Se o governador Sérgio Cabral chegar na minha igreja (diga-se de passagem que eu não tenho nada com ele e quero distância dele), sou obrigado a interceder e honrá-lo. Que tipo de cristão somos nós?
4) Lindbergh não esteve na minha igreja como evangélico, e na verdade nunca ouvi ele dizer que era. Mas alguns que se dizem cristãos e estão na política, põem em seus blogs e sites inverdades. Deviam aprender com Jesus que diz que a mentira é do diabo (João 8.44).
5) Aprendi também com a Bíblia que uma das coisas mais importantes da vida cristã é a gratidão. Quando o ativismo gay me denunciou de maneira caluniosa ao Ministério Público Federal, tirando o senador Magno Malta que é evangélico, foi Lindbergh Farias que me defendeu na tribuna do senado contra essa aberração, e lá existem outros senadores evangélicos que ficaram quietinhos. Por essa posição, Lindbergh “apanhou” um bocado do PT. É por isso que digo que voto em pessoas e não em partidos.
6) Para finalizar, mais uma vez reitero, Lindbergh Farias não deu uma palavra na minha igreja, não sentou no púlpito, não fiz nenhuma insinuação de pedir votos pra ele, simplesmente orei e intercedi por ele e pela sua família.
TEM POLÍTICO DITO EVANGÉLICO POR AÍ QUE PERDEU UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE FICAR QUIETO E PARAR DE ESCREVER ASNEIRA.
A religião nas tramas da política
O atual governador do RJ, Sérgio Cabral (PMDB), já teria também buscado o apoio de líderes cristãos para expandir seu eleitorado. Atuantes evangélicos no Executivo e no Legislativo tradicionalmente não são relacionados ao PT, optando por legendas como o Partido Social Cristão (PSC). O pastor Sóstenes Cavalcante, assessor de Silas Malafaia e de Lindbergh Farias, filiou-se ao Partido Social Democrático, dos quais são deputados os pastores Samuel Malafaia (PSD-RJ) e Índio da Costa (PSD-RJ). A Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo anunciou a aderência política do seu pastor com o o objetivo de "contribuir com a expansão da legenda na defesa dos valores morais, da família e da vida". Cavalcante, quando da filiação em agosto de 2013, declarou: “O povo já tem demonstrado sua insatisfação com os políticos e com os partidos de maneira geral. É por isso que, entendo, nasceu o PSD, um partido novo que veio para mostrar uma nova proposta à sociedade de uma verdadeira democracia e de uma sociedade mais justa. É para o povo que nasceu o PSD e isso me chamou a atenção e agora faço parte da família PSD”, disse o pastor.
No entanto, apesar da opção pelo PSD para os candidatos da Igreja Vitória em Cristo e das pesadas críticas ao PT, de quem se declara inimigo, o líder da Igreja pastor Silas Malafaia revela apoio a Lindbergh Farias, que não o recusa, pelo contrário, o que não deixa dúvida quanto ao lugar da religião nas tramas da política.
Farias começou sua trajetória política como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), liderando a campanha conhecida como cara-pintadas em 1992, que levou ao impeachment do então Presidente da República Fernando Collor de Mello. Sempre atuou em partidos de esquerda, como o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Nos anos 2000 filiou-se ao PT e foi eleito prefeito de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), antes de ocupar seu atual posto no Senado Federal e agora recebe oração no altar da igreja do pastor Silas Malafaia, inimigo do seu partido.
Fontes: Verdade Gospel, Christian Post, Gospel Hoje, Blog do Garotinho, Carta Capital, com a colaboração de Gilmar Caetano Tomáz.
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